No dia 20 de fevereiro de 1967 nascia à maior estrela que o
mundo já viu, o problema foi à estrela não suportar o próprio brilho. Nesse dia
nascia Kurt Donald Cobain, o homem que separou uma geração do anonimato para um
grito de revolução, de uma geração se ligar na outra por um simples fato, de
tocar uma música. Nascido na cidade de Aberdeen, Washington, Kurt já nasceu com
uma figura mostrando a arte para ele desde o seu inicio, tudo foi pela sua avó
que era uma artista profissional, assim ensinando o seu neto de como a arte
pode ser o caminho mais bonito de seguir a vida. Pouco tempo após nascer, perto
dos quatro anos de idade Kurt já começava a cantarolar algumas músicas e a
tocar piano, juntamente de seu humor sempre com um astral sempre alto. Mas anos
após isso vem o divorcio de seus pais, foi à gota da água para tornar ele um
cara totalmente ao contrario do que era até aquele dia. Um menino mais recluso
e anti social, sentindo bem mais do que sentia em outras épocas, e sendo um
jovem desafiador como não era de costume dele ser. Anos se passaram, com
diversos problemas familiares, diversos problemas dele com ele mesmo, e o maior
problema para ele como sempre, era como o peso do mundo pesava nele mesmo. Até
o seu encontro em um dia casual com seu amigo Krist em que fundaram o nada mais
nada menos que o Nirvana. Anos passando e a banda não fazia o então sucesso que
Kurt almejava que era conseguir viver de seu som mais puro e underground que
pudesse ser, mas em um desafeto com o baterista que tinha na banda, surge Dave
grohl, que não é preciso explicar quem é, e começa o estrelato do Nirvana. Dois
anos após a entrada de Dave, a banda lança o álbum Nevermind, que explodiu e
fez com que a banda realmente fosse conhecida, mas para o interior de Kurt, foi
exposição demais. Kurt acima de tudo era um artista, era um mago na arte de
escrever e compor canções, mas de alguma forma toda a exposição que ele vinha
sofrendo, tantos tablóides criados, tanta gente inventando ou aumentando
simples atos da vida dele foi fazendo com ele ficasse mais cheio do que o
normal. O começo do fim de Kurt se iniciou em Roma, foi no começo de 1994 em
uma turnê que a banda vinha fazendo. No seu quarto ele teve uma overdose de
champagne com uma aspirina de relaxante muscular. Nesse momento todos da banda
e familiares já tinham quase certeza que ele não iria sobreviver, mas depois de
ser internado conseguiu vencer e foi liberado para sua casa em Seattle. Depois
de um mês aconteceu o fim dessa estrela, Kurt foi encontrado com o corpo
estirado ao chão e uma arma apontada para seu queixo, além de vestígios de
heroína e outras coisas. Esse poderia ser o fim de um músico qualquer, e
dificilmente eu estaria aqui escrevendo sobre ele no dia em que ele completaria
48 anos de vida, mas ele foi além de músico e além de uma simples pessoa. Kurt
com seus cabelos loiros e olhos azuis, físico de um rapaz normal de vinte e
poucos anos, mas tinha uma mente genial ao mesmo tempo de perturbada. Criador
de uma geração de fãs, e até mesmo de quem tem um receio de ouvir o respeita de
uma forma ou de outra. Um amigo amável como podemos ver em diversas entrevistas
que vemos de seus companheiros de banda Dave e o Krist, além de seus amigos
mais íntimos, aqueles no qual não foram ao auge com ele. Essa é apenas uma
carta de admiração para um dos maiores revolucionários da mente humana, sem
precisar de ciência nem de nada, apenas de uma caneta e seu papel, um violão e
suas cordas, o som que ele fez, fez com que eu e diversas pessoas próximas,
sermos mais perceptivas a tudo ao nosso redor. Torço para que o mundo nos traga
mais pessoas como ele, mas que não deixe com que o peso do mundo atrapalhe na
genialidade de sua mente. Isso foi escrito com o maior amor por sua história,
para a maior estrela que se apagou a anos atrás, para a maior pessoa que este
mundo já recebeu, para o maior sensitivo musical, para Kurt Cobain.
Matheus Hodniuk.
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