Conhecem a banda de Curitiba a Tropical doom? Não? Então
abaixo um resumo feito por um integrante da banda, bem detalhado sobre o que a
banda é em si, e o que eles querem transmitir para nós:
Por João Farah (vocal/baixo)
“Na verdade a Tropical Doom começou bem despretensiosa
mesmo. Conheci o Rodrigo (guitarra) no começo do ano passado, conversamos um
pouco sobre som e notamos que curtíamos mais ou menos as mesmas coisas. Eu
tenho um home studio aqui na minha casa super humilde e o trouxe pra conhecer.
Sentamos pra começar a mexer em alguns timbres e saiu uma musica inteira (a
afica 6 do disco, Knees). A partir dai ficamos empolgado com o resultado e com
menos de dois meses já estávamos com praticamente todas as músicas compostas. O
processo sempre é o mesmo, o Rodrigo geralmente apresenta um riff e escreve uma
letra, pois ele morou fora ele tem o inglês muito fluente. Mas tem letras
minhas no disco que ele participa e apresentei alguns riffs também, é um processo
bem colaborativo mesmo. A partir disso eu bolo uma melodia pro vocal e uma
linha de baixo e vamos compondo os outros instrumentos juntos a banda inteira,
no ensaio. Depois do disco já mais estruturado, chamei o Serjão (que é exímio
guitarrista no palco e no estúdio) pras outras guitarras e o Pedro pra assumir
a bateria, os dois já tocavam comigo em uma banda daqui de Curitiba. Depois
entramos em estúdio pra ensaiar e as músicas foram tomando mais forma com a
contribuição de todos. A gravação do disco engajamos uma filosofia bem garagem
mesmo. Utilizamos os mesmo timbres do ao vivo, a mesma pegada. Quase tudo foi
no primeiro take. O super competente Thiago Trosso gravou e produziu e ele tem
dessas de expor muito mais a alma do que a técnica pros ouvidos das pessoas.
Nos entendemos muito bem. Sobre influências, Black Sabbath e Queens of the
Stone Age são uma unanimidade entre a banda. O Rodrigo curte uns sons bastante
psicodélicos mais modernos e uns stoners atuais. Serjão e Pedro dentro do rock
são apreciadores gerais de tudo. E eu, apesar de ser super fã da psicodelia dos
anos 70, sou mais chegado numa pauleira brutal, um Death metal, Grind, esses
sons mais agressivos. Na verdade nosso som é uma mistureba de tudo que a gente
escuta.”
Gostou do estilo que a banda é? Então você tem de escutar o
som dos caras, o link está aqui embaixo, e futuramente vai rolar os cinco
motivos de escutar o disco!
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