No último fim de semana rolou o Cottonet Clube Jam Sessions,
e contou com a participação das ilustres bandas Corona Kings e Stolen byrds,
nada mais justo por serem das melhores bandas autorais da região, porque não do
mundo. Abaixo vou descrever os detalhes de cada banda e como rolou essa noite
de arrepiar.
Iniciou com uma mescla das duas bandas a mil por hora com
covers de Queen, Pink Floyd entre diversas outras bandas que era dita por eles
as influencias que eles levam junto até hoje nos seus sons, nas suas raízes.
Durou média de quatro músicas esse inicio do cover com a mescla de bandas e
depois veio a banda com a formação original para começar tudo.
Corona Kings – Foi a primeira a começar e mandar o som
autoral, por nunca ter os visto tocarem ao vivo, desde a época do primeiro
disco, até sobre o novo a curiosidade e a expectativa estava muito mas muito
alta. E começando a primeira música do último disco lançado a “Dreamer”, já me
mostrou que valeu toda a espera que os caras mandam muito bem, em seguida
vieram com os clássicos do primeiro disco como “Circle” e seguido de músicas do
novo disco que estão ótimas de se escutar. A banda ao vivo tem uma
enorme
sincronia desde a bateria com o Antonio que parece que quer destruir de tanta
vontade de tocar, até as linhas do baixo feitas pelo Murilo, que é o mais novo
integrante da banda. Foi uma apresentação pra lá de arrepiante, em um teatro
que já tem toda aquela cara de coisa séria, os caras mandaram um espetáculo
além de um show em si de música, Caique sabe conduzir muito bem o show
interagindo com o público, tocando e cantando o seu Maximo, e o Felipe e o
Endrigo ali mantendo a música alta e clara pra você se empolgar a cada segundo
da música. Foi um show que valeu cada esforço pra se ver, eles são um conjunto
de qualidades que deixa a banda além de boa ter uma energia super alta de ver
ao vivo.
Stolen Byrds – Após os caras da Corona teve mais uma mescla
em alguns covers e depois veio a Stolen pra tocar em sua formação original. De
inicio já me lembro do show que já tinha visto dos caras e de toda energia que
eu senti e absorvi, pensei que seria a mesma coisa, eu me enganei. Não pensei
que por estar enganado foi ruim, pelo contrario, foi o dobro de sentimentos que
rolou ao ver esses caras no palco de novo, teve muito mais energia além de
muito mais história. A banda é aquele tipo de banda que você olha e não sabe
como não é mais reconhecida do que ela já é, a única coisa que me vem de
resposta é tempo, e que ainda vão sim atingir o auge e se tornar das maiores
bandas brasileiras juntamente com a Corona. Volto a ver a apresentação e noto
em como o Edwards tem das vozes mais diferentes que eu já vi no Brasil e
porque
não no mundo? É uma mistura de agudo com grave é difícil de identificar, só
identifico que é muito f***! Além de o cara ser o condutor perfeito da banda,
sabe manter o público ali de olhos abertos e ouvidos aguçados escutando o que
ta rolando ali atrás dele, ao mesmo tempo tem os mantedores do ritmo da música
que são o Bruninho na bateria e o “Aj” Adilson no baixo, que mantém o ritmo e
dita quando o negocio ta pra explodir, e pra acelerar tudo tem o Guz fazendo um
som perfeito na guitarra junto com as outras diversidades da banda, e por fim
vem o João Manoel solando na guitarra tudo que vem pela frente, fazendo você
ter de mil a um milhão de arrepios em segundos. A banda tocou algumas músicas
que aparenta vir no próximo disco, e vendo ao vivo só deixou com vontade de
esse disco ficar pronto pra ontem, porque eles conseguiram captar tudo que
faltava do disco anterior, e acrescentar e deixar músicas pra lá de incríveis.
Por fim fizeram mais uma mescla, e essa teve uma
rotatividade de integrantes a todo momento, que até no final estavam quase
todos no palco mandando covers de diversas bandas, mas a que teve o ápice foi a
“Dream On” do Aerosmith, a música foi tão bem tocada, tão bem executada, e
principalmente tão bem cantada pelo Edwards que levemente você sentia que era o
próprio Aerosmith ali tocando a sua frente, foi sensacional! E assim foi a
vivendo a música no Cottonet Clube Jam Sessions com as bandas Corona Kings e
Stolen Byrds, espero que consigam sentir o que sentimos nessa Jam, fiquem em
paz!
Matheus Hodniuk.
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