Para iniciar a matéria, ela será redigida diretamente aos
felizardos do dia seis de abril de dois mil e dezenove, e quem esteve la e
sentiu tanta emoção com o desenrolar do dia como eu, venha e se aventure nessas
palavras. Achei injusto tentar falar dos outros dias onde não estive presente,
certo ou errado, a matéria é sobre a minha vivencia, as minhas peculiaridades e
experiências. Here we go?
“O Lolla sempre foi em minha visão o festival mais democrático
que podemos ter no nosso país em questão de amplitude musical e de todas as
tribos que podem ali estar presente, digo por duas visões de anos diferente que
la estive, sempre saio com a cabeça virada de uma forma imensamente
positiva! A forma como ele é proporcionado e todas as questões organizacionais
de palcos e tudo mais, de certa forma forçando a mistura de todos os povos, do
metal ao mpb, o respeito por todos os gêneros, isso é lindo e mega importante
ainda mais em nossa geração e pelo que andamos vendo em nossa nação! Tendo dito
isso vamos as músicas, o primeiro show em que me situei e fiquei ali para
apreciar foi do Liniker e os caramelows, que nunca havia parado realmente para
escutar, e tive uma surpresa gigantesca ao ver o show e em como a energia da
banda flui de uma forma magica e natural, é pesado como um riff de metal mas
com uma calmaria profunda que te penetra, além da voz surreal do Liniker que
atingi escalas que não há como entender, foi uma atração lindíssima de se ver!
Depois de algum tempo em meio aos rodeios que todos fazem no festival andando
pra la e pra ca, veio um balde gigantesco de água fria, por questões climáticas
o festival foi interrompido no meio da tarde com chance de não haver mais
apresentações alguma, ou seja, bandas que sonhei em ver não veria naquele dia!
Saindo de cabeça baixa, indo na saída de emergência mais devagar do universo, a
chuva delineava meu rosto e eu não entendia absolutamente nada, só uma enorme
revolta dentro de mim. Passando um tempo chegando perto do portão de saída ouvi
gritos de onde fecharam o portão la dos palcos, e um “MEU DEUS VAI REABRIR”,
penso comigo que isso não é coisa de se brincar, mas literalmente quem está na
chuva é para se molhar, que voltemos até la! E era verdade, o portão reabriu,
iria ter todos shows decorrentes do horário, e estava perto do horário do show
que eu ansiava em viver! Olho ao meu redor, corro e chego ao palco, sim estou a
poucos metros de ver e viver o que eu mais queria, eu não consigo até hoje
explicar o que senti. Encontro amigos por ali e ficamos, os olhos ao relógio, e
chegou a hora. Adentrando o palco o Bring Me The Horizon, me arrepio e sinto
que era a hora de soltar um pouco de tudo que há dentro de mim, me sinto livre
a sentir plenamente! Eles começaram com “Mantra” que é um loucura e cheio de
batidas junto com o Oliver que entrou na lista dos maiores frontman que eu já
assisti ao vivo, ele cativa e faz o publico ficar ali na palma de sua mão no
show inteiro! A chuva caia, fina mas era de se sentir, olhava para cima e ela
caia em meio aos meu sorrisos espontâneos, eu estava infinito, eles vieram com um
setlist pesado, "Can you feel my heart", "Wonderful Life", "Mother Tongue", cheio de músicas que fazem sentir e dançar, gritei do começo ao
fim! Quando tocaram “Drown” foi um momento importante, eu não consegui gravar,
nem fotografar, nem nada, eu travei e me arrepiei, e gritei a música toda, eu
sai de dentro de mim e entrei na música, foi o momento de ápice do show em
minha versão! Terminaram o show com “Throne” que tem coreografia da plateia e
tudo mais, foi o famoso show que se tem vontade de reviver todo dia para se ter
animo de continuar, e torço do fundo do meu coração que voltem logo ao Brasil!
Um grande obrigado e todo amor a banda fica aqui! Saindo de lá, pensei em ir perto do palco
onde ainda teria uma imensa emoção a noite, o Kings of Leon ainda tinha de
tocar! Passando as horas e assim começou mais uma espera, mas essa foi mais agradável
ainda, pois teve a trilha sonora com Lenny Kravitz ARREBENTANDO tudo! O show
dele eu nem estava muito para ir ver mas me cativou e acabei indo até perto do
palco assistir, ele mandou bala por quase umas hora e pouco, fazendo o público
cantarolar e dançar o tempo todo! Algum tempo após o show dele terminar
as
horas passavam devagar, a ansiedade estava latejando a cabeça e as costas já,
mas chegaram os reis leões! Chegaram para um público de quase 100% do festival
que estava presente, parecia um mar de gente, e eu com uma emoção gigantesca
era um pontinho ali na frente, perto deles! Eles souberam agradar desde os fãs
dos primeiros discos até do último disco, fizeram uma mescla ininteligentíssima
com estilos de músicas e como elas foram funcionando perfeitamente com o
desenrolar do show! O palco e plateia se tornaram um só, era todo um mar de
energia transbordando pra cima e para baixo, em um fluxo fora de qualquer
universo! A emoção de vê-los pela primeira vez foi magnifica, dançando com “Sex
on fire”, emocionando com “Over” e deixando os gritos junto de “Molly chambers”
fez a noite perfeita! Depois de um show desses a noite acaba, os sentidos são
exaltados e emoção a flor da pele, mais uma vez o Lolla me entregou um prato
cheio de emoção e muita vida, e eu devorei ele por completo!”
Fica aqui a nota de todos a quem eu encontrei, amigos de
longa data e de nova data, vocês são eternamente peças chaves de minha
lembrança de um dos melhores dias da minha vida, um muito obrigado e até a
próxima!
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