sábado, 23 de maio de 2020

Cinco motivos para escutar Heartwork do The Used




Senta ai que la vem pedrada, o novo disco do The Used é uma porrada das grandes na nossa mente, a banda não se cansa, faz mais de quinze anos que estão na estrada e com inúmeros discos e reinvenções constantes. Com isso chegou essa obra cheio de força, mutável e com muita atitude como sempre, então fique confortável e curta os cinco motivos!

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Quase impossível uma banda continuar na estrada por tanto tempo e ainda manter a essência em si, poucas bandas conseguem isso, pois bem, The Used conseguiu com maestria e com o comandante dessa barco mostrando mais uma vez como a potência vocal importa muito sim em gritos de uma revolução necessária.

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Os discos depois de um tempo ficam bem distintos do som em primórdios das bandas, até mesmo no antecessor (The Canyon), já notava que a banda estava bem diferente, mas nesse novo disco eles conseguiram trazer vertentes desde do primeiro disco e mesclar com uma onda atual que a banda já vinha produzindo, transformando natural aos fãs mais antigos até os mais novos.

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Há diversas participações nas canções do disco e nas produções em si, como Mark Hoppus e Travis Barker do Blink-182, Jason Butler do Fever 333, John Feldmann do Goldfinger que ficou nas produções, mas o legal que até mesmo nas músicas com participações você escuta puramente a banda, sem perder em si sua essência.

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O disco foi gravado em três etapas bem distintas uma das outras, fazendo um processo bem natural, na última etapa a criatividade era tanto que flui de uma forma que criaram mais de 20 músicas, sendo que algumas foram guardadas para projetos futuros por não encaixar nas melodias do “Heartwork”.

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Agora alavancando as quatro principais faixas do disco pessoalmente, começo com “Paradise Lost, a poem by John Milton” que traz muito tudo aquilo que eu disse ali em cima, traz as guitarras e a bateria bem rápidas como dos primeiros discos, mas tem um toque a mais “eletrônico” dos novos discos e a voz incrível do Bert seguindo e conduzindo você em uma alucinante viagem a um meteoro, a música te excita a fazer tudo ao mesmo tempo, um frenesi intenso.  Depois coloca ai bem alto “Blow Me” que é um grito de revolução revelando alguns fantasmas que ecoavam dentro da banda em si, questionando se chegando lá temos a coragem de tomar a atitude em si, e o peito que a banda teve de percorrer tudo mesmo contra e se opondo a todo um sistema encontrado principalmente na América. Segue agora com “Gravity’s Rainbow” que vem
com um som de opera no início e o violino em alto e bom som, de repente estoura tudo com o instrumental de praxe da banda e vem uma explosão total, a fala do vocal contando uma história mesclam a música inteira em uma intensa onda em tranquilidade e intensa aceleração. Coloque o som bem alto e vem gritar com “The lottery” que é o puro The Used meados de 2000, vem forte e cheio de atitude mas com um toque bem suave no vocal em algumas horas com o Bert, sabendo usar das frase suas maiores amigas ao descrever uma loucura, a música no meio vira um new metal, antes da explosão vem um baixinho “Please don’t hurt me” e de repente EXPLODE TUDO, é muito intenso pra descrever, escutem e sintam. Não tem como deixar de comentar, então o bônus vai com “Wow, i hate this song”, que é uma melancolia pura em sua letra mas o instrumental é leve de certa forma, algumas explosões jogando a guitarra e a bateria em um volume intenso enquanto o vocal solta muitos screamos, fazendo um som delicioso de cantarolar, mas a letra em si aparenta falar do peso em escrever, em expor a dor, em sentir muito tudo mas ser o único modo de tirar aquilo do peito em si, como se fosse a pílula para todo problema que encontra, eu acho o Bert um dos maiores poetas musicais de nossa geração, e essa música merece muito a atenção lírica!


Links da banda


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