sábado, 18 de julho de 2020

Cinco motivos para escutar "Brand New Eyes" do Paramore



Um dos discos mais fortes e potentes dessa geração é com certeza esse do Paramore, o “Brand new eyes” é rápido e cheio de gritos de revolução! Então se aconchegue e sinta os cinco motivos para escutar esse discaço.


Depois do aclamado “Riot” sempre houve o estigma que a banda seria mais uma de um disco brilhante e vários medianos, mas eles provaram o contrário, lançando até hoje trabalhos essenciais para bons ouvinte de música. Sendo que não é nada fácil se manter na estrada por tanto tempo, e mesmo assim todo trabalho sendo muito bem reconhecido pela mídia.



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Foi a partir desse que a banda ousou mais, saíram um pouco do estigma de pop punk extremamente rápido e colocou um pouco mais de melodia e até algumas pegadas mais lentas, mas como dito acima, eles souberam fazer isso de forma que atingisse de uma forma esplendida a todos, o disco é uma maré viva.

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A qualidade sonora das músicas também é algo de se levantar, eles tocam como se fosse tudo colocado em perfeita sintonia de um instrumento ao outro, como se a guitarra não se complementasse do baixo mas sim colocasse o seu som junto do baixo, as batidas entrelaçando e o vocal gritante e melódico unindo a todos em uma eterna onda.

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Não tem como deixar de citar, que o líder da banda é uma mulher, a Hayley é sensacional. Hoje em dia com as discussões, as abordagens e tendo isso mais a tona, principalmente no mundo do “rock”, há uma liberdade de expressão maior de bandas com vozes femininas em evidencia, mas estamos falando de um disco lançado em 2009, onze anos atrás, e que com absoluta certeza não existia essa luta pela igualdade como se tem hoje. Deixando a imagem dela como uma percursora do empoderamento feminino no cenário pop punk.

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Agora vamos alancar nosso top três musicas do disco, vai ser difícil porque é cheio de coisa boa nesse, mas vamos la. De inicio eu já coloco a de abertura mesmo do disco, “Careful” já chega de sem-pulo no peito, é uma porrada intensa e um grito aos ouvintes, estamos aqui e vamos mostrar um disco que vai balançar você por completo, gritante com “When all that is waiting for you, won't come any closer, you've got to reach out a little more, more, more..” e as palavras descrevem o sentimento mais puro, o grito de liberdade vem a tona! Seguimos com uma das melhores músicas da banda, “Ignorance” foi e é uma das músicas mais potentes já feitas pela banda, ela é rápida, cheia de elevações, o ritmo é quente, e o vocal vai te entrelaçando na música como uma história em que você se amarra e tem de ouvir umas verdades, o grito ecoante com “But I guess you can't accept that the change is good (hey), It's good (hey), it's good!”, vem encaçapando tudo ao redor e força uma reflexão mesmo em nós, a mudança sempre é boa, a evolução é a mudança, nunca paramos, e nunca devemos parar. Vamos com “Playing God” que é um dos hits que mais pegou da banda, ela tem um tipo de música cantada em estádios com refrão forte e com mensagem que pega a gente e torce por dentro, faz pensar demais em tudo e a quem você deixou fazer isso, como em “It's just my humble opinion, but it's one that I believe in, you don't deserve a point of view, if the only thing you see is you”, é como se a maioria das músicas forem feitas como um abraço a nós e ao mesmo tempo fazendo ter uma imensa reflexão no nós em si, em como se auto permitir e como estabelecer muitos limites a nós e a quem deixamos habitar nosso cotidiano. TEM BÔNUS SIM, é com “Where the lines overlap”, uma música que traz uma vibe de romantismo mas o ritmo é rápido e não se deixa parar, gritando em como o mundo pode retribuir com as coisas boas e que ninguém pode tirar o sorriso da sua cara quando você quiser sorrir. É difícil falar só três nesse disco, ainda tem uma das músicas mais doces do mundo que é “The Only Exception”, a porrada de “Feeling sorry” ou a magica “Brick by boring brick”, então o disco é muito completo, vale cada segundo de poder e ensinamento, escutem logo e aproveitem esse baita disco!



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