segunda-feira, 20 de abril de 2015

CORONA KINGS EM DARK SUN!



É galera hoje a Corona kings lançou o seu mais novo trabalho, denominado como Dark Sun. O álbum tem diversas personalidades dentro de cada música, o disco é muito trabalhado, tem de solos de guitarra, a introdução em piano, é algo que se percebe que tem muito suor e amor ao tocar. Suor é pelo simples fato da gravação de um disco ser um baita trabalho árduo que os caras há tempos queriam fazer, e o amor de todos eles tanto pela música quanto na transparecia de cada letra, de cada sentimento que eles colocam ali no disco. Eu tive a honra de acompanhar todo o processo, e mais honra ainda de poder escutar o disco detalhadamente alguns dias antes da estréia oficial do disco, e nada mais justo do que eu colocar em letras o que eu senti de cada música, uma por uma, como um agradecimento a banda por me colocar junto a eles nesse momento. Ai vai :

1 – Dreamer – A introdução ao disco é sempre o boas vindas, e nesse CD foi acertado em cheio. A música inicia como se fosse contar uma história, um piano e seu som celestial, seguido dos acordes da guitarra e voz, assim inicia a história do CD, poderia ser facilmente o single do disco, pra la de linda a mistura que tem na música.

2 – Breath – Ai já começa a porrada que é a banda em si, pode ser uma das músicas do disco que mais lembre a identidade da banda em si, com refrões que ficam na cabeça, letra forte, e como é o corona a porrada na bateria e na guitarra prevalece.

3 – Dark Sun – É, agora sim o single do cd, a música inicia obscura e se mantém até o fim, sabe aquelas músicas do QOTSA (Queens Of The Stone Age) que parece que se ta um degrau a mais que o chão? É se prepare que essa música tem o mesmo efeito.

4 – Tombstone – Essa música é uma das mais hardcore que a banda já fez, tem uma guitarrera rápida demais, a bateria a mil por hora, se não consegue nem respirar na loucura dela, e a letra tem um sentimento junto com os acordes, fizeram sincronia perfeita.

5 – Dead And Gone – Pode ser a música mais bonita do disco, tem uma levada bem legal, é o tipo de música que vira hino de banda, tem uma cara puxada pra Metallica, letra pensativa e mesmo a música mais lenta, você sente o peso de todos os instrumentos junto do vocal.

6 – Like a Shadow – Se você está procurando porrada, bem vindo essa é especial para você. Mas o mais gostoso de ouvir que o instrumental é um bate cabeça infernal, daí se bate a letra ela é super bonita, o encontro da voz com tudo que tem do instrumental ficou perfeito, tem um resquício que lembra bastante Soundgarden junto com QOTSA, obscuro e elétrico ao mesmo tempo.

7 – Sweet Paranoia – Bem vindo ao seu cotidiano contado de uma forma musical, essa letra te traz pro seu mais fundo interior, onde você consegue repensar em tudo, e o mais importante sobre você. Inspirador e alucinante a forma que é cantada e tocada à música.

8 – Triton – Já de começo falo que essa é a minha preferida no disco. Essa música é a música que todo disco tem que ter, pelo menos uma, é a música que eu denomino a elevação da música, começa ali devagar só a voz tranqüilo, depois vai entrando cada instrumento ao seu tempo tem a adição de um trompete dentre a música, que é o intervalo pra começar a correria da música e a pancada, além da letra se encaixar perfeito com tudo, ela ficou um conjunto muito certo, é o destaque principal do disco.

9 – Rise – Essa também volta com a raiz da banda, lembrando também junto a sua raiz, os tempos antigos de Foo Fighters, demonstrando tudo o que pensa e sente nos instrumentos e na voz, com diminuições de ritmos e elevações que fazem sua cabeça explodir.

10 – Wake Up Essa vem muito pro lado do Hardcore também, não tinha como não ser por ter a presença do Capilé (Vocalista, guitarrista e fundador da banda SUGAR KANE 

Guitarrista e vocalista na banda Water Rats) hardcore é meio a vida dele. A música é um bate cabeça do começo ao fim, o que o Caique ameniza na voz, vem o Capilé e acelera a milhão, junto com o instrumental, a música tem o desafio a quem escuta, É IMPOSSÍVEL escutar ela parado!

11 – Saving Me - Agora desacelerem da música anterior e coloque sua cabeça livre pra escutar esse som, aqui tem magia. A música é calma é o tio de música que você sente desde a letra até os acordes e as batidas, letra super bonita como o trecho “I want you to know that, I'll always remember, the love that we had and, the days I had you..” Além de contar com a super presença do João Manoel (Guitar Solo da banda Stolen Byrds), que da um ar mágico e diferente na música.

12 – Amazing – Todo trabalho tem de ter o inicio, o meio, e o final. A finalização desse disco ficou incrível, essa música te faz arrepiar do começo ao fim, inicio dela é como se fosse o lançamento para o espaço, depois entra a guitarra, a voz com a letra de fazer você se arrepiar da cabeça aos pés, depois entra a bateria e o baixo, e assim começa a perfeita sincronia que a banda tem. Não tinha como ter uma música melhor para fecharem o disco. É a carta para que você não desista jamais de você mesmo, chegou a hora de voar e ser mais você. E assim finaliza o disco.

Finalizando o disco pode sim dizer o seguinte, você nota muitas influencias no disco como foi citado acima em cada música, mas no final você não acha parecido com as influencias, porque ainda finaliza cada música com a cara da Corona Kings e esse pode ser o maior e melhor diferencial deles. O disco é muito bom, você nota muita coisa boa nele, todas as músicas são boas, bom e bom e mais bom. Então curtam o disco de cabo a rabo, escutem mil vezes e tentem notar todos os pontos em que citei e tentem descobrir mais e mais pontos, e que a música dos caras te inspire como me inspirou para poder escrever, muito obrigado a todos da banda.

Fim ou começo de Dark Sun, segundo disco da banda Corona Kings.

Link para escutar o disco: https://soundcloud.com/coronakings/sets/dark-sun

Matheus Hodniuk.

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