Ao ouvir
certos timbres, ou riffs de guitarras que me apaixonam, sinto que minhas veias
se dilatam, fazendo meu sangue percorrer mais que o dobro. Engraçado, estranho,
assombroso, normal, esquisito, você denomina isso de diversas teorias, mas é a
mais pura realidade, se temos algo com que nossa alma responde são com os sons
que escutamos todo dia, de sua banda favorita, a uma entrevista de seu artista
predileta. Correm mais sangue, corre junto do sangue muita emoção, porque junto
de tudo isso sempre vem um flash, às vezes pode doer, a veia não quer se
dilatar tanto, e passa ali, quase te rasgando. Tentamos não deixar com que esse
sangue fique sujo, ou pegue alguma doença, mas é complicado nos dias de hoje, é
tanta energia negativa, que às vezes nem sinto percorrer por mim. Mas nos dias
mais chuvosos, nas horas que teimam, e teimam, em passar, você vai notar aquele
trecho de um som que você goste, vai se sentir tão extasiado que não vai notar o
quanto a sua aceleração aumentou, o quanto seu sangue dobrou o ritmo, nem o
tanto que suas veias se dilataram. A mais posso afirmar com certeza, que o dia
que você notar isso, você vai passar a gostar mais ainda de ouvir aquela música
com um solo de se ouvir e re-ouvir umas dez vezes, até as pessoas que estão
perto de você te achar maluco, ou aquela virada na bateria, junto com a
acelerada que a música pode dar, juntamente com a acelerada do seu sorriso, que
fica de orelha a orelha. Mas é bem claro, é fácil de sentir, somos movidos por
ela, a música é algo que sempre deve estar contigo, planeje sua viagem com um
fundo musical, planeje sua festa com seus amigos com uma setlist legal, ou até
o mínimo de colocar um cd no carro a cada dia que você tem de ir ao trabalho,
você pode começar a se sentir melhor, vai sentir como se soltasse algo travado
de você, vai sentir o seu corpo por completo, e por fim, vai sentir suas veias
se dilatarem.
Matheus
Hodniuk
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