sábado, 1 de abril de 2017

Mumford & sons em Wilder Mind


A banda britânica nesse disco se arriscou e saiu do cômodo lugar de ser considerada apenas mais uma banda de Folk e começou a experimentar algumas coisas no seu som, com mais guitarras e mais batidas em suas músicas. O disco tem uma pegada mais de um Rock alternativo mas ainda tem um ar
de Folk que deixa o disco mais atrativo para vários estilos de fãs e apreciadores de uma boa música, porque o disco é sim muito bom. Antes do lançamento do disco a banda estava em um hiato de aproximadamente dois anos e mais o tempo de gravação, então o disco foi muito bem trabalhado e analisado cada detalhe antes de entregar aos fãs em 2015. A primeira faixa e a primeira de destaque também é a "Tompkins Square Park” que mostra toda a diferença instrumental que a banda teve, com uma pegada um pouco mais rápida e ao mesmo tempo mais pop a levada de um tempo a outro é muito gostoso de se escutar. A segunda faixa é a lindíssima “Believe” que também é o single do disco, acho que aqui eles acertaram de mão cheia em deixar como single, ela começa em um tom abaixo das demais, um tanto melancólico mas depois vem uma explosão com todos os instrumentos e o vocal mostrando como se faz uma elevação de causar arrepios, como na parte “Tell me I'm alive, This is never gonna go our way, If I'm gonna have to guess what's on your mind!” e ao fundo fica um
solo primoroso junto de algumas batidas da bateria, é sensacional! Agora o som favorito do disco e mais agitado é a enérgica “The Wolf” que desde o começo já é uma loucura de guitarra junto do baixo e o ritmo da bateria te acelerando, mas daí a banda dá um passo atrás e mantém uma música mais tranquila, mas durante ela tem diversas oscilações de velocidade que deixa o som muito gosto de curtir, como na parte que ele canta “Leave behind your wanting ways, I want to learn to love and kind, Cause you were all I ever longed for!” e explode tudo e você vibra como se estivesse dentro da música, é de outra atmosfera esse som, te eleva de um jeito que ninguém pode explicar! O próximo destaque é a música que traz o nome do disco, a “Wilder mind’ que é literalmente uma baladinha pra você curtir, bem tranquila e te leva como se você estivesse em uma correnteza sem precisar se esforçar pra relaxar, a voz vai te acalmando e as batidas te conduzindo, é muito boa de se dar o tempo de curtir o momento. Agora vem “Just smoke” e sua letra que faz qualquer pessoa se lembrar de algo ou alguém, e até
mesmo um momento porque não, começa com “Tell my thoughts to resign, And lift you from my mind, I'm not ready I'm not strong enough, To cradle the weight of your love.” E vai tendo uma levada que lembra bastante os discos antigos da banda, uma pegada mais tranquila com uns pontos elétricos mas mantendo uma linha tênue, daí ele desacelera e vem explodindo com “So I'll be a shadow of the flame, I lent down to kiss you then erased my name, And I'll be a whisper on the Wind, My hands are shaking from holding so tight for so long..” mas ainda assim mantém o ritmo tranquilo e purinho do Mumford! O próximo destaque fica com “Snake Eyes” que é o som mais forte que tem no disco, ela tem um início meio tranquilo e bastante melancólico que vem na letra “I can tell, you will always be danger, We had it tonight, why do you leave it open?” e se mantém por um tempo assim bem tranquilo com a guitarra de fundo e algumas batidas da bateria, e no vocal algumas palavras como se fossem um testamento, mas depois parece que a banda faz como se levantasse de algum lugar e
decidisse explodir o seu cérebro, e tudo no fundo em perfeita sincronia e na letra te gritando “Why do we always seek absolution?, Its in the eyes!, I can tell, you will always be danger!” e literalmente tudo explode e finaliza. Depois vem uma com um tom bem diferente de tudo que é “"Broad-Shouldered Beasts" que é um som lindo de curtir em algum lugar cheio de estrelas e um luar que te energize, o som é bem tranquilo tem um piano de fundo, um violão e a voz inconfundível do Marcus que deixa tudo certinho parte por parte. Agora o próximo destaque fica com a maluca “Ditmas” que considero ela assim tanto pela letra como por tudo que a música te traz durante seus minutos, que começa com aquela batida clássica do começo da banda e apenas um pouco de voz, seguido já tem a aceleração que eles usaram bastante nesse disco e acertaram em cheio, fazendo oscilações de tempo e velocidade, deixando a música agradável para todos os gostos, mas voltando a música como na parte da letra que ele canta “But this is all I ever was, And this is all you came across those years ago!” e a banda entra em energia com o vocal e parece que todos os instrumentos querem girtar e continua “Now you're goin' too far, Don't tell me that I've changed, Because that's not the truth, And now I'm losing you!” e finaliza essa bomba nas nossas cabeças. Pra fechar o disco vem a pesadíssima “Hot Gates” que vem bem devagar, com um piano forte de fundo e o vocal, introduzindo aos poucos o baixo e a guitarra, mantendo a velocidade bem fraca e a letra forte “Couldn't help but note the coldest thing, In your precious face, Why do you always speak when you have no grace, In your precious face!” e mantém assim tudo em completa sincronia até um tempo depois que dá um boom como uma bomba com a guitarra e a letra mais pesada que o céu continua “There's precious little else to me, And though we cry, we must stay alive, Let my blood only run out when my world decides, There is no way out of your only life, So run on, so run!” e acaba o vocal mas os instrumentos se agitam mas vão desacelerando como se fosse uma despedida para quem está escutando o disco. Assim fecha os destaques do disco e umas pitadas de sentimentos ao ouvir, o disco em si é muito bom e gostos de curtir em diversos momentos, mas a dica é escuta-lo ao ver o céu aberto em uma noite estrelada ou pegar a estrada com esse disco. 




Abaixo o Link pra download do disco e uma das músicas favoritas do disco ao vivo.





http://www.baixartopscdstorrent.com/mumford-sons-wilder-mind-deluxe-edition-2015-torrent/




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