sábado, 24 de junho de 2017

Cattarse em Blackwater


Fico extremamente feliz em poder escutar uns trabalhos tão bem feitos e tão elaborados como esse disco da banda, de acordes que te fazem ficar surdo de tão alto a proclamações poéticas do vocalista, a banda se faz com muita energia e um barulho dos mais bem feitos do Brasil! Uma banda familiar do
Rio Grande do Sul, chamada Cattarse vem com um Stonner pesado pra cima da gente, e nesse disco em especifico o chacoalha cabeça foi campeão, cada música tem uma pegada diferente e uma levada de degrau a degrau para um lugar que nem depois de escutar todo o disco você se encontra, você foi aos céus. Esse é o segundo disco da banda, mas o primeiro em que as composições são feitas em inglês, sendo que a própria banda também concorda que o amadurecimento é muito visível do disco anterior para o atual. Mas vamos começar aos picos de adrenalina, de prima vem “Walking on the glass” que tem o clipe da banda muito bem feito por sinal, começando o som só na guitarra bem
tranquila mas dai já mostram quem são com uma porrada do baixo sendo dominado pelo Yuri e as batidas do Diogo na bateria ditam o meio ao fim da música por completo, ela talvez seja a música mais pesada em quesito instrumental do disco, o baixo prevalece do início ao fim, já de cara é a cartada certa! Seguindo vem a eletricidade com “Mr. Grimm” que no inicio já rola umas distorções na guitarra com o Igor, dai tem uma mistura de todos os elementos batendo juntos em um frenesi sem proporção, entrando a voz e todo o canto da música que me lembra proclamações e não uma cantaria perdida com “Now my skin burns in the fire, that’s so mean!, Burning in South America, Let me die! Ha ha ha!” e literalmente tudo se une e explode dentro do seu cérebro. Agora vem “Sound Barrier” que é onde vemos que o Igor gosta mesmo é de colocar fogo na guitarra, com seus vocais gritados exclamando proclamação, ele ainda vem com a guitarra e faz talvez o solo do disco junto com o baixo e a bateria atrás, a banda sabe muito bem usar o instrumental pra tirar todos do chão! Chega pulando com “Meet me in the darkness” que no início me lembra um Black Sabbath facilmente, ainda mais os das antigas
que tem a batida entrecruzada com o baixo no som completo, a guitarra mostrando que sabe bagunçar tudo, e uma voz rouca que comanda a banda por inteiro por alguns minutos, talvez esse som fosse uma baita homenagem ao Ozzy e sua trupe! Só falo que “You blew my mind” é o famoso som que te faz querer pegar a estrada e dirigir sem rumo, como Kerouac faria nos seus tempos de beat, a música transformaria a estrada em algo mais magico que é, e com certeza essa seria a minha trilha sonora perfeita! Pesadíssima “Turn to Stone” vem rolando como uma pedra gigante e macetando tudo que encontra a sua frente, o som também e pesado e um tanto melancólico se você reparar tudo que condiz da letra, das batidas e dos timbres, como “Where I am I don’t need my eyes, We flew higher than we should have flown, But it’s not a surprise for both of us, Can you save us from ourselves?” seguindo de uma maluquice na guitarra com o Igor que faz com maestria mais um solo, esse cara é foda demais. Cuidado “Fire in the hole” veio estourando tudo ao redor, mais uma explosão com tudo que há de direito, nessa você pode
notar facilmente que o Diogo gosta mesmo é de dar marretada na bateria, fazendo você balançar sem parar sua cabeça do começo ao fim da música no ritmo, acho que nessa você vê um enorme destaque que o cara tem na banda e nesse disco! Agora vem a minha favorita do disco, o single mesmo “Black Water” que é do inicio ao afim foda demais, tem o Diogo cantando dai rola umas mini pausas dele falando e tem uma bagunça bem conduzida pelo Yuri em todo o som com o baixo, fazendo linhas de elevações no som inteiro, a musica completa fica nessa de subir e descer o nível, mas chegando ao fim para o vocal e explode todos instrumentos juntos, tem apenas um grito do Igor fazendo você com certeza pular junto e se eletrizar! Pra fechar o disco vem “Ashes” que é um tanto diferente das outras, lembrando as lindas canções de Johnny Cash, com a levada do violão e uma batida bem lenta, e a voz sendo umas das principais coisas da música, um tanto calma mas um tanto pesada com a letra como “But people don’t change his mind, They wanna this blood desire, And he has just found the ashes of his love in the fire!”, além de ser muito linda! Assim encerra mais um capítulo, dessa vez foi com esse baita disco de uma das bandas favoritas que eu tenho nesse pais, mostrando que o nosso Brasilzão tem muita coisa boa, muita arte e muita música pra dar e vender, saiba aproveitar! Vale a pena curtir muito o disco e adquirir na loja da banda! 


Abaixo links para encontrar tudo dos caras e do single do disco




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