O disco de quem vem nos mostrando como o lirismo pode ser
colocado ao lado de tanto sentimento em suas músicas, a Scalene nos presenteia
com sua alma. Um disco que tem letras que nota-se os
sentimentos dos seus
integrante junto com várias respostas sociais a quem devemos nos importar mais,
a banda é um estopim a meio ao marasmo. O disco em si é um tanto diferente do
seu antecessor “Éter” que foi tão aclamado por todos, nesse atual tem muitos
elementos novos, como a utilização de mais sintetizadores e como de exemplo
palmas em algumas músicas, mas sempre tem a porrada que a banda traz da sua
formação inicial, como sempre a essência nunca muda, só evolui. Para abrir o
disco vem com “Extremos Pueris” que te faz notar os toques diferentes que o
Gustavo já tem no disco, mas vem uma paulada com tudo, a fatídica música
essencial para abertura de um disco, especial para desacoplar você de seu
corpo, faça viajar dentro de si com essa trilha sonora. Um dos primeiros
singles lançado “Ponta de Anzol” é a primeira música mais batidinha que a banda
fez, mantem um ritmo do início ao fim sem ter uma aceleração ou uma grande
porrada como de praxe da banda, mas te conduz ao som inteiro, gostosa de curtir
sem uma pretensão muito grande. Seguindo vem a sentimentalíssima “Cartão
Postal” que me fez delirar dentro de mim, a música vem com um ritmo bem calmo e
cheio de efeitos na guitarra com o Tomás, vai te conduzindo e te emocionando
sem parar como na parte em que a letra mostra “Tive que ser ator, Fingir estar
ali, De corpo e alma, Não pertencia, E se for pra jogar, O jogo ele mudar, De
dentro eu mudo, Não fico mudo” nessa parte ao fundo tem algumas palmas e um
coro ao fundo cantando, é de arrepiar essa música. Se tem banda mais Brasileira
eu não sei, mas que esse som de agora é brasuca eu não tenho dúvida, venho lhes
apresentar “esc (caverna digital)” que me remete a Gilberto Gil e uma pitada de
Tim maia na cara, mas chega a um momento que você sente apenas a banda,
Scalene, a porrada Brasileira que todos nós precisamos, um som cheio de cultura
que te faz viajar e ao mesmo tempo uma resposta ao mundos atuais em que o
digital tomou um pouco conta do sentir. O som mais pesado em questão de letra
vem agora com a revoltada “Distopia” mostrando com temos tanto a que lutar até
mesmo quando estamos parados, formadores de opiniões preconceituosas, senhores
da razão, senhores e senhores, a todos que se acham algo a mais que um ou
outro, a música mostra como estamos deixando de lado o essencial para darmos
mais a quem já tem mais, uma carta resposta a algumas igrejas em que visam
lucros a quem tem medo de perder a fé, mas logo esses que devem pregar o amor
nos mostram quão preconceituosos e pregadores de ódios como são, como a letra
proclama “Usam do medo, ingenuidade, Roubam de quem pouco já tem, Falam de
entrega, de sacrifícios, Ônus não tem, só o que lhes convém” e ainda depois nos
dão um ultimato dentro da letra “Quando alguém vai ter o peito, De se
posicionar do jeito, Que o absurdo fere, Que esse crime pede” nisso o instrumental
está
comendo solto no fundo e finaliza essa somzeira! Depois vem a “frenesi”
que é bem louca no modo que te faz balançar com o ritmo e tantos aspectos
musicais que se tem dentro da mesma música, tem elementos dentro dela que você
tem de escutar pra apreciar e curtir. A calmaria enganam-te que tem uma “maré”,
assim se inicia um som delicioso de colocar no ultimo seu fone, fechar os olhos
e se tele transportar a algum lugar onde se encontra a paz, o som é calma e
cheio de toques no fundo que te fazem viajar em um astral diferente que você já
tenha sentido, talvez o som mais diferente que a banda já tenha feito, e
acertaram em cheio! Chega com um solo do Tomás que te ensurdece, estou falando
de “fragmento” que vem com um som muito parecido com os hardcore raiz das
antigas mesmo, cheio de
respostas ao mundo e aceleração instrumental, os solos
se mantem na música inteira com um ritmo alucinante do restante, a resposta ao
mundo “Todos são parte do ciclo sem fim, causa e efeito do bom e ruim, o que
nos cabe é a escolha de ser, algo concreto que faz transcender” ai fecha esse
som infernal! Seguindo vem com “trilha” que me tem como um dos Stoner mais
pesado que você possa pensar, a letra nos condiz que cada um tem suas nuances e
problemas, que todos tem de ter o respeito ao próximo de uma forma única, assim
diz “Cada um na sua estrada, sei bem onde andei, e na trilha calçada, em
ninguém eu pisei” e vem com um solo absurdo depois que é de te deixar maluco!
Agora mais uma cheio de pegada Brasileira é o “velho lobo” que remete a
caminhos em que caminhar sem ter com que se preocupar, a batida vem com um
sintetizador na medida certa, a bateria contagia com o Philipe e tem toda uma
eletricidade nesse som. Agora o meu som favorito no disco, eu falo de
“heteronomia” que é uma letra com muita resposta a nós mesmos e a tudo a nossa
volta, como “Não é necessário, se violentar, constantes cobranças descomunais,
endeusam um lado, demonizam o outro, antigos sistemas aprisionais” e de
repente vem o Gustavo gritando “QUEERO EXISTENCIA SEM DOR, SEEEENTIR EM LIBERDADE E AMOR!” e eu realmente me emociono ao ouvir esse som, é muito mas muito tocante. Fechando o disco vem “phi” que tem toda uma calmaria no seu início com uma base no baixo do Lukão deliciosa de você ouvir os timbres, você detecta tudo que se tem na música, é de certa forma uma abaixada na pressão de todo o disco, mas vem com uma letra cheio de força como “O que então pretende separar, se a harmonia em nós está” e dá uma explodida e volta a calmaria, a música é mais uma que te pega e te amarra em emoção, forte e cheia de amor. Assim finaliza o disco da Scalene, obrigado Gustavo, Lukão, Tomás e Philipe por entregar um trabalho tão grande e gostoso de se apreciar, obrigação de quem escuta mudar seus horizontes, as letras podem nos guiar mais longe do que estamos de estar, que o mundo sinta tudo que eu consegui com vocês, esse disco já está entre meus amores. Abaixo link’s pra escutar o disco novo e mídias da banda.
repente vem o Gustavo gritando “QUEERO EXISTENCIA SEM DOR, SEEEENTIR EM LIBERDADE E AMOR!” e eu realmente me emociono ao ouvir esse som, é muito mas muito tocante. Fechando o disco vem “phi” que tem toda uma calmaria no seu início com uma base no baixo do Lukão deliciosa de você ouvir os timbres, você detecta tudo que se tem na música, é de certa forma uma abaixada na pressão de todo o disco, mas vem com uma letra cheio de força como “O que então pretende separar, se a harmonia em nós está” e dá uma explodida e volta a calmaria, a música é mais uma que te pega e te amarra em emoção, forte e cheia de amor. Assim finaliza o disco da Scalene, obrigado Gustavo, Lukão, Tomás e Philipe por entregar um trabalho tão grande e gostoso de se apreciar, obrigação de quem escuta mudar seus horizontes, as letras podem nos guiar mais longe do que estamos de estar, que o mundo sinta tudo que eu consegui com vocês, esse disco já está entre meus amores. Abaixo link’s pra escutar o disco novo e mídias da banda.
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