Segundo disco da banda, o enigmático Unlikely veio cheio de
novas propostas mas com as caixas de som deixada no último como sempre, fazendo
você se chacoalhar por inteiro ao ouvir. O disco foi gravado nos Estados
Unidos, em Ashland (Oregorn) com produção de Sylvia Massi, que já fez
produções
como de Red Hot Chili Peppers e Sistem of a down, então tinha tudo pra dar
certo, e já posso adiantar, deu, e deu muito certo. Devo levantar que fiquei
impressionado com o jeito que recebi o disco em uma sanduicheira de plástico,
cheio de encartes das músicas, além do disco em si e os autógrafos, a banda
trabalhou incrivelmente no merchandising para o disco com certeza, fiquei muito
feliz em participar do crowndfunding da banda! Falando do disco, é extremamente
bem produzido, você sente das notas da guitarra, na letra, na arte do disco, no
som em completo que a banda fez que é animal. Agora vamos destrinchar música
por música pra que possam entender um pouco o que esperar ao curtir o novo som
da banda. O primeiro som do disco é o single que já foi lançado, “Cobra”, que
já tem uma mini matéria aqui, pode falar que é a música
mais rápida e
porrada do disco com toda certeza, eles souberam usar mais guitarras e um toque
menos de sintetizador nessa no modo certo, a voz se completa com tudo, é uma
baita abertura para o disco. A segunda música se chama “Bear”, que começa com
aquelas músicas de filme de terror, que aumenta o volume no ultimo de repente
some o som, se repetindo por alguns segundos, entrando a vocal que vem em uma
batida por trás, isso tudo se une e engloba na mesma sintonia, depois explode,
aaaah e como explode bem, a música tem elevações do início ao fim, vai do 100
por hora aos 10 em segundos, deixa você sintetizar tudo a sua volta dentro de
você, é uma imensa viagem! Agora vem a acelerada “Flamingo” que começa com os instrumentos
bem plugados e decididos a mostrar que gostam de fazer barulho, mas em estantes
a loucura diminui e o sintetizador se une com a voz formando um coro muito bom,
essa com certeza tende ser a música mais chiclete do disco, que o refrão vai ficar
na cabeça e vamos ficar cantarolando por cima e pra baixo, é fora do normal! A
quarta música é “Pig”, ela tem um início meio country na guitarra e nas batidas
que ao chegar a um tempo diminuem e
encaixam o vocal totalmente, fazendo do
mesmo dos instrumentos a voz, ela é mais calma que as anteriores, mantém
pequenas elevações ao decorrer da música, imagino facilmente uma festa rolando
esse som e fazendo tu dançar ela do começo ao fim! Agora vem “Elephant” que
começa com um som bem melancólico, com a guitarra lá no fundo como se fosse
obscuro o som, entrando o sintetizador e a voz bem calmo te fazendo entrar em
uma nuvem, é a primeira balada romântica que eu escutei da banda e está muito
aprovada, porque além dessa calmaria toda tem suas pequenas explosões que é a
cara da banda, com certeza é dos pontos altos do disco! Vamos agitar de novo,
essa é “Macaco”, um som que de abduz de uma forma fora do normal, ela tem um
volume mais baixo que as primeiras, mantem um pouco a calma mas nela tem uma
curiosidade que parece que a banda desliga e liga tudo várias vezes, fazendo
você penetrar dentro da música, voltando sempre mais rápido, te
deixando num transe perfeito, é genial! Se liguem nessa, estou falando de “Pelican”
que é talvez a música favorita nesse disco, porque eu realmente fico encantado
com músicas que parecem ter elevações o tempo todo e tem uma história sendo
contada, e a banda está fazendo o disco todo com maestria nesse sentido, esse
som em especial eu sinto uma emoção da banda e me emociono junto ao ouvir,
arrepia e te deixa fora de si o tempo todo em que você escuta! Se está com fome
de música então coma a “Pizza”, que é o som mais baladinha e elétrica que se
pode ter no disco, ela mexe contigo e te faz
balançar por completo, e de
repente se desliga tudo e te coloca nos tempos de brilhantina, nas pistas de
dança, mas na sequencia já explode de novo e te coloca na banda, essa banda não
tem uma época de música nem nada, ela é indecifravelmente incrível! Agora um
som de faroeste de início, falo de “Armadillo”, que fica um bom tempo parecendo
que a banda está tentando te contar uma história das boas, que se encaixa com
todo o instrumental e fica claramente possível uma trilha sonora de um dos
filmes de Clint Eastwood e toda sua trama. Está afim de um Rock’n roll? Então
essa é a música, “Rhino” vem como o animal, vem forte e cheio de potência,
fazendo do início ao fim você sentir uma porrada e se sentir conduzido pela
banda, a letra também é daquelas que vão grudar e te fazer cantarolar do início
ao fim, é um som que tem uma pegada lembrando o disco anterior da banda, mais
pesado e puxado para as guitarras, mas com as acelerações iguais a todas as
músicas que fazem o nome da banda! A última música do disco é a inigualável “Slug”
que tem o início só o vocal em evidencia e de repente tudo vem a baixo com o instrumental
que fica batendo e batendo no seu ouvido como se quisesse entrar e ficar na sua
cabeça, você vai chacoalhando a cabeça no ritmo o tempo todo, além dos
sintetizadores que te fazem acelerar e diminuir na música toda, é um baita
fechamento pro disco! BONUS TRACK: ainda temos a música bônus do disco que é a “Coruja”
que começa ao estilo de Queens of stone age, com o baixo lá em cima fazendo o
som ritmar no começo, adentrando as vozes e mantendo um tom obscuro na música, entrando
todos os elementos do som mas mantendo obscuro, deixa uma cara diferente na
banda, mas me deixa louco para escutar na estrada, é o som de passagem de um
lugar a outro com certeza. Assim foi descrito o disco novo dos infernais Far
From Alaska, que nos deu de presente um disco muito bem trabalhado e cheio de potência,
mostrando que no Brasil em todo canto tem muita música boa e gente que faz a
correria! Obrigado por nos presentear com essa obra, com certeza dos maiores
destaques na música mundial do ano!
Abaixo link’s das mídias sociais da banda e single do disco
https://www.instagram.com/farfromalaska/?hl=pt-br
http://farfromalaska.com/
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