Depois de um estrondo musical como “Like clockwork” a banda
se pressionava muito em trazer aos fãs algo que iria revolucionar, pois bem,
depois de escutar o disco a única certeza que se pode ter, é
que acertaram em
cheio. O disco tem pontos la em cima quase estourando como tem os pontos la
embaixo cheio de emoção e muita melancolia, o disco te faz dançar como se
estivesse em uma festa dos anos 70’ mas também dançar uma valsa com seu
verdadeiro amor.
É o sétimo disco da banda, sendo trabalhado dessa vez com
Mark Ronson, famoso por ter várias parcerias com artistas pop, exemplo Bruno
Mars que arrebenta na música “Uptown Funk”! O disco teve uma parceria com o
artista gráfico Boneface, que fez artes incríveis para cada música do disco,
ilustrando tudo que cada letra tenta transmitir para os fãs, e conseguiu muito
bem fazer seu papel! O disco não tem participação especial nenhuma na questão musical, é só a
banda em si, como já é de praxe do Queens.
Tratando das músicas, o disco inicia com "Feet Don't
Fail Me" que tem todo um tom sombrio de início, com uma batida na corda da
guitarra e uma voz no fundo, fazendo se aproximar a batida do baixo juntamente
com os outros elementos da banda, seguida tudo explode e mostra a cara que a
banda quis nesse disco, um ritmo forte e quente, te fazendo chacoalhar por
inteiro. Agora o single "The Way You Used to Do"
te mostra que a banda é diferente no disco, todo o estilo ‘Rockabilly”
prevalecendo, umas batidas e a guitarra gritante de fundo mostrando que a
bagunça ta feita, a letra tentando ser o hino do amor e muito rock’n roll, como
“But it doesn't matter now, Just come and love me how, Like the way you used to
do...” e as distorções comendo solta de fundo, é um single
perfeito pra nova
cara que a banda quer ser. A mais complexa "Domesticated Animals" já
não tem aquela batida de festa e tem um peso a mais que o normal previsto nesse
disco, a música retrata as formas quadradas em que não devemos nos encontrar,
os riff’s denominam que você saia do casulo, as batidas que você progrida
sempre em frente, a eletricidade de tudo te motiva, e o vocal do Josh te proíbe
de arrepender-se por não ser um animal doméstico na sociedade. A beleza de se
dançar juntinho começa com "Fortress", que é uma música super dócil e
muito forte ao mesmo tempo, como em “So get up and go through, If ever your
fortress caves, You're always safe...” trantando do levantar de mais uma queda,
um tom bem motivacional tem dentro das entrelinhas. Vamos dançar como nunca,
agora vem a maluca "Head Like a Haunted House" que começa com
uma guitarra e sua batidas na bateria te transformando no maior John Travolta
que se pode na face da terra, te balança por completo e te remexe por fora num
êxtase fora do normal, aqui é o ponto extremo que a banda atingiu em fazer sons
que fizessem as pessoas dançarem ao invés de pensativas, a letra também tem
muito desse meio como
“And in a race for second place, Circumstances in my
pants, Is calling for action, Girl, I'll blow your mind..” uma doidera que só
escutando você sente. Depois vem "Un-Reborn Again" que é uma
daquelas musicas seguras que a banda faz com primor, ela fica uma boa parte em
uma eletricidade, mas com o tempo inicia uma mini pausa com a proclamação de “Screaming,
mm-hm, mm-hm, hm-hm, hmmm-hmmm-hmmm...” ficando só um ar totalmente mlancolico,
fazendo a música ter diversas ondas dentro de uma música só! Uma baladinha com "Hideaway"
fazendo você desconectar um pouco da viagem que o disco já estava te fazendo,
Josh canta de uma forma diferente nessa música, um tom abaixo sem ser tão agudo
como de costume, deixando ela totalmente no ritmo de abaixar a adrenalina que
já estava estourando. Vamos acalmar, não é uma boa frase nesse disco, a porrada
come solta com "The Evil Has Landed" e o significado da música vem
junto, a maldade que os riffs te penetram junto com as pancadas da bateria e do
baixo te deixam atordoado em um sinal caótico, o nosso padre Josh vem
proclamando pra chegarmos mais perto e mais perto, até que te balança em um
frenesi sem tamanho, te deixando a deriva para um fechamento épico do disco. E
o fechamento chegou, a música mais linda de todas que a banda já fez com
certeza, "Villains of Circumstance" é a música que te penetra dentro
dos seus poros mesmo entre abertos, é a música que te eleva dessa sua matéria
denominada como corpo, a voz do Josh é como um hino cantado por aqueles bêbados
que te entretêm um dia na rua, mas é incrivelmente bem cantada, a voz dele é
como sons de anjos te mostrando os caminhos a qual percorrer, a música leva uma
batida super melancólica como o Queens sempre teve, na parte “There's no magic
bullet, no cure for pain, What's done is done, 'til you do it again, Life in
pursuit of a nameless prey, I've been so close, I'm so far away, It's so hard
to explain, so easy to feel, I need you now, nothing is real, Save me from the
villains of circumstance, Before I lose my place!” só de reler essa parte eu me
arrepio por completo, essa música com toda certeza está entre as 5 melhores na
história da banda.
Finalizou o disco, mostrando que o Queens of stone Age é a
banda que se reinventa em cada disco, mas sempre fazem um material incrível que
agrada a grande parte dos fãs e conquista novos fãs em todas suas músicas e
letras tocantes, obrigado por esse trabalho. Que chegue logo março para ver
eles e o Foo Fighters em ação.
Abaixo link do projeto pra vocês comentarem a matéria e link
pra download do disco:
https://www.facebook.com/vivendoamusica1/
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