sábado, 7 de outubro de 2017

Queens of Stone Age em Villains



Depois de um estrondo musical como “Like clockwork” a banda se pressionava muito em trazer aos fãs algo que iria revolucionar, pois bem, depois de escutar o disco a única certeza que se pode ter, é
que acertaram em cheio. O disco tem pontos la em cima quase estourando como tem os pontos la embaixo cheio de emoção e muita melancolia, o disco te faz dançar como se estivesse em uma festa dos anos 70’ mas também dançar uma valsa com seu verdadeiro amor.

É o sétimo disco da banda, sendo trabalhado dessa vez com Mark Ronson, famoso por ter várias parcerias com artistas pop, exemplo Bruno Mars que arrebenta na música “Uptown Funk”! O disco teve uma parceria com o artista gráfico Boneface, que fez artes incríveis para cada música do disco, ilustrando tudo que cada letra tenta transmitir para os fãs, e conseguiu muito bem fazer seu papel! O disco não tem participação especial nenhuma na questão musical, é só a banda em si, como já é de praxe do Queens.

Tratando das músicas, o disco inicia com "Feet Don't Fail Me" que tem todo um tom sombrio de início, com uma batida na corda da guitarra e uma voz no fundo, fazendo se aproximar a batida do baixo juntamente com os outros elementos da banda, seguida tudo explode e mostra a cara que a banda quis nesse disco, um ritmo forte e quente, te fazendo chacoalhar por inteiro. Agora o single "The Way You Used to Do"  te mostra que a banda é diferente no disco, todo o estilo ‘Rockabilly” prevalecendo, umas batidas e a guitarra gritante de fundo mostrando que a bagunça ta feita, a letra tentando ser o hino do amor e muito rock’n roll, como “But it doesn't matter now, Just come and love me how, Like the way you used to do...” e as distorções comendo solta de fundo, é um single
perfeito pra nova cara que a banda quer ser. A mais complexa "Domesticated Animals" já não tem aquela batida de festa e tem um peso a mais que o normal previsto nesse disco, a música retrata as formas quadradas em que não devemos nos encontrar, os riff’s denominam que você saia do casulo, as batidas que você progrida sempre em frente, a eletricidade de tudo te motiva, e o vocal do Josh te proíbe de arrepender-se por não ser um animal doméstico na sociedade. A beleza de se dançar juntinho começa com "Fortress", que é uma música super dócil e muito forte ao mesmo tempo, como em “So get up and go through, If ever your fortress caves, You're always safe...” trantando do levantar de mais uma queda, um tom bem motivacional tem dentro das entrelinhas. Vamos dançar como nunca, agora vem a maluca "Head Like a Haunted House"  que começa com uma guitarra e sua batidas na bateria te transformando no maior John Travolta que se pode na face da terra, te balança por completo e te remexe por fora num êxtase fora do normal, aqui é o ponto extremo que a banda atingiu em fazer sons que fizessem as pessoas dançarem ao invés de pensativas, a letra também tem muito desse meio como
“And in a race for second place, Circumstances in my pants, Is calling for action, Girl, I'll blow your mind..” uma doidera que só escutando você sente. Depois vem "Un-Reborn Again" que é uma daquelas musicas seguras que a banda faz com primor, ela fica uma boa parte em uma eletricidade, mas com o tempo inicia uma mini pausa com a proclamação de “Screaming, mm-hm, mm-hm, hm-hm, hmmm-hmmm-hmmm...” ficando só um ar totalmente mlancolico, fazendo a música ter diversas ondas dentro de uma música só! Uma baladinha com "Hideaway" fazendo você desconectar um pouco da viagem que o disco já estava te fazendo, Josh canta de uma forma diferente nessa música, um tom abaixo sem ser tão agudo como de costume, deixando ela totalmente no ritmo de abaixar a adrenalina que já estava estourando. Vamos acalmar, não é uma boa frase nesse disco, a porrada come solta com "The Evil Has Landed" e o significado da música vem junto, a maldade que os riffs te penetram junto com as pancadas da bateria e do baixo te deixam atordoado em um sinal caótico, o nosso padre Josh vem
proclamando pra chegarmos mais perto e mais perto, até que te balança em um frenesi sem tamanho, te deixando a deriva para um fechamento épico do disco. E o fechamento chegou, a música mais linda de todas que a banda já fez com certeza, "Villains of Circumstance" é a música que te penetra dentro dos seus poros mesmo entre abertos, é a música que te eleva dessa sua matéria denominada como corpo, a voz do Josh é como um hino cantado por aqueles bêbados que te entretêm um dia na rua, mas é incrivelmente bem cantada, a voz dele é como sons de anjos te mostrando os caminhos a qual percorrer, a música leva uma batida super melancólica como o Queens sempre teve, na parte “There's no magic bullet, no cure for pain, What's done is done, 'til you do it again, Life in pursuit of a nameless prey, I've been so close, I'm so far away, It's so hard to explain, so easy to feel, I need you now, nothing is real, Save me from the villains of circumstance, Before I lose my place!” só de reler essa parte eu me arrepio por completo, essa música com toda certeza está entre as 5 melhores na história da banda.



Finalizou o disco, mostrando que o Queens of stone Age é a banda que se reinventa em cada disco, mas sempre fazem um material incrível que agrada a grande parte dos fãs e conquista novos fãs em todas suas músicas e letras tocantes, obrigado por esse trabalho. Que chegue logo março para ver eles e o Foo Fighters em ação.




Abaixo link do projeto pra vocês comentarem a matéria e link pra download do disco:


https://www.facebook.com/vivendoamusica1/

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