sábado, 30 de setembro de 2017

Foo Fighters em Concret and Gold


Esse foi nada mais nada menos que o nono disco de estúdio que a banda lançou, mais um disco extremamente bem produzido, cheio de pontos de exclamação que havíamos questionado a alguns
anos ou meses, sim, o Foo Fighters voltou cheio de vida e muita energia. O hiato da banda serviu para que Dave fosse a um passo à frente sozinho, buscou produtores, e apenas mostrava a eles o projeto em mente, a maioria faria facilmente, mas claro, ele queria inovar de alguma forma. Assim buscou o produtor Greg Kurstin que já havia trabalhado e estourado diversos artistas principalmente no gênero do pop, e nunca havia produzido um disco de rock em si. Mas essa união improvável fez com que nascesse um disco bem diferente de tudo que já havia sido criado pela banda, um disco leve em harmonia, mas pesado em riffs, letras e os gritos do nosso adorado.

Se aconchegue, abra bem o olho, coloque o disco de fundo e mergulhe comigo, agora vamos destrinchar o disco, ALL YOU REAAAAAADY?


O disco já inicia naquela pegada diferente, mostrando um ar bem mais rock clássico oitentista, a voz e a viola de um jovem solitário, de repente tudo explode de uma forma meio cósmica e fica com um coral de fundo que te faz arrepiar o corpo todo, ao ouvir você encaixa ela como música de começo de filme facilmente, “T-shirt” é o início perfeito para uma história que está começando. Ao finalizar ela se liga com “Run” que foi o primeiro single lançado desse disco, e de certa forma todos que ouviram aclamaram a música, lembrando os tempos de Wasting Light, que era bem porradeiro e os instrumentais dominavam a música em si, junto com a voz gritada que o Dave faz com primor nessa música. As músicas se ligam no disco todo, a terceira é “Make it right” que ao ouvir a primeira vez tem algo que me remete aos Rolling Stones, talvez pela forma com que é cantada e no fundo fica uma guitarra base mudando o percurso e voltando na
música, Pat fez muito bem o papel nesse disco, talvez é o disco que ele mais apareça, além dele tem uma participação (bem mínima) do Justin Timberlake fazendo um coro ao fundo da música, de acordo com a banda o cantor apareceu no estúdio bem nos dias de gravação e aproveitou e deu uma canjinha. Olhe para o céu e grite bem alto “THE SKY IS A NEIGHBORHOOD” e se agite junto com a banda, essa é a música que fez com que a ansiedade pelo disco dobrasse a qualquer um que é fã da banda, é muito diferente de tudo, tem um coral ao fundo, as batidas do Taylor misturam marretadas com algo bem suave, a base é primorosa com o Nate, as três guitarras funcionam com uma sicronização impressionante, e a letra é de uma profundida que toca a alma mesmo como “Gotta get to sleep somehow, Bangin' on the ceiling, bangin' on the ceiling, Keep it down, The sky is a neighborhood!” transforme na letra o teto como se fosse a sua cabeça, e veja o sentido que dá a letra para nós, humanos! Depois dessa vem nada menos que a “White limo” do disco, sim tem uma, dessa vez ela se chama “La dee da” que é uma porradaria extrema do começo ao fim, com vocal gritante do Dave do inicio ao fim, as guitarras se predominam na música, mas aparece bastante o toque do Rami com o sintetizador ao fundo mudando toda a cara da música, é um baita som pra te fazer eletrizar! O principal em um disco são as músicas tocarem você tão fundo que você não consegue desconectar dele, pois bem, essa música “Dirty Water” fez isso comigo, pois iniciando ela te deixa em um transe
que você sai de um plano habitual, mas com o limiar do som transparecendo rola uma explosão, mas você já não esta mais em átomos terrestres, a banda te deixou no espaço e por favor, viaje com a banda, e grite bem alto “I'm a natural disaster, And you're the morning after all my storms, Bleed dirty water, Breathe dirty sky!” fiz isso nesse momento, minha alma prospera em paz. Depois de uma explosão astral dessa vem “Arrows” que é um som muito bem feito, arranjos, letra tocante e muita guitarra no som, o som me lembra intros de filmes de terror, talvez pela guitarra manter um ritmo de fundo e as batidas da bateria mais forte. Suspire, agora vem a lina do disco, falo de “Happy Ever After” que fica naquele toque de violão do inicio ao fim, tirando um pouco da aceleração que você estava no disco, a letra é
muito bonita como “There ain't no superheroes, They're underground, Happy ever after, Counting down to zero hour”que te deixa tranquilo ao finalizar. Agora tem a surpresa boa que é “Sunday Rain” cantada pela voz incrível de Taylor Hawkins (baterista original), e nada menos que Paul Mccartney na bateria, o som é uma viagem aos anos 70 cheio de batidas, muito teclado com o Rami e a voz ensurdecedor do Taylor que é muito, mas muito gostosa de se curtir, com certeza a música tem de entrar entre as três melhores do disco, é uma daquelas baitas surpresas ao curtir. Vamos falar um tanto sério, essa se chama “The line” e desde que foi lançada até antes do disco tive a opinião que é uma mistura de “Walk” com “These days” mas com o ar forte de “Best of you”, misturou essas três e deu essa música, pela emoção ENSURDECEDORA que ela tem, pelos riffs pegajosos que você adora, pelo
amor cantado do Dave pra gente, e pelo ritmo que te entrega e abraça na música toda, é um amor musical de primeira, se emocione em “The tears in your eyes, Someday will dry, We fight for our lives, 'Cause everything's on the line!” pode chorar, vai secar, e tudo vai melhorar. Fechando o disco vem “Concret and Gold” um som muito diferente de tudo que a banda já havia feito, tem um “Q” de Pink Floyd muito as claras, o início com a explosão lembra “Comfortably numb” com as batidas pesadas e uma explosão junto com a voz e no fundo aquele arco clássico, mas sempre deixando o peso dos Foo’s junto, é uma baita música pra finalizar o disco, e mostrar que a banda tem muito o que se recriar e nos presentear.



Assim os Foo’s mostram que tem muita boa pra se fazer, além de material a banda vem ao Brasil ano que vem, trazendo na turnê esse baita trabalho embaixo dos braços juntos com o QOSA, esperamos estar lá perto, vendo essa mágica acontecer.




Abaixo link do projeto pra vocês comentarem a matéria e link pra download do disco:

http://www.euescuto.com.br/2017/09/12/foo-fighters-concrete-and-gold-2017-download/

https://www.facebook.com/vivendoamusica1/

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