O ano mal começou e ainda bem que Dave Grohl e companhia nos
presenteou com essa obra prima, que disco delicioso de se ouvir do começo ao
fim. Gravado durante a pandemia, a banda em diversas entrevistas comentava que
estava produzindo algo, que não tinham certeza perante ao lançamento e como
seria, tudo por conta da pandemia. Mas eles tomaram a frente e acharam bacana lançar mesmo sem fazer turnê por agora, mas com o intuito de acalmar um pouco
os corações da população em geral que vive essa loucura de pandemia desde o ano
passado, pessoalmente, já digo um muito obrigado a banda, vocês conseguiram.
O
primeiro single lançado que foi “Shame Shame” é um pouco mais densa e de um caráter
mais pesado do que todo o disco restante, a banda também comentava antes que o
disco era a medicina perfeita para sacudir o esqueleto, assumo minha dúvida
quando escutei e pensei que o disco soaria mais pesado por tudo que estamos
vivendo e tudo mais, mas foi só ela com esse tom mais pesado, a presença de
David Bowie em seu sucesso “Let’s Dance” é perceptível em diversos momentos e
em várias faixas, com um mix da esse da banda mas com o tom irreverente do
camaleão do Rock. Talvez a banda tenha acertado de novo como em “Wasting Light”,
no quesito de simplicidade, sem uma super produção em si da história do disco,
sem enredos históricos em cada música e sim focado mais que 100% no som, talvez
isso faltou um pouco em Sonic Highways e Concret and Gold, a banda resgatou uma
essência e trouxe uma inovação que combinou muito ao seu som, a nova era deles
é mais que perfeita. Uma dica aos músicas e bandas que estão por ai e são
fissurados como eu pelo som de sintetizador, escute demais esse disco, ele é
usado na medida perfeita sem transformar o som em algo eletrônico brega e sim
um acréscimo na onda da musica, que faz te balançar e eletrocutar por completo
na música. Ai como não falar das mil vozes que aparecem nas musicas desse
disco? As vozes de coral por trás de diversas músicas te fazem arrepiar do
começo ao fim, a dança vai fervendo dentro das veias enquanto você vai
mergulhando dentro da medicina da salvação, me de um milhão dessas doses Dave,
porque eu estou adorando. O disco é bem curto que faz a degustação ser rápida mas
que pede para repetir diversas vezes, o êxtase pode vir do primeiro ao último
segundo, vem de baladas dançantes a rapidez emocionante como em “Son of mine”
que me remete e muito ao Motorhead! Talvez se escutar sem colocar o nome da
banda a identificação fique até um pouco turva, é um som muito diferente de
tudo que eles fizeram, até em algumas o tom da voz do Dave se mistura bastante
com os vocais de fundo que fica algo intenso e bem diferente de tudo.
Um disco
que começa falando “Making a fire” e termina com “Love dies Young” com certeza
tem uma história profunda por trás, e tem mesmo, letras sensíveis e rápidas com
um teor de pop dançante dos anos oitenta, havia a promessa do disco mais enérgico
e dançante e eles conseguiram, mais uma vez o Foo Fighters acertou em cheio e
nos deu um disco que satisfaz os seus faz e com certeza vai atrair muitos
outros, a mescla do gênero faz engrandecer mais ainda a arte e acima de tudo a
música. Com o peso de ser o decimo disco da banda, eles souberam passar a
barreira e se tornar algo novo, algo leve mas com muito amor em tudo, literalmente já chorei e já sorri com esse disco, o Foo
Fighters vem quente nesse ano, e que bom que podemos apreciar isso por aqui!
Não foquei muito nas músicas em si porque vai sair um “5
Motivos para escutar..." desse disco futuramente!
Posters dos shows, primeiro em São Paulo e ao lado Curiiba.
Isso vai soar de forma muito pessoal, as letras estão sendo
escritas com a mais pura onda de amor que eu senti nesses dias, desculpe se me
emocionar ao proclamar minhas falas sobre tais dias, pois dias assim são
vividos com o meu máximo, pra que em minha memória sempre fique um belo sorriso
dos
dias passados, em que revivo na minha mente. Pois bem, a data marcava dia
27/02/18, São Paulo
mais precisamente, cidade onde não se para pôr nada mas se
corre por tudo, a vida alucina se estiver pisando no solo Paulistano, isso faz
o frenesi pelo show aumentar cada vez mais. Os portões de um estádio verde
cheio de esperança de uma noite maluca, onde eu não queria mais habitar dentro
de mim, queria me elevar e me desabitar, será que a música tem esse poder
dentro de mim? As horas começam a passar, pelo movimento acabei pegando o fim
do show da banda de abertura, a Ego Kill Talent, então nesse dia não posso dar
minha opinião do show deles, mas aparentemente sabem faze chacoalhar o
esqueleto. O céu que encobria o sol vai se dissipando e dando lugar ao luar, a
noite chega como um pressagio do que estava por vir, ah meu deus do céu, meu
vilões adentram ao palco. O elvis ruivo
dançando ao palco cumprimentando a
todos que o via a frente, eu vibrava de uma forma inimaginável, era a primeira
vez que eu assistia uma das bandas que me moldam, eu estava fora de mim. Com um
show cheio de luzes, conversas, e muitos hits o Queens of Stone Age deu uma
aula de como se faz o público adentrar na banda e dançar tudo que tem direito,
das mais sentimentais como “No one Knows”, a um novo ritmo que é impossível você
não dançar com “The way you used to do”, ou a poderosa “Domesticated Animals”
que não teve comparação, ao vivo esse som te explode o cérebro e não tem
como decifrar o motivo. A banda foi formidável na elaboração do setlist, uniu
hits das mais antigas até lançamentos de menos de um ano, fez dos fãs antigos
chacoalharem com os novos fãs, fez com que um estádio inteiro dançasse e
requebrasse junto a banda. Assim a banda sai de campo, as luzes se acendem e a
esperança toma conta que eu ainda tenha um show memorável ao resto da noite.
Tempo passa, tudo cronometrado, Grohl entra correndo, lagrimas caem, “Run”
começa. Essa foi a sequência
do que foi o início do show do Foo Fighters, é difícil
dizer o que eu sinto ao ver eles, é uma mistura de uma emoção GIGANTESCA,
fazendo ter vontade de cantar ou gritar o tempo inteiro. Aqueles acordes de “Run”
com o incio “Wake up, run for your life with me’, meu deus do céu, eu me
arrepio até agora do poder que essa música tem sobre mim. A emoção abaixa um
pouco e começa a dançar mais com a banda e todas as músicas que estavam por
vir, a banda tocou muitos hits, não deixou fã de nenhuma época fora da dança.
Teve até em determinado momento do show um pedido de casamento em cima do
palco, que casal felizardo, não é? Dave é um frontman que todo músico devia se
espelhar, gostando ou não do Foo Fighters, ele é de um carisma muito surreal,
te prende ali coma banda do início ao fim do show. Dentre as músicas tocaram de
“Breakout”, para “Dirty water” (<3), além de covers como “Under pressure”
que já se tornou um marco com o Taylor assumindo os vocais. Não
tem como não
falar de “Sky is a Neighborhood” que é inegualavel, imabtivel ou seila o que
mais ao vivo, esse som com as luzes e todo o coro atrás da banda, faz você pulsar
do inicio ao fim! O setlist ia se desenhando perfeitamente, a famosa pausa ao
fim pedindo bis, a banda fecha com “Everlong” fazendo ter ao meu lado pessoas
gritando e umas ao choro, talvez das músicas mais fortes que banda tem e faz do
público uma sintonia perfeita com a letra, o Foo Fighters sabe fazer um espetáculo.
Os dias passaram, o adeus a São Paulo foi bem rápido, chegamos a Curitiba, o
show tem que continuar. O caminho foi como um jato, rápido e sem muita
hesitação, chegou o segundo dia de março, o segundo e último show em que eu
acompanhei. A chuva e os céus emaranhados de nuvens não negava, estava tudo
prescrito para um show sobre as águas de um céu imenso, nada abalava. Pedreira
Paulo Leminski, 02/03/18, que lugar sensacional, que sonoridade linda que tem nas imagens
daquele lugar, revivo agora em minha memória. Sem mais delongas o Ego Kill
Talent chega ao palco e mostra quem é a banda, um som bem forte e cheio de
vocais super graves e altos, fizeram uma passagem rápida mas bem marcante. O
céu começava a avermelhar, a noite ia chegando mas a nuvens não se dissipavam,
os vilões estava
prestes a adentrar no seu palco, as luzes vermelhas tomam o
lugar, o Queens of Stone Age veio me chacoalhar. Nesse a banda começou com o cântico
ao sol, “My god is the sun” estourava meus sensores e me espatifava por todos
os cantos, berrei em proclamação ao sol, sentia que essa noite ia ser mais
quente do que nunca havia sido. A banda estava em uma energia fora do normal,
Josh virava doses de Vodka várias vezes, notava na cara dele o desejo transpor
tudo que ele tinha nas músicas para o público, e ele conseguia. Uma setlist
diferente, havia mais hits antigos como “Burn the witch”, “Sick, sick, sick”
mas também trouxe músicas mais recentes como “Smooth Sailing” e a dançante “The
evil has landed”, o fato marcante e bem pessoal foi tocarem “...Millionaire”
que é sem dúvidas um dos sons mais eletrizantes que a banda já fez na vida! O
céu não se abria, o palco trocava de cores mas a vermelhidão no céu arrematava
que ao fim teria de ter uma música caótica a todos, la vem, riffs
iniciam, “Songs
for the dead” chegou, Josh não se contém e durante as exclamações que as
guitarras faziam, ele subiu em diversas caixas de som, além de derrubar várias partes
do palco, e por fim jogar sua guitarra e uma parte da caixa de som, com um
sorriso maquiavélico diz um adeus e manda beijos a plateia. O fim de um show
literalmente infernal que minha memória vibra ao lembrar, meus vilões favoritos
me deram dois shows memoráveis. O palco é desmontado, a emoção vai tomando
conta ao notar que aquele momento ali foi único, e pode demorar um tempo a
rever, mas ao olhar o palco noto no fundo o símbolo do último disco do Foo
Fighters, e penso que ainda tenho muito o que sentir. Parecia um repeteco de
São Paulo no início, Grohl entra elétrico correndo e gritando, a emoção toma
conta, levo as mãos ao rosto e limpo meu rosto marejado em lacrimejos, jogo o
cabelo pra trás, vai
começar. “Run” é uma música que dificilmente vai se bater
como entrada da banda, ela é perfeita pois já mostra do que a banda é feita e o
que se pode esperar de um show, muita eletricidade e muita energia! Olho para o
palco, nesse show fiquei a menos de 2 metros de distância do mesmo, Grohl
correndo a lateral, desce uma parte do palco e vem MUITO perto da plateia,
mostrando como sua guitarra faz a alma chacoalhar, a meu deus do céu está
ficando difícil. Seguindo com “All my life” que é um dos maiores gritos da
banda também, forte e astuta, sem frescura como um soco na sua cara, essa nunca
pode faltar também. Pouco depois algumas músicas, em um intervalo eu olho para
o céu, ele estava abrindo, as estrelas estava brilhando como sentinelas para
mim, gritantes e vivas, quando eu noto os acordes e estava chegando, era hora
de “Sky is a Neighborhood”, talvez a música que mais decorei de antes do show e
eu cantava gritando para o palco, como se tentasse lavar a minha alma junto com
a banda, “OH MY DEAR HEAVEN IS A BIG BANG NOW, GOTTA GET TO SLEEP SOMEHOW,
BANGIN’ON THE CEILING, BANGIN’ON THE CEILING, KEEP IT DOWN, THE SKY IS A
NEIGHBORHOOD!”, nesse momento eu olhei para os céus e lembrei de quem está lá
sentado
olhando por mim, aquele misero momento, valeu por tudo, eu me senti
infinito. Depois a banda veio com o setlist parecido com o de São Paulo,
mudando uma ou outra música, mas a energia é diferente a cada show da banda, o
sentimento transmuta de uma forma sem igual. “Sunday Rain” com o Taylor la em
cima com a bateria, e a voz dele que chega a uns tons de outro universo foi dos
pontos altos dos dois shows! Mandaram hits como “Monkey Wrench”, “Times like
These”, “The pretender”, “Best of you” e mais atuais como “These Days” e a emblemática
“Walk”. Além de cantarem um pedaço de "Love of my life" que é golpe baixo no quesito se emocionar em frente a tantas mil pessoas, obrigado Taylor! Um show incrível, emocionante e super forte, a banda faz a pausa pro
charme e volta tocando “Dirty water” que é impecável, e finaliza com a marcante“Everlong”, apagam-se as luzes o show acabou. Mero momento em que todos saem e
ficam
apenas algumas pessoas pela grade, em um tom de brincadeira peço a um
segurança um setlist da banda que estava colado perto do Dave, pouco tempo
depois ele passa e me entrega como se fosse um mero papel, uma recordação física
que pra sempre vou ter em meu coração. VALEU SEGURANÇA. Saio do local do show
com uma sensação infinita de felicidade, eu realizei dos meus maiores sonhos,
duas bandas de minha vida de perto e em dose dupla, espero repetir um dia tudo
isso, pois é disso que eu vivo, eu vivo de música, pra sempre vivendo a música.
PS: Não poderia deixar de agradecer a três pessoas que
tornaram tudo isso mais lindo ainda. A um amigo pouco provável mas guardarei em
recordações, o Anderson, cara correria e que soube apreciar tudo do show de São
Paulo, mesmo quando parecia que ele não conseguiria assistir ao show, obrigado
irmão. As outras duas pessoas a Eleiza e ao Alan, um casal fora do normal de
tão lindos de coração, me ajudaram por São Paulo e em Curitiba também, estarão
sempre nas minhas memórias. Que o texto toque vocês, e saibam que não teria
sido tão prazeroso se não tivesse vocês na minha história, realmente muito
obrigado, meu coração pulsa por vocês!
Esse foi nada mais nada menos que o nono disco de estúdio
que a banda lançou, mais um disco extremamente bem produzido, cheio de pontos
de exclamação que havíamos questionado a alguns
anos ou meses, sim, o Foo
Fighters voltou cheio de vida e muita energia. O hiato da banda serviu para que
Dave fosse a um passo à frente sozinho, buscou produtores, e apenas mostrava a
eles o projeto em mente, a maioria faria facilmente, mas claro, ele queria
inovar de alguma forma. Assim buscou o produtor Greg Kurstin que já havia
trabalhado e estourado diversos artistas principalmente no gênero do pop, e
nunca havia produzido um disco de rock em si. Mas essa união improvável fez com
que nascesse um disco bem diferente de tudo que já havia sido criado pela
banda, um disco leve em harmonia, mas pesado em riffs, letras e os gritos do
nosso adorado.
Se aconchegue, abra bem o olho, coloque o disco de fundo e
mergulhe comigo, agora vamos destrinchar o disco, ALL YOU REAAAAAADY?
O disco já inicia naquela pegada diferente, mostrando um ar
bem mais rock clássico oitentista, a voz e a viola de um jovem solitário, de
repente tudo explode de uma forma meio cósmica e fica com um coral de fundo que
te faz arrepiar o corpo todo, ao ouvir você encaixa ela como música de começo
de filme facilmente, “T-shirt” é o início perfeito para uma história que está
começando. Ao finalizar ela se liga com “Run” que foi o primeiro single lançado
desse disco, e de certa forma todos que ouviram aclamaram a música, lembrando os
tempos de Wasting Light, que era bem porradeiro e os instrumentais dominavam a
música em si, junto com a voz gritada que o Dave faz com primor nessa música.
As músicas se ligam no disco todo, a terceira é “Make it right” que ao ouvir a
primeira vez tem algo que me remete aos Rolling Stones, talvez pela forma com
que é cantada e no fundo fica uma guitarra base mudando o percurso e voltando
na
música, Pat fez muito bem o papel nesse disco, talvez é o disco que ele mais
apareça, além dele tem uma participação (bem mínima) do Justin Timberlake
fazendo um coro ao fundo da música, de acordo com a banda o cantor apareceu no
estúdio bem nos dias de gravação e aproveitou e deu uma canjinha. Olhe para o
céu e grite bem alto “THE SKY IS A NEIGHBORHOOD” e se agite junto com a banda,
essa é a música que fez com que a ansiedade pelo disco dobrasse a qualquer um
que é fã da banda, é muito diferente de tudo, tem um coral ao fundo, as batidas
do Taylor misturam marretadas com algo bem suave, a base é primorosa com o
Nate, as três guitarras funcionam com uma sicronização impressionante, e a
letra é de uma profundida que toca a alma mesmo como “Gotta get to sleep
somehow, Bangin' on the ceiling, bangin' on the ceiling, Keep it down, The sky
is a neighborhood!” transforme na letra o teto como se fosse a sua cabeça, e
veja o sentido que dá a letra para nós, humanos! Depois dessa vem nada menos
que a “White limo” do disco, sim tem uma, dessa vez ela se chama “La dee da”
que é uma porradaria extrema do começo ao fim, com vocal gritante do Dave do
inicio ao fim, as guitarras se predominam na música, mas aparece bastante o
toque do Rami com o sintetizador ao fundo mudando toda a cara da música, é um
baita som pra te fazer eletrizar! O principal em um disco são as músicas
tocarem você tão fundo que você não consegue desconectar dele, pois bem, essa
música “Dirty Water” fez isso comigo, pois iniciando ela te deixa em um transe
que você sai de um plano habitual, mas com o limiar do som transparecendo rola
uma explosão, mas você já não esta mais em átomos terrestres, a banda te deixou
no espaço e por favor, viaje com a banda, e grite bem alto “I'm a natural
disaster, And you're the morning after all my storms, Bleed dirty water, Breathe
dirty sky!” fiz isso nesse momento, minha alma prospera em paz. Depois de uma
explosão astral dessa vem “Arrows” que é um som muito bem feito, arranjos,
letra tocante e muita guitarra no som, o som me lembra intros de filmes de
terror, talvez pela guitarra manter um ritmo de fundo e as batidas da bateria
mais forte. Suspire, agora vem a lina do disco, falo de “Happy Ever After” que
fica naquele toque de violão do inicio ao fim, tirando um pouco da aceleração
que você estava no disco, a letra é
muito bonita como “There ain't no
superheroes, They're underground, Happy ever after, Counting down to zero hour”que
te deixa tranquilo ao finalizar. Agora tem a surpresa boa que é “Sunday Rain”
cantada pela voz incrível de Taylor Hawkins (baterista original), e nada menos
que Paul Mccartney na bateria, o som é uma viagem aos anos 70 cheio de batidas,
muito teclado com o Rami e a voz ensurdecedor do Taylor que é muito, mas muito
gostosa de se curtir, com certeza a música tem de entrar entre as três melhores
do disco, é uma daquelas baitas surpresas ao curtir. Vamos falar um tanto
sério, essa se chama “The line” e desde que foi lançada até antes do disco tive
a opinião que é uma mistura de “Walk” com “These days” mas com o ar forte de “Best
of you”, misturou essas três e deu essa música, pela emoção ENSURDECEDORA que
ela tem, pelos riffs pegajosos que você adora, pelo
amor cantado do Dave pra
gente, e pelo ritmo que te entrega e abraça na música toda, é um amor musical
de primeira, se emocione em “The tears in your eyes, Someday will dry, We fight
for our lives, 'Cause everything's on the line!” pode chorar, vai secar, e tudo
vai melhorar. Fechando o disco vem “Concret and Gold” um som muito diferente de
tudo que a banda já havia feito, tem um “Q” de Pink Floyd muito as claras, o início
com a explosão lembra “Comfortably numb” com as batidas pesadas e uma explosão
junto com a voz e no fundo aquele arco clássico, mas sempre deixando o peso dos
Foo’s junto, é uma baita música pra finalizar o disco, e mostrar que a banda
tem muito o que se recriar e nos presentear.
Assim os Foo’s mostram que tem muita boa pra se fazer, além de material a banda
vem ao Brasil ano que vem, trazendo na turnê esse baita trabalho embaixo dos
braços juntos com o QOSA, esperamos estar lá perto, vendo essa mágica acontecer.
Abaixo link do projeto pra vocês comentarem a matéria e link
pra download do disco:
A banda tendo lançado um single essa semana, a maluca “Run”,
resolvi falar do último disco lançado e talvez esperar que o próximo seja cheio
de particularidades como foi. Esse disco é meio que aquelas revoluções que
acontecem de diversos em diversos anos, não é algo rotineiro, pois onde já se
viu sair com a banda de semana em semana em uma cidade, e produzir músicas do
zero para que virassem um som bem feito? Não é algo normal, mas o Foo Fighters
fez com maestria, mas não vou me ater nas cidades e todo o projeto por trás
pois já tem matéria bem detalhada sobre como o disco foi feito em
si, aqui
quero falar mais das músicas em si. Nada mais que o oitavo disco da banda,
lançado no fim de 2014, conta com oito músicas, tendo uma recepção controversa
de críticas, que ou amavam o disco ou achavam morno demais. Vamos começar, de início
temos nada mais nada menos que um dos hits da banda, “Something from nothing” e
toda a sua pedrada que tem, a guitarra tem o fator principal nessa música até
acima que o normal que já é da banda, rola algumas distorções que não é em
todas as músicas, o Dave canta mais gritado do que nunca boa parte da música
pois a mensagem que ele tem de mostrar no som precisa de algo forte e cheio de
sentimento, como na parte “You'll never make me change my name, Pay no mind now
ain't that something, Fuck it all, I came from nothing, I'm something, From
nothing!” e no fundo rola umas distorções incríveis, deixando um ar de melhor
música do disco, mas calma. Agora vem o hardcore raiz com “The feast and the
famine”, bem uma pegada mais das antigas da banda, com toda aquela rapidez que
os primeiros discos contavam mas com um timbre diferente no vocal, talvez um
som mais rouco do que era antes, afinal ninguém mais tem 20 anos na banda, e
sim 20 anos na estrada com a banda, assim sendo a música é rápida e direta,
trata de diversos aspectos do que rola no
mundo, é gravada em Washington onde
teve uma revolução na época em que queriam implementar o Funky junto do Punk,
sendo que o Hardcore já existia em meados de 80, fazendo toda essa mistura se
evidenciar na música. Abra seu coração antes de ouvir esse som, ai você vai
conseguir sentir tudo que cada linha tenta de inspirar, agora é hora de “Congregation”
a minha música favorita no disco, ela tem ondulações do começo ao fim, as
batidas do Taylor fazem com que te bombeie mais sangue pelo seu corpo, o ritmo
impulsionado pelo Nate te fazem a conduta perfeita, a base das guitarras com o
Dave e o Pat são a conduta perfeita pra colocar a letra, além das distorções e
solo que fica por conta do Chris, talvez seja das minhas 5 músicas favoritas da
banda na história, a letra é realmente tocante, como quando todos os elementos
já estão apresentados e rola um clímax no meio, vem uma batida desacelerando
deixando em evidencia a voz e uma guitarra proclamando “Where is your blind
faith?, No false hope, No false hope, Open your eyes, Open your eyes, Step into
the light!” vai grite junto com o dave e se deixe percorrer todo esse calafrio
que é possível de sua alma, eu fico sem palavras pra terminar essa música. Agora uma cômica novela com “What Did I
Do?/God as My Witness” que conta a história de uma cidade que lutou para que a
música continuasse viva, pedindo aos céus o que deveriam fazer para manter o
som alto que sua alma atormentava mantinha, além de que é um estilo opera rock
com toda a percussão de ritmos tanto das guitarras quanto da bateria, que faz o
som ter uma quebra no meio como se fosse uma união de duas músicas ou dois episódios,
é algo formidável de se escutar e imaginar toda a história. Próximo destaque do
disco fica pra mais gostosa e uma das mais sentimentais da banda, é a “In the
clear” que brinca com seu cérebro do início ao fim, ela foi gravada em New
Orleans onde o Jazz reina até hoje e você pode notar toda a influência dentro
dessa música, o saxofone, as batidas na bateria, o ritmo que é levado na música
é tudo um belo jazz melódico com a pitada hardcore que o Foo Fighters nunca
deixou de ter, além da letra te tocar com “There are times I feel like giving
in, There are times I begin to begin again, Look outside, the world keeps spinning
like a paddle wheel, Rolling for the broken hearted waiting on the heal..” e o
som vai se desmanchando e você vai se encontrando dentro das linhas tênues que
ali estão, o ritmo aumenta como a preparação de uma explosão em “And if I
should drown, May this be the sound, To wash me out!” e o coro atrás vem com “Oooooh
Oooooh Oooooh” e fica uma sensação única em curtir esse som. Agora pra fechar
com chave de ouro os destaques do disco vamos com a
última, “I am a river” e
todo o seu encanto do início ao fim. Começa com um agudinho bem leve da
guitarra que fica pelo ar por um tempo, fazendo aos poucos todos os elementos
da banda irem se aproximando, como se estivessem entrando no palco devagar, e
vem a voz que já te faz emocionar “There is a secret, I found a secret, Behind
a soho door...” só de ouvir já me deixa com dificuldades em falar desse som,
tem todo um sentimento incrível por trás dessa música, ela é forte, cheio de potência
espiritual com toda a certeza, fazendo você viajar como se fosse um hino, um
hino de amor que tende a se estender a todos que você possa estar por perto,
tentando mostrar que somos alguma coisa corrente que não paramos, nunca no
universo nós paramos. Além do tom forte, a música conta com a participação de uma
orquestra que consegue terminar de abrir seu coração de vez te fazendo sentir
tudo ao mesmo tempo, como no fim quando ele fala “Is that what you want, Is
that what you really want, I, I, I am a river!” e explode todos os instrumentos
ao mesmo tempo, você nem consegue se identificar pois já está lá dentro do som,
você faz parte da música e vira apenas um sentimento, é inimaginável ou impossível
descrever o que acontece ao escutar o som, então escute bem alto! Assim termina
os destaques do disco, ainda tem mais algumas músicas mas de ponto forte em
minha opinião são essas, espera que curtam o disco e a matéria. Vale a pena adquirir,
além de assistir o documentário que tem muitas curiosidades por trás de toda a
gravação.
Abaixo link para download e um dos singles do disco
Visite nossa página no Facebook e nos diga o que achou da matéria/disco da banda!
https://www.facebook.com/vivendoamusica1/
PS: Quando o disco foi lançado eu fiz 8 contos, cada um com uma música como se fosse a narração da história do disco em si, quem tiver curiosidade é só pedir na pagina que eu disponibilizo em PDF.
Talvez seja o disco que mudou completamente o futuro da
banda mesmo sem a mesma saber que os frutos de algumas decisões faria isso. No
disco a gravação foi refeita principalmente a bateria pelo próprio Dave,
fazendo o baterista que era na época William ficar um tanto quanto desagradado
com a situação, tendo apenas terminado o disco e quando fosse sair para turnê sair
da banda, dando lugar a nada menos que Taylor Hawkins que está na banda até os
dias de hoje. O disco foi produzido no ano de 1997 sendo o segundo disco
lançado pela banda, sendo dos favoritos da maioria dos fãs por contar
com
diversos hits. Agora vamos ao que interessa, começar os pontos de destaque do
disco pois nesse temos vários! De começo já vem a elétrica “Monkey Wrench” que
é rapidez e gritos de Dave por toda ela, fazendo uma completa eletricidade
passar dali e penetrar em sua cabeça fazendo você vagar do lugar que está para
algo que nem sabe o que é, como quando ele manda “I still remember every single
word you said, And all the shit that somehow came along with it, Still there's
one thing that comforts me, Since I was always caged but now IM FREEEEEEEEEE!”
e explode de vez o som e vai se alinhando de forma muito gostosa de curtir! Depois
seguido vem uma das minhas favoritas da banda, estou falando de “Hey, johnny
park!” que de alguma forma é um som super nostálgico e cheio de energia ao
mesmo tempo, as linhas que o Nate bate no baixo nesse som é muito gostoso de
curtir, é um groove bem diferente de outros sons da banda, o decorrer dela
também meio que eletrifica você como “Your eyes still remind me of, Angels that
hover above, Eyes that can change from blind to blue...” é como se a musica
desacelerasse como um carro e do nada ela atingia velocidade máxima mesclando
todos os instrumentos, além dos solos que rolam nesse som que são de outro
universo! Agora vem uma maluquice, estou falando de “Wind up” que lembra um
hardcore dos bons e antigos, super acelerado e voz gritada que o Dave sempre
soube fazer muito bem, por um bom tempo foi a música de abertura da bandas para
seus shows! Agora alinda, super linda, super amor, é “Up in arms” , sim essa
música consegue te tocar em qualquer momento que você esteja, como “Together
now I don't know how this love could end, My lonely heart, it falls apart for
you to mend...” e vem cheio de guitarras ao fundo com a bateria em sincronia total!
É, agora vem nada mais
nada menos que “My hero” por muito tempo e pra sempre terá
um pedaço de meu coração nessa música, é inimaginável o poder que ela tem sobre
mim, a letra te pega e te amarra de uma forma que você não imagina, e vem
junto todos os elementos que se pode ter na banda, com memórias vividas e o
canto de Grohl “Kudos my hero, leaving all the best, You know my hero, the one
that's on....” e me arrepia tudo de dentro pra fora, é sem duvidas uma das mais
emocionais da banda. Seguido vem com uma paulera “Enough space”, vem com umas
linhas pesadas de baixo e um solinho bem no fundo da guitarra que vem
crescendo, e quando ela explode ela fica pela musica inteira sem ter vez de
diminuir ou desacelerar, é uma porrada completa dentro da cabeça sem tempo de
reação algum! Agora vem um som bem pesado, essa é a carta de amor que talvez
seja de Dave para seu amado amigo que se foi Kurt Cobain, não entrarei nessa
discussão, mas poderia ser usada perfeitamente como isso, mas também pode ser
usada como uma bela canção que foi composta por um dos maiores letristas que
nesse mundo existe, a música te puxa de uma forma que você nem percebe, vai
meio que te colocando dentro dela e voc~e vai sentindo tudo, até que rola uma
explosão como se fosse um grito dentro de você que precisa sair e te libertar,
com “February stars, Floating in the dark, Temporary
scars, February stars!” e
vai repetindo essa parte mais duas vezes, se você se emocionar é normal, não se
acanhe e sinta por completo esse som! Talvez um hino da banda vem a seguir, “Everlong”
já embalou muitos casais e muitas festas, é um típico som de se curtir e ouvir
em todos os momentos de sua vida, saiba utilizar ele de forma correta e aprecie
tudo que tem dentro dele, as notas tocadas são formidáveis, a vocal tem a linha
perfeita, distorções feitas em tempos certos, talvez seja uma das três obras
primas que a banda já fez sem dúvidas, meio difícil quem nunca tenha escutado
essa música, ou a famosa parte “Hello, I've waited here for you, Everlong..” e
dançou com tudo isso. Notei escrevendo esse texto como no disco tem letras
pesadas e de certa forma bem emocionais, diferente de alguns discos da banda,
talvez tenha sido uma época turbulenta de emoções para nosso querido Dave, como
a seguir vem “Walking after you” que é um bela carta de amor sincero que você
que está lendo tem de escutar e pensar em uma pessoa a quem você já amou ou
ama, sinta tudo, tudo mesmo que esse som pode trazer pra você, como “If you
walk out on me, I'm walking after you, Another heart is cracked, In two, I'm on
your back!” é uma delicia de se escutar e amar. E pra fechar o disco vem “New
way home” que já tem bem mais a cara da banda dos dias atuais, com toda a
rapidez que a banda tem junto da energia e as mudanças de voz que rola com o
Dave, ela vem em um ritmo normal e parece até mais um single de fim de ano
vamos assim dizer, mas para o fim começa uma loucura com “I felt like this on
my way home, I'm not scared, I pass the boats and the kingdome, I'm not scared!”
junto disso tem uma loucura instrumental, perfeita pra fechar o disco! Assim o
disco termina, esse é o segundo da banda e um dos melhores que eles fizeram,
cheio de hits e hinos da banda, não da pra gostar da banda sem ter escutado
pelo menos metade desse disco e não reconhecido. Mais uma obra prima que você
deve ter guardado junto de seus pertences, vale muito a pena!
O primeiro disco da banda que tem o nome de “Foo Figthters’
mesmo é a carta de apresentação de Dave Grohl dizendo que ele não era mais um
membro do Nirvana, e sim deu continuidade em sua majestosa carreira musical. No
início da gravação era pra ser algo amistoso e sem muitas pretensões sobre o
disco, era apenas a forma em que Dave queria continuar a seguir a vida mas com
a música
que era sua paixão, mas em determinado momento ele percebeu que estava
saindo muito bem o disco e começou a pensar em lançar o mesmo, mas pra nunca
assimilarem o que ele estava fazendo com sua banda antiga ele criou o nome “Foo
Fighters” e distribuiu para diversos amigos e pessoas do ramo da música.
Resultado uma gravadora acabou recebendo a fita sem saber que era o antigo
baterista do Nirvana e decidiu fechar a gravação do disco e o lançamento do
mesmo! A banda no momento era formada por amigos de Dave, Pat Smear que tocou
no nirvana com ele e antigo guitarrista da banda “The germs”, além dos amigos
Nate mendel (ainda está na banda) e o primeiro baterista William Goldsmith que
era pura pancada na bateria. Após lançar o disco em 1995 a banda tinha de fazer
turnê, fechando cerca de 190 shows no tempo de apenas um ano! Agora tratando do
disco e os destaques já pode-se começar
com a primeira música que é “This is a
call” que é uma música mais calma e com a cara perfeita da banda até mesmo nos
dias de hoje, que é uma pegada mais rápida cheio de guitarra e com a voz inconfundível
do Dave, tudo combinava perfeitamente e o som flui de uma forma muito gostosa
de escutar. Seguido vem a minha música favorita que é “I’ll stick around” que
foi o primeiro som que escutei da banda a anos atrás, eu acho que ela tem umas
elevações que também são um marco da banda, nela tem uma pegada um pouco mais
forte e a bateria denomina todo o ritmo da música, dai mais a frente chega a
parte que ele canta “I don't owe you anything, I'll stick around,I'll stick
around and learn from all that came from it!” e fica impossível você não ficar
contagiado com o ritmo e tentando cantarolar junto da banda! A próxima é “Big
me” talvez uma das músicas mais conhecidas por todo o mundo, tem um ritmo bem
tranquilo e gostoso de ouvir em qualquer ocasião, tem uma letra bonita como “Big
me to talk about it, I could stand to prove, If we can get around it, I know
that it's true!” e fica a música toda em um ritmo tranquilo e suave. O próximo destaque
fica com “Alone+Easy target” que é uma música mais suja com um ruídos a mais
das guitarras que dá uma semelhança ao “Nirvana” mas tem uma bateria um pouco
mais rápida e menos pesada, o baixo da uma linha super legal nela também, além que
nessa música o Dave dá uma forçada na voz que deixa ela bem diferente das
demais e muito elétrica! Depois vem “Floaty” que encaixa perfeitamente na época
em que a banda estava tentando
conciliar um som mais calma mas ao mesmo tempo a
eletricidade que todos ali tinham, como o início vem só alguns acordes em um
violão daí já encaixa todo o resto como uma explosão, é muito boa de viajar!
Agora vamos com algo mais pesado, to falando de “Weenie Beenie” que é simplesmente
o som que o Dave tocava bem antes de entrar no nirvana, uma mistura de um puro
Punk com hardcore e muita velocidade em todos os tons que se pode ter na
música, é uma pancada na cabeça que você demora pra assimilar tudo, é formidável!
Agora vem mais uma das músicas mais conhecidas da banda, que é “For all the cows”
que toda banda cover toca essa música, e em todo bar você já pode ter escutado
ela tocando de fundo, é uma ótima música pra se curtir em qualquer lugar, e tem
uma letra cheio de lirismo que fala “I'm called a cow, And I'm not about to
blow it now for all the cows, It's funny how, Money allows all to browse and be
endowed!” e leve pro lado que você quiser essa fala! Pra fechar os destaques do
disco vem a maluca “Wattershed” que é uma rapidez que você mal pode notar op
que ta rolando, é a música mais punk que a banda já tocou, e com letra mais rápida
ainda como “I wanna swim in the wattershed, I wanna listen to the flowerhead, I
lost a gallon and still I bled, I keep on thinking i get ahead!” e nada para
junto com os cantos, e sim ficam mais rápidos e mais pesados, é um dose de
adrenalina pura! Assim fecham os destaques do primeiro disco da banda, que com
certeza você deve escutar pra entender todo o processo que a banda já passou
desde a sua formação. Vale a pena com certeza escutar ele e junto disso adquiri-lo
que tem todo aquele ar de disco das antigas com encarte legal e tudo mais.
Abaixo link pra download do disco e do show que a banda toca
na integra todas as músicas desse disco.
Então vamos lá falar desse disco que foi o percursor da
maior mudança da banda, sabiam disso? Em meados de 2001/2002 a banda começou a
ter algumas crises internas, processos de gravações viravam obrigações, shows
não eram mais encantadores, crise com drogas pelo Taylor (baterista), entre vários
outros fatores. Tanto que ao gravar a primeira vez o disco ele valia em cerca
de um
milhão de reais com toda a gravação, em estúdio e tudo mais, mas ao
terminar a gravação a banda decide não lançar e tirar uma mini férias pra ver o
que estava rolando. Cada um vai para um lado, Dave se interna junto com o
Queens Of Stone Age na bateria e acaba ajudando na gravação de um disco, saindo
em turnê por alguns lugares na América com a banda, isso não foi muito bem
recebido pelo seu melhor amigo e baterista do Foo Fighters, Taylor. Mas em um fatídico
festival denominado Coachella onde tanto Foo Fighters e QOSA iam tocar onde no primeiro dia foi a vez de Dave ficar nas baquetas, onde o Taylor que nunca
havia visto o seu amigo do outro lado foi assistir, um pouco enciumado não
falou nada. Antes do show do Foo Fighters no segundo dia a banda decide que
faria o show, se fosse ruim acabariam por ali e não lançariam mais nada, pois bem,
para todos foi o melhor show da vida deles, onde tudo se encaixou e fluía uma
energia muito diferente. Ao fim do festival Dave e Taylor saem pra conversar e ficam
em paz (graças a deus não é?) mas tomam a decisão de regravar o disco porque
ele não estava com a cara do Foo Fighters e sim de uma banda vendida. Reúnem a
banda no estúdio do Dave mesmo, regravam todo o disco em sete dias e lançam,
assim foi feito o verdadeiro one by one que a gente escuta até hoje. O disco é
o quarto disco da banda lançado em 2002, nele conta diversos hits da banda e
melodias que embalam muitas noites a todos, tem participação especial de Brian
May (Guitarrista do Queen) na faixa “Tired of you”. O disco como um todo é
levantado como o melhor da
banda, dele saiu a transformação de todos os
integrantes em apreciar a gravação do disco e fazer tudo de uma forma mais analógica
e natural, isso nós vemos até hoje em todos os discos da banda. O disco começa
com nada mais nada menos que “All my life” que é um dos melhores sons feito na
história do Rock, a sintonia entre aa voz e os acordes batendo ao fundo, a
explosão em seguida com todos os instrumentos em sincronia com a letra forte e
acida como “Hey, don't let it go to waste, I love it but I hate the taste, Weight
keeping me down!” e o feeling vai percorrendo toda sua alma. O próximo destaque
do disco vem com “Low” que é a segunda música do disco mesmo, tem um ar bem
mais pesado que o normal da banda, o Nate (baixista) tem um papel fundamental
nessa música que você controla o ritmo totalmente pelas cordas dele que vem te
balançando, ai no fundo os riffs do Chris (Guitarra solo) e vai te induzindo em
um som que lembra um som mais gótico meio stonner, é o som mais pesado do disco
com certeza! O próximo destaque do disco é a linda “Times like theese” que
representa para a banda toda a fase ruim que estavam passando e conseguiram
superar virando uma das maiores bandas do universo, leu isso odin? A música te
envolve para cantar, se está escutando onde você for aquela cantarolada é impossível
de segurar, sem falar na letra que é extremamente inspiradora e animadora, eu a
uso como um remédio pessoal diversas vezes assumo, porque olha isso “It's times
like these, You learn to live again, It's times like these, You give and give
again, It's times like these, You learn to love again, It's times like these, Time
and time again” aposto que quem conhece a música leu esse trecho cantando,
pessoalmente é umas das 5 melhores músicas já feito na história da música. Seguindo
os destaques, a próxima é “Halo” que é um pouco diferente das outras do disco,
começa em um ritmo meio animado levando todos os elementos da banda junto com o
ritmo que você está, sendo uma música ambiente perfeita, mas chega uma hora que
parece que o Taylor (baterista) encarna algo e só da marretada na bateria e o
Dave encaixa com alguns gritos em frente a tudo como “Disappear, the light is
breaking, Disappear, outside their range, Disappear, I'm tired of waiting, Disappear
before we fade away!” e vem todo aquele frenesia junto sentindo em todo o seu
corpo, é de arrepiar a alma, se você chorar não há problema algum é muito
feeling rolando! O próximo destaque fica por conte de “Overdrive” que já vem
com um som puramente no estilo da banda, aquela balada rock animante que te faz
dançar e cantar onde estiver, tudo se encaixa nessa música, como na parte “Overdrive,
we're going life or death, Two strangers on the mend!” e tudo vem junto com a
letra, o ritmo a sinfonia de tudo está ali! Pra fechar ficamos com “Come Back”
que é a música mais sujo em questão instrumental, tenho certeza que deixaram
nesse estilo para que o som combinasse com a letra, algo mais pesado, como “Changes,
changing, Back and forth again, Trading faces, Strangers in the end!” e vem a
guitarra controlando toda a música junto com algumas marretadas na bateria, por
fim fica os gritos de Dave com “I will come back, I will come back, For you..”
e a letra te contagia totalmente. O
disco é sim um dos melhores da banda, tanto que foi o segundo disco deles a
ganhar o grammy de melhor álbum de rock. Algumas faixas não foram citadas mas
assim mesmo são muito boas, só não tem um destaque tão grande quanto essas
citadas. Vale a pena conferir toda a história que percorre o disco e também
escutar de cabo a rabo.
Abaixo o link para download do disco e o single mais forte
de todos os tempos.
Esse é o sexto álbum de estúdio da banda, não tem como não dizer
o quão magnífico é o disco e como tem canções marcantes desde o seu lançamento.
Começando pelo trabalho por trás do disco, ele vem depois de One by One que foi
um disco que teve um baque muito grande na banda por questões de empresário,
alguns integrante com brigas internas, Taylor sendo internado com problemas de
drogas, o basta para gravadoras que só sugam os artistas, talvez onde nasceu e
viveu o espírito da banda que sentimos até hoje. Agora tratando do disco, para
mim é impossível Alencar qual o meu preferido, ou melhor, todos os discos podem
ser escutados a qualquer hora e momento, mas esse tem algumas mensagens que o Dave
e a banda querem mostrar a todos. Começando com nada menos que “The pretender”
colocando toda sua raiva
contida nos outros discos, toda sua angustia do que
passou, toda sua revolta com o que esse mundo pode proporcionar de ruim, Dave
cantarola para nós como “What if I say I'm not like the others?,What if I say
I'm not just another one of your plays?, You're the pretender, What if I say
that I will never surrender?” chega a dar um calafrio na espinha! O disco tem
uma levada um tanto quanto melancólico pode dizer também, seguido vem com “Let
it die” que é uma das maiores discussões da banda, alguns falam que é simplesmente
a música feita para Kurt Cobain, o maior amigo da vida do Dave, alguns falam
que é apenas uma música forte e com um tom triste, mas sem nenhum motivo
especifico, nunca foi revelada a verdadeira face da letra. Tem diversas músicas
fortes também como “Erase replace” e “Come Alive”, mas também tem as baladas da
banda como “Long Road to ruin” que é sensacional a levada da música e o clipe
junto então formam aquele famoso hit que fica na sua cabeça! Além dessas tem a
linda “But Honestly” que tem todo seu charme atrás da letra
como na parte “And
tonight I thank the stars, As I count my lucky scars, For everything you've
given me!” é coisa linda de se ouvir e sentir! Pra fechar o disco, mas não
menos importante temos “Home”, que particularmente tinha de ser considerada das
músicas mais bonitas que já se ouviu na galáxia, ela mexe com você mesmo sem
conhecer a banda, ela te toca La no fundo fazendo sua alma balançar, ela mexe
com seu psicológico deixando você em uma paz absurda, quando ele canta “People
I've loved, I have no regrets, Some I remember, some I forget, Some of them
living, some of them dead, All I want is to be home!” pode ser dia ou noite,
toda vez que escuto essa música me emociono. Além de todas essas citadas, tem
mais músicas como “Statues”, "Cheer Up, Boys (Your Make Up Is Running)”, "Once
& for All", "Erase/Replace" entre outras, o disco é muito
bom, pode te acompanhar em extrema excitação ou extrema tranqüilidade, é muito
bom! Vale com certeza curtir e adquirir o mesmo!
O sétimo disco da banda foi lançado em 2011, e pode sim
dizer que foi uma das obras primas da banda. O disco foi produzido e
remasterizado tudo em forma analógica, no estilo das antigas que as gravações
eram em fitas, ou seja, errou tem de regravar toda aquela parte, não ir junto e
deixar tudo perfeitinho. O disco veio depois de 4 anos que a banda não tinha
produzido nada, assim fazendo a mesma gerar uma enorme desconfiança com o
próprio disco e se esse modo era a escolha certa para se gravar, bom o resultado
vocês dizem ai pra mim .Para esse disco a banda contou com diversos ídolos
antigos nas gravações, como ex-baixista do Nirvana, Krist Novoselic, e de Bob
Mould, um herói de Grohl desde seus tempos de Hüsker Du e Sugar, além do principal que foi à volta do guitarrista Pat
Smear assumindo oficialmente a guitarra na banda. O disco foi dos maiores
vencedores no mundo todo, arrecadando o Grammy daquele ano.
Mas voltando ao
disco é de divergências entre os fãs, muitos falam que ele é muito melhor que o
Sonic Highways que é o ultimo lançado da banda e outros ainda preferem o antigo
Foo Fighters, além dos que adoram tudo que a banda lança até mesmo um vídeo
brincando com a possibilidade de a banda ter acabado. Agora tratando mais da
questão do CD e não tanto por trás nas gravações, o disco é muito bem feito.
Ele nos traz elevações nas músicas, segue uma cronologia durante o disco todo
que você pode ouvir o mesmo achando que é uma história com inicio, meio e fim.
Não tem ponto negativo no disco, todas as músicas são de excelente qualidade,
claro, umas tem aquela letra chiclete e fica na cabeça o refrão e outras não
ficam tanto assim na cabeça. Vai dizer que quando você escutou These Days não ficou
na sua cabeça vários dias, como na parte... “Easy for you to say, Your heart
has never been broken, Your pride has never been stolen, Not yet, not yet..” e
nesse final você cantava jnto ao Dave com toda sua força. Tem diversos hits
como “Arlandria” que é aquela animação do inicio ao fim, você escuta na estrada
ou até mesmo deitado tentando descansar. Tem a “Walk” que é o ponto principal
do disco para mim, a letra, o significado, o significado pessoal, as guitarras,
os gritos, tudo! Essa música é meio que o hino de milhões, assim eu acredito. I
should have know, agora e a hora da música mais forte que tem no disco, alguns
dizem que é feita para Kurt Cobain, alguns acham que é apenas um desabafo da
banda para os antigos produtores, vocêm digam o que acham, para mim é apenas
uma linda carta de quando a banda não esava passando bons bocados, tornando ela
uma das melhores já feita pela banda. Além delas tem White limo que é uma
pancada no estilo Motörhead onde o já falecido lemmy articipa do videoclipe,
Matter of time, Miss the misery, Rope e diversas que fazem do disco uma obra prima.
Escute o disco inteiro, prometo que não vai rolar arrependimento.
Abaixo link pra download do disco e single do mesmo.