Então vamos lá falar desse disco que foi o percursor da
maior mudança da banda, sabiam disso? Em meados de 2001/2002 a banda começou a
ter algumas crises internas, processos de gravações viravam obrigações, shows
não eram mais encantadores, crise com drogas pelo Taylor (baterista), entre vários
outros fatores. Tanto que ao gravar a primeira vez o disco ele valia em cerca
de um
milhão de reais com toda a gravação, em estúdio e tudo mais, mas ao
terminar a gravação a banda decide não lançar e tirar uma mini férias pra ver o
que estava rolando. Cada um vai para um lado, Dave se interna junto com o
Queens Of Stone Age na bateria e acaba ajudando na gravação de um disco, saindo
em turnê por alguns lugares na América com a banda, isso não foi muito bem
recebido pelo seu melhor amigo e baterista do Foo Fighters, Taylor. Mas em um fatídico
festival denominado Coachella onde tanto Foo Fighters e QOSA iam tocar onde no primeiro dia foi a vez de Dave ficar nas baquetas, onde o Taylor que nunca
havia visto o seu amigo do outro lado foi assistir, um pouco enciumado não
falou nada. Antes do show do Foo Fighters no segundo dia a banda decide que
faria o show, se fosse ruim acabariam por ali e não lançariam mais nada, pois bem,
para todos foi o melhor show da vida deles, onde tudo se encaixou e fluía uma
energia muito diferente. Ao fim do festival Dave e Taylor saem pra conversar e ficam
em paz (graças a deus não é?) mas tomam a decisão de regravar o disco porque
ele não estava com a cara do Foo Fighters e sim de uma banda vendida. Reúnem a
banda no estúdio do Dave mesmo, regravam todo o disco em sete dias e lançam,
assim foi feito o verdadeiro one by one que a gente escuta até hoje. O disco é
o quarto disco da banda lançado em 2002, nele conta diversos hits da banda e
melodias que embalam muitas noites a todos, tem participação especial de Brian
May (Guitarrista do Queen) na faixa “Tired of you”. O disco como um todo é
levantado como o melhor da banda, dele saiu a transformação de todos os integrantes em apreciar a gravação do disco e fazer tudo de uma forma mais analógica e natural, isso nós vemos até hoje em todos os discos da banda. O disco começa com nada mais nada menos que “All my life” que é um dos melhores sons feito na história do Rock, a sintonia entre aa voz e os acordes batendo ao fundo, a explosão em seguida com todos os instrumentos em sincronia com a letra forte e acida como “Hey, don't let it go to waste, I love it but I hate the taste, Weight keeping me down!” e o feeling vai percorrendo toda sua alma. O próximo destaque do disco vem com “Low” que é a segunda música do disco mesmo, tem um ar bem mais pesado que o normal da banda, o Nate (baixista) tem um papel fundamental nessa música que você controla o ritmo totalmente pelas cordas dele que vem te balançando, ai no fundo os riffs do Chris (Guitarra solo) e vai te induzindo em um som que lembra um som mais gótico meio stonner, é o som mais pesado do disco com certeza! O próximo destaque do disco é a linda “Times like theese” que representa para a banda toda a fase ruim que estavam passando e conseguiram superar virando uma das maiores bandas do universo, leu isso odin? A música te envolve para cantar, se está escutando onde você for aquela cantarolada é impossível de segurar, sem falar na letra que é extremamente inspiradora e animadora, eu a uso como um remédio pessoal diversas vezes assumo, porque olha isso “It's times like these, You learn to live again, It's times like these, You give and give again, It's times like these, You learn to love again, It's times like these, Time and time again” aposto que quem conhece a música leu esse trecho cantando, pessoalmente é umas das 5 melhores músicas
já feito na história da música. Seguindo os destaques, a próxima é “Halo” que é um pouco diferente das outras do disco, começa em um ritmo meio animado levando todos os elementos da banda junto com o ritmo que você está, sendo uma música ambiente perfeita, mas chega uma hora que parece que o Taylor (baterista) encarna algo e só da marretada na bateria e o Dave encaixa com alguns gritos em frente a tudo como “Disappear, the light is breaking, Disappear, outside their range, Disappear, I'm tired of waiting, Disappear before we fade away!” e vem todo aquele frenesia junto sentindo em todo o seu corpo, é de arrepiar a alma, se você chorar não há problema algum é muito feeling rolando! O próximo destaque fica por conte de “Overdrive” que já vem com um som puramente no estilo da banda, aquela balada rock animante que te faz dançar e cantar onde estiver, tudo se encaixa nessa música, como na parte “Overdrive, we're going life or death, Two strangers on the mend!” e tudo vem junto com a letra, o ritmo a sinfonia de tudo está ali! Pra fechar ficamos com “Come Back” que é a música mais sujo em questão instrumental, tenho certeza que deixaram nesse estilo para que o som combinasse com a letra, algo mais pesado, como “Changes, changing, Back and forth again, Trading faces, Strangers in the end!” e vem a guitarra controlando toda a música junto com algumas marretadas na bateria, por fim fica os gritos de Dave com “I will come back, I will come back, For you..” e a letra te contagia totalmente. O disco é sim um dos melhores da banda, tanto que foi o segundo disco deles a ganhar o grammy de melhor álbum de rock. Algumas faixas não foram citadas mas assim mesmo são muito boas, só não tem um destaque tão grande quanto essas citadas. Vale a pena conferir toda a história que percorre o disco e também escutar de cabo a rabo.
Abaixo o link para download do disco e o single mais forte
de todos os tempos.
http://www.4shared.com/rar/PAo1VeBc/2002_-_One_by_One.html
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