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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Cinco motivos para escutar “Respiro”, nova obra da Scalene


A Scalene lançou hoje o seu quarto álbum de estúdio, intitulado “Respiro”, vem para abraçar a nossa alma em um caos total que o mundo vive. A revolução intrigante que banda vive em cada obra é uma das coisas mais palpáveis de sentir, é gostoso e afunda dentro de nós a cada grito que há em suas
letras, o amor resplandecente dos integrantes faz com que a banda só cresça e sempre nos mostra belas obras, como essa, de novo. Agora sem mais delongas, alavanquei cinco motivos para você colocar esse disco, e aproveitar extremamente o momento em que você se encontra!

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"A mudança imensa que tem na sonoridade de todos os discos anteriores para o dito cujo. É brutal mas é muito bem feita e gostosa de sentir, traz mais densidade nas letras e composições, e muito da cultura brasileira com timbres, instrumentos e estilos dentro das músicas, é um disco novo com uma banda nova por assim se dizer, abra seus horizontes e cabeça para escutar e apreciar, não se arrependerá, prometo."

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"Tem diversas participações especiais no disco, como Ney Matogrosso vem com sua voz única e
incrivelmente potente em “Esse Berro”, passando para a música “Vai Ver” tem o toque brazuca do bandolim com o saudosista Hamilton de Holanda, e finalizando as participações tem Xênia França e toda sua força na intrigante “Furta Cor”."

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"O disco marca o aniversário de dez anos da banda, se acompanhar a mudança brusca que tem do primeiro single da banda para esse último disco em questão é algo forte, a mudança visual, instrumental, vocal e principalmente as novas ideias que são incrementadas nas músicas, é como disse, uma das coisas mais gostosas de se notar!"

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"Não tem como falar de Scalene e não falar das letras, e nesse disco é sensacional, como a profundidade e o raso é elevado a cada segundo das músicas, te levando com uma onda gigantesca e
trazendo a uma simples maresia na beira do mar. Se deixe banhar com esse disco."

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"Aqui tenho de cometer um crime e alavancar apenas três músicas que mexeram e me tocaram mais nesse tempo em que escutei o disco. De primeira que me levou a outro mundo foi “Casa Aberta” que me trouxe uma paz e uma emoção muito grande, como a música é levada em uma calmaria de um som acústico com uma pegada bem leve do nosso mpb, com a voz suave que o Gustavo leva nessa música, com um toque de violino ao fundo, a letra traz o presente que vivemos, apenas a história de um cotidiano que precisa-se dar tempo, como “presenteou-se pois desligou o seu celular, sentiu falta de sentir falta de alguém, concordou que andava ansioso, a espera da luz da manhã..”, é como um desligue-se e sinta mais, deixe um pouco da prisão virtual que estamos vivendo e sinta mais o ao redor e sinta mais forte tudo que tem dentro de si, e isso foi um abraço, especifico,
em mim. Depois colocaria “Assombra” que inicia com dedilhados de violão e aparenta vir mais forte ao decorrer da música, mas mantém uma calmaria intrigante que vai te abduzindo para dentro, a letra trata de uma despedida e todas as nuances que disso se tem, trata da verdade que se é difícil de se fazer mas de como é libertador não ter de fugir dela, ter de se entregar ao real e deixar o irreal de lado, faz-se sentir o medo mesmo que lhe assombre, para ai sim, sentir-se livre. Das músicas mais belas que tocou meu coração é essa, “O que será” é uma carta de amor a vida e seus percursos, ela é simples com apenas um piano e a voz doce do Gustavo nessa canção, traz uma melancolia gostosa mas ao mesmo tempo um afago cheio de amor que você sente sim ao escutar, tratando dos cantos e becos da cidade onde você já passou e viveu, de pessoas que vem e vão e você continua a seguir, os medos e alegrias que você sente ao sair da cama com a sua rotina, mostra o que você guarda ai dentro do seu peito que só você sabe e isso é lindo, termina com a frase extremamente intrigante com “o que foi já se foi, o que for o que é, será, o que é será”, é como um viva o momento e abrace tudo que vier do futuro, viva o agora mais que nunca."

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O disco ao todo é sensacional, é uma obra prima do nosso lindo país, que mesmo em um grande caos vem esse “Respiro” para nos acalmar. Essa é a ideologia do disco, pare um tempo, coloque ele e respire, bem fundo, e sinta o máximo tudo que puder com as músicas, jogue elas ao tempo com o seu tempo, sinta, sinta muito mesmo, e não se esqueça nunca de respirar.


Um agradecimento especial ao Gustavo Bertoni (vocalista), que disponibilizou a obra tempos antes para matéria ser feita e sentida, assim apoiando o projeto, obrigado de coração.



Agora se quiser falar a nós o que achou da matéria clica em algum desses links





sábado, 13 de julho de 2019

Gustavo Oliveira e Fusage esquentam a calada noite de Campo Mourão



Ontem, precisamente dia doze de Julho, houve uma viagem de ida para outra dimensão com o show acústico do Gustavo e ainda a paulera que fez todos no recinto sacudirem suas almas com a Fusage. O início foi com o Guz (vocalista da The Old Skull Guz) que veio fazer uma performance solo e acústico, ali somente ele o violão e o microfone, e devo dizer que a muito tempo não conseguia ver uma apresentação com tanta emoção e tão bem feito como foi!

Ele diversificou seu setlist entre blues antigos, canções que ainda nem ele nem a banda havia lançado, e alguns hits da banda em formato acústico como o single “Mutt Dog” e a lindíssima e super tocante “True” que é sem dúvida dos sons mais deliciosos de se ouvir em todo canto! Sempre falo que é um orgulho tanto a amizade como poder apreciar esse cara soltando sua alma para que todos possam escutar! O show se fecha, as luzes ficaram vermelhas e uma fumaça aos poucos saindo, os diabólicos da Fusage entraram a mil por hora, sem nem pensar em ir acostumando os ouvidos, nos prometeram uma viagem cósmica e cumpriram. A quem estava no teatro sentiu cada pancada dentro de si com a bateria, as batidas entontes que vinham do baixo faziam a linha completa do transe, junto da guitarra que solava a cada minuto fazendo você se intoxicar-se de magia e a base com vocal estridente fazia você arregalar os olhos sem dúvida de que já nem estava mais ali! A banda vem de uma turnê pelo Brasil, eles já estão enormes musicalmente, explodiram todos os padrões que poderiam ter se fechado neles! Tocaram várias músicas do último disco lançado que faziam você balançar ao lembrar de vários riff’s, e como a banda sabe faze-los! Mas pra quem ficou até o fim deram uma canja do que vem por ai com um som que ainda nem foi lançado ! Foi o fechamento de uma noite cósmica que tivemos a oportunidade de ir na nave desses magos musicais!

Acompanhe os trabalho de ambos os artistas nas mídias sociais, e um pedido especial quando houver eventos vá e prestigiem pois não se arrependerão! A cultura vive se você der vida a ela em sua cidade, apenas falar e não agir não adiantara nada, e ela falecerá, pense mais nisso!

FUSAGE:


THE OLD SKULL GUZ


sábado, 14 de outubro de 2017

Corona Kings vai girar seu cérebro


O Corona Kings lançou nessa semana o seu terceiro disco, denominado “Death Rides A Crazy Horse” que tem uma simples palavra pra descrever de forma abrupta, explosão. O disco foi o
primeiro da banda gravado depois que foram morar na grande São Paulo, onde a tiveram uma gigantesca evolução em todos os conceitos que se pode colocar . Em conversas, matérias e tudo que tivemos no período com os integrantes, mas principalmente com o Caíque (vocalista) ele sempre alertava que a banda viria diferente e com a pegada que sempre quiseram fazer, então minha resposta chega um pouco tarde mas está aqui, vocês botaram pra quebrar, o disco está sensacional, a banda ta em uma harmonia que nunca havia notado antes, as letras tem diálogos super cheio de emoção e muita atitude, e tem muita porrada, isso é ótimo.

O disco é lançado pelo selo  Forever Vacations Records, que tem o comando vindo do ilustríssimo estúdio Costella onde já passaram
tantas bandas do brasil e de fora, sendo conduzido diretamente pelo Alexandre Capilé, Fabricio Livre e Luas Melim. O selo teve a estreio com o disco da banda, trazendo uma nova onda nas produções de música no nosso país, com uma autoria toda nova e que torcemos muito que siga prosperando.

Nos shows a banda já mostrava algumas músicas e como você sentia que o tom era todo diferente do “Dark sun” antecessor do disco, e como tudo que já citei acima, evolução da banda foi algo muito importante. O disco tem doze faixas, é uma pancada só que você sente só quando já está se balançando com a banda, três dicas essenciais pra você ver a nova cara da banda, comece com “Try it out” que tem participação da Deb Babilonia vocalista do Deb and the mentals, que são tudo chegado um do outro, depois siga e coloque bem alto “Inner Giant” que tem muita guitarra e muita harmonia pra você sentir mesmo a banda, e fecha com “Nowhere man” que é dos destaques mais destaques que poderia colocar no disco, talvez a
faixa principal, a, agora virou quatro destaques, porque a favorita até agora é “With You” que é elétrica, forte, pancada, enérgica e como destaquei te explode completamente. Mas delicie-se com o disco todo, porque vale muito a pena! Continue nos gritos de sua alma e a guitarra pesada Caique, sole como você anda solando que tem uns gritos de almas presas em sua guitarra Felipe, mantenha essa base pesada e cheio de grunge sujo que só seu baixo faz transpirar Murilo e continue a bater na bateria com toda essa sua ferocidade Antônio, porque unindo vocês quatro, temos dos maiores destaques do Rock no nosso país.






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sábado, 11 de março de 2017

Jack White em Lazaretto



Segundo disco de um dos maiores caras da música, Sr. Jack White de novo nos deu um baita material pra você apreciar em diversos momentos. Desde a estreia do disco já houve uma enorme repercussão boa, vendendo discos ao redor do mundo inteiro, a primeira plataforma lançada foi em vinil, onde
vendeu mais de 40.000 cópias na estreia do mesmo. A pegada é bem diferente de algumas músicas que ele já havia lançado em seu disco anterior, nele você encontra pouca semelhança do que foi o Jack em Whites stripes, é totalmente um novo músico, tendo os lados bons e ruins. Quando estava em época de gravação do disco em um entrevista ele comentou que estava trabalhando em cerca de 20/25 músicas, mas só iria lançar as que estivessem perfeitamente em sintonia com que ele sentia no estúdio, que não ia lançar material por lançar, tanto que o disco contem onze músicas e a duração do disco com apenas trinta e oito minutos, é porrada de uma vez. Agora tratando do disco em si, ele começa com a elétrica “Three Woman”, que nela você já percebe toda uma diferença no som da banda, alguns arranjos diferentes, alguns instrumentos que antes não apareciam tanto, e a forma em que o Jack canta também tem uma diferença, nesse disco ele recita histórias mais do que parece estar apenas cantando, é gostoso de se curtir. Seguida vem com o single do disco que tem o nome do mesmo, “Lazaretto”, e vem com uma porrada na cabeça, a guitarra sentindo tudo que tem no redor e os riffs que soam do começo ao fim, a bateria sendo só porrada e seu cérebro aparenta girar quando você ta escutando, como na parte que ele proclama “And I shake god's hand, I jump up and let her know when I can,This is how I'm gonna do it!” e começa toda a loucura instrumental, com um solo magnifico de guitarra junto com a pancadaria na bateria, é sensacional! O próximo ponto alto do disco vem com “Would You Fight For My Love” que é a melhor música do disco em minha humilde opinião, ela é
perfeitamente encaixada em harmonia, voz, letra, melodia e sentimento, a o sentimento da música sempre tão importante e nela você sente muito, como ele começa nela “It's not enough that I love you,There's all these things I have to prove to you, You use the sun to erase the past, But you think it only raises for you!” e todo aquele feeling vem percorrendo você, e continua até o fim, com elevações e ondas com a guitarra que é com certeza o ponto alto do disco. A próxima música a se comentar é “High Ball Stepper” que é totalmente instrumental, não contém letra nem voz alguma, é só uma maluquice cheio de ondas sonoras e que te faz vibrar do início ao fim, se você está enjoado de tudo, escute esse som e depois fale se não vai ficar vibrante! Agora vem a música mais gostosa de se escutar “Just One More Drink” e todo seu blues cósmico onde você se encontra na década de 70/80, a que viajem que esse som te proporciona, na música ele meio que confronta alguém que é um ser todo diferente do que o alter ego do Jack é, como “You drink water, I drink gasoline, One of us is happy, One of us is mean, I love you, But honey, why don't you love me?” mesmo ele sendo todo apaixonado por essa pessoa,
como falei, o disco é puro ele contando várias histórias. O próximo ponto altíssimo é “That Black Bat Licorice” que segue até um ponto um tanto quanto Funk das antigas, onde a batida se junta com o canto, os instrumentos parecem mais batidas do que algo sendo tocado, o riff de fundo deixa tudo perfeito, ai vem Jack cantarolando “Good for the needy, like Nietzsche, Freud and Horus, But I'm skin, flint, broke, making no money, making jokes!” e a loucura toma conta de você. Por fim chega “Want and able” que é perfeitamente a última carta proclamada por um guerreiro que finaliza sua batalha, que som sensacional de se escutar e sentir tudo por tras dela, como na parte “Who is the who, telling who what to do? Being able is to freedom what wanting is to cruel, It's hard to tell it seems, which one of them's the foolIs freedom a gift, That we only give to the ones that say I love you?” e o violão te conduz com a música e você fecha o disco perfeitamente. Como nas ultimas matérias, só alavanquei as músicas de grande destaque no disco, mas confira ele por inteiro que talvez seu gosto possa ser diferente, venha debater dai sobre isso. Vale cada segundinho do disco, é uma obra prima musical para o mundo, além de que o material físico é muito bonito e cheio de detalhes que engrandece ele.



Abaixo link para download e single do disco ao vivo para sentir ainda mais o que é a banda!



http://www.euescuto.com.br/2014/06/02/jack-white-lazaretto-download/


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sábado, 4 de março de 2017

Foo Fighters em One by one


Então vamos lá falar desse disco que foi o percursor da maior mudança da banda, sabiam disso? Em meados de 2001/2002 a banda começou a ter algumas crises internas, processos de gravações viravam obrigações, shows não eram mais encantadores, crise com drogas pelo Taylor (baterista), entre vários outros fatores. Tanto que ao gravar a primeira vez o disco ele valia em cerca de um
milhão de reais com toda a gravação, em estúdio e tudo mais, mas ao terminar a gravação a banda decide não lançar e tirar uma mini férias pra ver o que estava rolando. Cada um vai para um lado, Dave se interna junto com o Queens Of Stone Age na bateria e acaba ajudando na gravação de um disco, saindo em turnê por alguns lugares na América com a banda, isso não foi muito bem recebido pelo seu melhor amigo e baterista do Foo Fighters, Taylor. Mas em um fatídico festival denominado Coachella onde tanto Foo Fighters e QOSA iam tocar onde no primeiro dia foi a vez de Dave ficar nas baquetas, onde o Taylor que nunca havia visto o seu amigo do outro lado foi assistir, um pouco enciumado não falou nada. Antes do show do Foo Fighters no segundo dia a banda decide que faria o show, se fosse ruim acabariam por ali e não lançariam mais nada, pois bem, para todos foi o melhor show da vida deles, onde tudo se encaixou e fluía uma energia muito diferente. Ao fim do festival Dave e Taylor saem pra conversar e ficam em paz (graças a deus não é?) mas tomam a decisão de regravar o disco porque ele não estava com a cara do Foo Fighters e sim de uma banda vendida. Reúnem a banda no estúdio do Dave mesmo, regravam todo o disco em sete dias e lançam, assim foi feito o verdadeiro one by one que a gente escuta até hoje. O disco é o quarto disco da banda lançado em 2002, nele conta diversos hits da banda e melodias que embalam muitas noites a todos, tem participação especial de Brian May (Guitarrista do Queen) na faixa “Tired of you”. O disco como um todo é levantado como o melhor da
banda, dele saiu a transformação de todos os integrantes em apreciar a gravação do disco e fazer tudo de uma forma mais analógica e natural, isso nós vemos até hoje em todos os discos da banda. O disco começa com nada mais nada menos que “All my life” que é um dos melhores sons feito na história do Rock, a sintonia entre aa voz e os acordes batendo ao fundo, a explosão em seguida com todos os instrumentos em sincronia com a letra forte e acida como “Hey, don't let it go to waste, I love it but I hate the taste, Weight keeping me down!” e o feeling vai percorrendo toda sua alma. O próximo destaque do disco vem com “Low” que é a segunda música do disco mesmo, tem um ar bem mais pesado que o normal da banda, o Nate (baixista) tem um papel fundamental nessa música que você controla o ritmo totalmente pelas cordas dele que vem te balançando, ai no fundo os riffs do Chris (Guitarra solo) e vai te induzindo em um som que lembra um som mais gótico meio stonner, é o som mais pesado do disco com certeza! O próximo destaque do disco é a linda “Times like theese” que representa para a banda toda a fase ruim que estavam passando e conseguiram superar virando uma das maiores bandas do universo, leu isso odin? A música te envolve para cantar, se está escutando onde você for aquela cantarolada é impossível de segurar, sem falar na letra que é extremamente inspiradora e animadora, eu a uso como um remédio pessoal diversas vezes assumo, porque olha isso “It's times like these, You learn to live again, It's times like these, You give and give again, It's times like these, You learn to love again, It's times like these, Time and time again” aposto que quem conhece a música leu esse trecho cantando, pessoalmente é umas das 5 melhores músicas
já feito na história da música. Seguindo os destaques, a próxima é “Halo” que é um pouco diferente das outras do disco, começa em um ritmo meio animado levando todos os elementos da banda junto com o ritmo que você está, sendo uma música ambiente perfeita, mas chega uma hora que parece que o Taylor (baterista) encarna algo e só da marretada na bateria e o Dave encaixa com alguns gritos em frente a tudo como “Disappear, the light is breaking, Disappear, outside their range, Disappear, I'm tired of waiting, Disappear before we fade away!” e vem todo aquele frenesia junto sentindo em todo o seu corpo, é de arrepiar a alma, se você chorar não há problema algum é muito feeling rolando! O próximo destaque fica por conte de “Overdrive” que já vem com um som puramente no estilo da banda, aquela balada rock animante que te faz dançar e cantar onde estiver, tudo se encaixa nessa música, como na parte “Overdrive, we're going life or death, Two strangers on the mend!” e tudo vem junto com a letra, o ritmo a sinfonia de tudo está ali! Pra fechar ficamos com “Come Back” que é a música mais sujo em questão instrumental, tenho certeza que deixaram nesse estilo para que o som combinasse com a letra, algo mais pesado, como “Changes, changing, Back and forth again, Trading faces, Strangers in the end!” e vem a guitarra controlando toda a música junto com algumas marretadas na bateria, por fim fica os gritos de Dave com “I will come back, I will come back, For you..” e a letra te contagia totalmente.  O disco é sim um dos melhores da banda, tanto que foi o segundo disco deles a ganhar o grammy de melhor álbum de rock. Algumas faixas não foram citadas mas assim mesmo são muito boas, só não tem um destaque tão grande quanto essas citadas. Vale a pena conferir toda a história que percorre o disco e também escutar de cabo a rabo.



Abaixo o link para download do disco e o single mais forte de todos os tempos.




http://www.4shared.com/rar/PAo1VeBc/2002_-_One_by_One.html


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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Green Day em Revolution Radio


Esse nada mais é que o décimo segundo disco da banda, alguns críticos de fora consideram a obra prima da banda e o disco vem sendo muito bem recebido por nós brasileiros. O disco teve seu lançamento faz pouco tempo, no dia 7 de outubro do ano passado. A banda mudou uma ou outra coisa, mas o legal é a essência deles que você encontra em cada segundo de todas as músicas, a eletricidade que a banda transpõe para nossos tímpanos é incrível! Em uma entrevista sobre as curiosidades do disco Billie Joe comenta o sentido da música “Bang Bang” como “a cultura do tiroteio em massa que acontece na América envolvida com uma mídia social narcisista", ainda
acrescenta que o disco pode ser encarado como um significado de reflexão pelo estado de violência que se encontra os estados unidos tanto em política como nas mentes das pessoas. Que a banda sempre teve esse ar de revolução como tem no titulo da banda ninguém tem como negar, o estilo de todos os integrantes dentro e fora da banda, as letras que podem ser usadas como tiros de respostas contra uma política ou um país corrupto é de se invejar! Podemos usar elas a nos inspirar a revolucionar o nosso que anda de mal a pior, porque não responder tudo com música? Voltando ao disco, já é o disco favorito nosso do projeto, os outros são muito bons e tem hits mega marcantes, mas o disco em um todo é incrível, você escuta todas as músicas em qualquer estado emocional ou físico que você esteja, é pedrada! O disco começa com “Somewhere now” que é uma das músicas mais fortes e bonitas da banda, inicia com alguns acordes em violão e o Billie Joe mandando “I never wanted to compromise or bargain with my soul,How did a life on the wild side ever get so dull?” ai vem a explosão com Mike Dirnt no seu baixo porradeiro e Tré Cool e a sua magistral bateria colocando tudo em fogos e explosivos, essa é dos pontos mais altos do disco com toda a certeza! Após ela vem o single do disco “Bang Bang” como falei ali em cima é o grito da banda para o atual estado em que se encontra os Estados Unidos, como na parte “I got a fever for the violent behavior, I'm sweating bullets like a modern Romeo” é muito pesado e elétrico como já dito! Sem se alongar muito vou fazer os destaques do restante do disco, que vem “Revolution Radio” que tem o nome do disco e é super pra cima, famosas músicas que te animam a ter um belo dia de sol e rock’n roll! Após algumas vem “Outlaws” que é a música mais linda do disco, famosa música feita para arrepios, começa estilo uma balada dos anos 60’ por um tempo, depois explode tudo com “Outlaws, When we were forever Young, When we were outlaws, We're outlaws of redemption, baby!” e fica nessa onda de balada e estouros, é incrível de sentir! Outro destaque que também tem um ar pesado é “Still Breathing” que é de um lirismo na letra
impressionante, motivadora como na parte “Cause I'm still breathing, 'Cause I'm still breathing on my own, My head's above the rain and roses, Making my way away, My way to you!” nãotem como eu negar que é a mais linda e forte do disco. Depois dessa vem “Youngblood” que tem a pegada bem parecida com a banda das antigas com uma letra com um teor cômico e uma levada rápida, famosa música que você nem respira e só segue o ritimo, como na letra “Youngblood, Punch drunk and youngblood!” e vem junto uma frenética guitarra e bateria! Mas não abaixem o tom e experimente “Too dumb to die” chega na calmaria vem tranqüila e leve com tudo que tem direito, mas em seguida vem a banda toda e te explode e te balança sem nem mesmo você perceber com “Looking for a cause, But all I got was camouflage, I'm hanging on a dream that's too dumb to die!” e você dança e se agita com ela, sem esquecer que ela tem o melhor solo do disco, vale a pena escutar DEMAAAAAAIS! Tem ainda a belíssima “Ordinary World” que eles colocaram como ultima música acho que pra acalmar de toda loucura que foi no disco, um estilo acústico e calmo com a voz do Billie Joe qe vem cantando “Baby, I don't have much, But what we have is more than enough!” e o disco é fechado. Tem algumas músicas que não foram citadas do disco, por não terem uma pegada tão marcante quanto as outras,  mas o disco completo é muito bom e vale muito à pena adquirir ele e escutar!

Abaixo link pra download e do single do disco!



https://megadiscografias.org/tag/green-day-revolution-radio-2016-4shared/

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Na estrada com Stolen Byrds.



Antes de começar o texto transcorrendo tudo que aconteceu e como foi a primeira experiência em vivenciar uma viagem com uma banda, tenho de dizer, muito obrigado pelo convite rapaziada. Iniciando a viagem você já notaria todo o ar familiar que tem dentro de todos da banda, pelo amor até mesmo pelo motorista e toda sua autenticidade! A estrada é algo que sempre me atraiu desde criança até os dias de hoje, o meio termo de um lugar para o outro pode se tornar o nosso ponto de encontro com nós mesmos, notei isso na banda também, a estrada ao invés de desgastante é um momento de descontração total de todos os integrantes, a família realmente é unida. Agora tratando em como fomos falando de tudo você sentia uma simplicidade dentro dos caras da banda, conversas com um
proposito simples sem aquele salto alto que a maioria das pessoas pensam sobre bandas que estão deslanchando, se pensa isso da Stolen Byrds você está pra lá de enganado, os caras são humildes e receptivos com tudo, desde a sua opinião até a presença física. A estrada chegando ao fim do seu percurso de ida chegando ao destino, Florianópolis, precisamente no Taliesyn Rock Bar um lugar super autentico onde descobrimos que diversas bandas de peso underground já tiveram por lá. Andamos por volta do lugar que era do centro histórico da cidade, em um momento o sol estava se pondo eu , o Adilson (AJ) (Baixista) com o Neto (Vocalista) demos uma volta e encontramos um píer fotográfico onde as ondas do sol já estavam se esgotando e foi onde tivemos um dos marcos da viajem, o visual era sensacional, acho que os dois conseguiram absorver bastante daquilo para colocar no palco mais tarde. Voltamos para o lugar do show onde conhecemos um dos caras mais interessantes da viajem, o Galináceo um ser com maior conhecimento da cena underground dos últimos anos e que deu uma aula pra mim sobre música e tudo que envolve aquilo ali, além de termos uma conversa sobre o deslanchamento do projeto, mas
isso vem em outra ocasião, o cara é sensacional. Depois disso  saímos a banda inteira dar uma volta na cidade completa, onde encontramos o “Professor” de Florianópolis, um cara extremamente inteligente e peculiar, onde nos abordando sobre os lugares históricos da cidade e querendo fazer uma tour conosco, aceitamos. A cada rua que passávamos ele ensinava um monumento histórico, um lugar onde aconteceu alguma briga de determinado século, até mesmo nos explicou que o píer onde nós andamos antes era o lugar de fuga dos escravos de décadas passadas se jogarem no mar a procura de outro continente, quase pulavam para a morte. Terminando o passeio com o nosso professor de história particular voltamos ao lugar do show, já era quase madrugada e as bandas de abertura já estavam fazendo o lugar balançar com covers e algumas autorais mas ainda não era algo muito enérgico como o que estava por vir. Me lembro bem nesse momento sentei ao lado do portão com o Gustavo “Guz” (Guitarrista) e conversamos longas palavras sobre alguns assuntos aleatórios e sobre o que esperar do som da noite, passando e parando chegou junto o Jõao Manoel
(Guitarrista solo) e o Bruno (Baterista) e ficamos mais algum tempo ali falando de tudo e de nada ao mesmo tempo, mas eram palavras agradáveis para quem quisesse escutar.  Um pouco depois entrei no lugar para ver a banda antes, enquanto os caras da banda arrumavam os instrumentos pessoais e a banda que estava no palco começou a tocar um Hendrix da pesada, aquele momento me marcou que olhei pra trás na mesa e o João estava colocando cordas novas na guitarra dele com o maior cuidado dele e foi uma cena que o mestre Jimi ficaria orgulhoso com toda certeza. Após algum tempo a banda saiu e os caras da Stolen começaram a ir ao palco para começar toda e energia que tinham para transpor para todos que ali estavam. Desculpe não me recordar da música de abertura, acho que foi Come Undone, que já deu aquela explodida na cabeça de todos que estavam por ali, seguida veio uma das músicas que vai sair no próximo ep dos caras daqui uns meses, e meu deus do céu, foi frenético, acostumado com a banda elétrica mas tudo no seu tempo e tudo se encaixando aos poucos como o timbre da voz junto da guitarra e a base do baixo, mas não, a música veio explodindo todos que estavam ali no palco, os cinco em uma frenética energia e não paravam, se balançavam como se o balanço fosse os sons dos instrumentos junto com o ritmo que não abaixa nenhum segundo da música, foi algo que eu abri a boca no meio da música e não fechei porque pode ser a obra prima da banda, podem me cobrar. A banda continuava e as pessoas vinham do meu lado perguntavam “de onde são esses caras?” “Esse som é autoral mesmo? PORRA” “melhor banda autoral que já tocou aqui hein cara”, eu me sentia orgulhoso de estar ali junto e presenciar que os pássaros estão voando de verdade. Eles continuaram, tocaram músicas do primeiro cd, do segundo e mais algumas novas, todas elas eu sentia algo que nunca senti em nenhum show deles, parece que a energia da ilha inflou todos da banda e eles repassaram em todos que estavam naquele lugar, eu estava frenético dentro de mim curtindo o som. Ver o Gus se entendendo com o AJ do lado dele, o Neto e toda psicodélia com o teclado, o João solando incrivelmente e o Bruninho marretando a bateria é das coisas mais gostosas de se ver e animadora para o projeto viver. Acabando o show fiz questão de cumprimentar um por um dizendo o que achei, a forma que eles perguntavam o que eu achava foi de extrema importância pro desenrolar da resenha sobre o show. Seguida eles deram a maior atenção a todos ali que perguntavam algo da banda, comentando sobre o show também o que fosse, a banda trata todos como iguais, isso faz o diferencial deles. Ficamos mais um tempo em frente ao lugar conversando com mais um pessoal e depois já estávamos de partida de Floripa dando adeus a toda a magia que nos contagiou. A volta com todos esgotados mas com uma energia dentro de outro universo foi mais tranquilo, mais como um descanso porque no mesmo dia a noite eles já tinham outro show, assim finalizava a viagem.





Aqui eu dedico a agradecer a todos da banda de coração, foi a primeira na estrada com alguma banda que fosse, foi de extrema gratidão e alegria que falo que vocês são um dos elixires do projeto e sabem disso. Obrigado Neto, AJ, João, Guz e Bruninho. Voem pássaros.



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