A Scalene lançou hoje o seu quarto álbum de estúdio,
intitulado “Respiro”, vem para abraçar a nossa alma em um caos total que o
mundo vive. A revolução intrigante que banda vive em cada obra é uma das coisas
mais palpáveis de sentir, é gostoso e afunda dentro de nós a cada grito que há
em suas
letras, o amor resplandecente dos integrantes faz com que a banda só
cresça e sempre nos mostra belas obras, como essa, de novo. Agora sem mais
delongas, alavanquei cinco motivos para você colocar esse disco, e aproveitar
extremamente o momento em que você se encontra!
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"A mudança imensa que tem na sonoridade de todos os discos
anteriores para o dito cujo. É brutal mas é muito bem feita e gostosa de
sentir, traz mais densidade nas letras e composições, e muito da cultura brasileira
com timbres, instrumentos e estilos dentro das músicas, é um disco novo com uma
banda nova por assim se dizer, abra seus horizontes e cabeça para escutar e
apreciar, não se arrependerá, prometo."
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"Tem diversas participações especiais no disco, como Ney
Matogrosso vem com sua voz única e
incrivelmente potente em “Esse Berro”,
passando para a música “Vai Ver” tem o toque brazuca do bandolim com o
saudosista Hamilton de Holanda, e finalizando as participações tem Xênia França
e toda sua força na intrigante “Furta Cor”."
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"O disco marca o aniversário de dez anos da banda, se
acompanhar a mudança brusca que tem do primeiro single da banda para esse
último disco em questão é algo forte, a mudança visual, instrumental, vocal e
principalmente as novas ideias que são incrementadas nas músicas, é como disse,
uma das coisas mais gostosas de se notar!"
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"Não tem como falar de Scalene e não falar das letras, e
nesse disco é sensacional, como a profundidade e o raso é elevado a cada
segundo das músicas, te levando com uma onda gigantesca e
trazendo a uma
simples maresia na beira do mar. Se deixe banhar com esse disco."
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"Aqui tenho de cometer um crime e alavancar apenas três
músicas que mexeram e me tocaram mais nesse tempo em que escutei o disco. De
primeira que me levou a outro mundo foi “Casa Aberta” que me trouxe uma paz e
uma emoção muito grande, como a música é levada em uma calmaria de um som
acústico com uma pegada bem leve do nosso mpb, com a voz suave que o Gustavo
leva nessa música, com um toque de violino ao fundo, a letra traz o presente
que vivemos, apenas a história de um cotidiano que precisa-se dar tempo, como
“presenteou-se pois desligou o seu celular, sentiu falta de sentir falta de
alguém, concordou que andava ansioso, a espera da luz da manhã..”, é como um
desligue-se e sinta mais, deixe um pouco da prisão virtual que estamos vivendo
e sinta mais o ao redor e sinta mais forte tudo que tem dentro de si, e isso
foi um abraço, especifico,
em mim. Depois colocaria “Assombra” que inicia com
dedilhados de violão e aparenta vir mais forte ao decorrer da música, mas
mantém uma calmaria intrigante que vai te abduzindo para dentro, a letra trata
de uma despedida e todas as nuances que disso se tem, trata da verdade que se é
difícil de se fazer mas de como é libertador não ter de fugir dela, ter de se
entregar ao real e deixar o irreal de lado, faz-se sentir o medo mesmo que lhe
assombre, para ai sim, sentir-se livre. Das músicas mais belas que tocou meu
coração é essa, “O que será” é uma carta de amor a vida e seus percursos, ela é
simples com apenas um piano e a voz doce do Gustavo nessa canção, traz uma
melancolia gostosa mas ao mesmo tempo um afago cheio de amor que você sente sim
ao escutar, tratando dos cantos e becos da cidade onde você já passou e viveu,
de pessoas que vem e vão e você continua a seguir, os medos e alegrias que você
sente ao sair da cama com a sua rotina, mostra o que você guarda ai dentro do
seu peito que só você sabe e isso é lindo, termina com a frase extremamente
intrigante com “o que foi já se foi, o que for o que é, será, o que é será”, é
como um viva o momento e abrace tudo que vier do futuro, viva o agora mais que
nunca."
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O disco ao todo é sensacional, é uma obra prima do nosso
lindo país, que mesmo em um grande caos vem esse “Respiro” para nos acalmar.
Essa é a ideologia do disco, pare um tempo, coloque ele e respire, bem fundo, e
sinta o máximo tudo que puder com as músicas, jogue elas ao tempo com o seu
tempo, sinta, sinta muito mesmo, e não se esqueça nunca de respirar.
Um agradecimento especial ao Gustavo Bertoni (vocalista),
que disponibilizou a obra tempos antes para matéria ser feita e sentida, assim
apoiando o projeto, obrigado de coração.
Agora se quiser falar a nós o que achou da matéria clica em algum desses links
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