quarta-feira, 24 de julho de 2019

Cinco motivos para escutar “Respiro”, nova obra da Scalene


A Scalene lançou hoje o seu quarto álbum de estúdio, intitulado “Respiro”, vem para abraçar a nossa alma em um caos total que o mundo vive. A revolução intrigante que banda vive em cada obra é uma das coisas mais palpáveis de sentir, é gostoso e afunda dentro de nós a cada grito que há em suas
letras, o amor resplandecente dos integrantes faz com que a banda só cresça e sempre nos mostra belas obras, como essa, de novo. Agora sem mais delongas, alavanquei cinco motivos para você colocar esse disco, e aproveitar extremamente o momento em que você se encontra!

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"A mudança imensa que tem na sonoridade de todos os discos anteriores para o dito cujo. É brutal mas é muito bem feita e gostosa de sentir, traz mais densidade nas letras e composições, e muito da cultura brasileira com timbres, instrumentos e estilos dentro das músicas, é um disco novo com uma banda nova por assim se dizer, abra seus horizontes e cabeça para escutar e apreciar, não se arrependerá, prometo."

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"Tem diversas participações especiais no disco, como Ney Matogrosso vem com sua voz única e
incrivelmente potente em “Esse Berro”, passando para a música “Vai Ver” tem o toque brazuca do bandolim com o saudosista Hamilton de Holanda, e finalizando as participações tem Xênia França e toda sua força na intrigante “Furta Cor”."

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"O disco marca o aniversário de dez anos da banda, se acompanhar a mudança brusca que tem do primeiro single da banda para esse último disco em questão é algo forte, a mudança visual, instrumental, vocal e principalmente as novas ideias que são incrementadas nas músicas, é como disse, uma das coisas mais gostosas de se notar!"

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"Não tem como falar de Scalene e não falar das letras, e nesse disco é sensacional, como a profundidade e o raso é elevado a cada segundo das músicas, te levando com uma onda gigantesca e
trazendo a uma simples maresia na beira do mar. Se deixe banhar com esse disco."

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"Aqui tenho de cometer um crime e alavancar apenas três músicas que mexeram e me tocaram mais nesse tempo em que escutei o disco. De primeira que me levou a outro mundo foi “Casa Aberta” que me trouxe uma paz e uma emoção muito grande, como a música é levada em uma calmaria de um som acústico com uma pegada bem leve do nosso mpb, com a voz suave que o Gustavo leva nessa música, com um toque de violino ao fundo, a letra traz o presente que vivemos, apenas a história de um cotidiano que precisa-se dar tempo, como “presenteou-se pois desligou o seu celular, sentiu falta de sentir falta de alguém, concordou que andava ansioso, a espera da luz da manhã..”, é como um desligue-se e sinta mais, deixe um pouco da prisão virtual que estamos vivendo e sinta mais o ao redor e sinta mais forte tudo que tem dentro de si, e isso foi um abraço, especifico,
em mim. Depois colocaria “Assombra” que inicia com dedilhados de violão e aparenta vir mais forte ao decorrer da música, mas mantém uma calmaria intrigante que vai te abduzindo para dentro, a letra trata de uma despedida e todas as nuances que disso se tem, trata da verdade que se é difícil de se fazer mas de como é libertador não ter de fugir dela, ter de se entregar ao real e deixar o irreal de lado, faz-se sentir o medo mesmo que lhe assombre, para ai sim, sentir-se livre. Das músicas mais belas que tocou meu coração é essa, “O que será” é uma carta de amor a vida e seus percursos, ela é simples com apenas um piano e a voz doce do Gustavo nessa canção, traz uma melancolia gostosa mas ao mesmo tempo um afago cheio de amor que você sente sim ao escutar, tratando dos cantos e becos da cidade onde você já passou e viveu, de pessoas que vem e vão e você continua a seguir, os medos e alegrias que você sente ao sair da cama com a sua rotina, mostra o que você guarda ai dentro do seu peito que só você sabe e isso é lindo, termina com a frase extremamente intrigante com “o que foi já se foi, o que for o que é, será, o que é será”, é como um viva o momento e abrace tudo que vier do futuro, viva o agora mais que nunca."

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O disco ao todo é sensacional, é uma obra prima do nosso lindo país, que mesmo em um grande caos vem esse “Respiro” para nos acalmar. Essa é a ideologia do disco, pare um tempo, coloque ele e respire, bem fundo, e sinta o máximo tudo que puder com as músicas, jogue elas ao tempo com o seu tempo, sinta, sinta muito mesmo, e não se esqueça nunca de respirar.


Um agradecimento especial ao Gustavo Bertoni (vocalista), que disponibilizou a obra tempos antes para matéria ser feita e sentida, assim apoiando o projeto, obrigado de coração.



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