Posters dos shows, primeiro em São Paulo e ao lado Curiiba.
Isso vai soar de forma muito pessoal, as letras estão sendo
escritas com a mais pura onda de amor que eu senti nesses dias, desculpe se me
emocionar ao proclamar minhas falas sobre tais dias, pois dias assim são
vividos com o meu máximo, pra que em minha memória sempre fique um belo sorriso
dos
dias passados, em que revivo na minha mente. Pois bem, a data marcava dia
27/02/18, São Paulo
mais precisamente, cidade onde não se para pôr nada mas se
corre por tudo, a vida alucina se estiver pisando no solo Paulistano, isso faz
o frenesi pelo show aumentar cada vez mais. Os portões de um estádio verde
cheio de esperança de uma noite maluca, onde eu não queria mais habitar dentro
de mim, queria me elevar e me desabitar, será que a música tem esse poder
dentro de mim? As horas começam a passar, pelo movimento acabei pegando o fim
do show da banda de abertura, a Ego Kill Talent, então nesse dia não posso dar
minha opinião do show deles, mas aparentemente sabem faze chacoalhar o
esqueleto. O céu que encobria o sol vai se dissipando e dando lugar ao luar, a
noite chega como um pressagio do que estava por vir, ah meu deus do céu, meu
vilões adentram ao palco. O elvis ruivo
dançando ao palco cumprimentando a
todos que o via a frente, eu vibrava de uma forma inimaginável, era a primeira
vez que eu assistia uma das bandas que me moldam, eu estava fora de mim. Com um
show cheio de luzes, conversas, e muitos hits o Queens of Stone Age deu uma
aula de como se faz o público adentrar na banda e dançar tudo que tem direito,
das mais sentimentais como “No one Knows”, a um novo ritmo que é impossível você
não dançar com “The way you used to do”, ou a poderosa “Domesticated Animals”
que não teve comparação, ao vivo esse som te explode o cérebro e não tem
como decifrar o motivo. A banda foi formidável na elaboração do setlist, uniu
hits das mais antigas até lançamentos de menos de um ano, fez dos fãs antigos
chacoalharem com os novos fãs, fez com que um estádio inteiro dançasse e
requebrasse junto a banda. Assim a banda sai de campo, as luzes se acendem e a
esperança toma conta que eu ainda tenha um show memorável ao resto da noite.
Tempo passa, tudo cronometrado, Grohl entra correndo, lagrimas caem, “Run”
começa. Essa foi a sequência
do que foi o início do show do Foo Fighters, é difícil
dizer o que eu sinto ao ver eles, é uma mistura de uma emoção GIGANTESCA,
fazendo ter vontade de cantar ou gritar o tempo inteiro. Aqueles acordes de “Run”
com o incio “Wake up, run for your life with me’, meu deus do céu, eu me
arrepio até agora do poder que essa música tem sobre mim. A emoção abaixa um
pouco e começa a dançar mais com a banda e todas as músicas que estavam por
vir, a banda tocou muitos hits, não deixou fã de nenhuma época fora da dança.
Teve até em determinado momento do show um pedido de casamento em cima do
palco, que casal felizardo, não é? Dave é um frontman que todo músico devia se
espelhar, gostando ou não do Foo Fighters, ele é de um carisma muito surreal,
te prende ali coma banda do início ao fim do show. Dentre as músicas tocaram de
“Breakout”, para “Dirty water” (<3), além de covers como “Under pressure”
que já se tornou um marco com o Taylor assumindo os vocais. Não
tem como não
falar de “Sky is a Neighborhood” que é inegualavel, imabtivel ou seila o que
mais ao vivo, esse som com as luzes e todo o coro atrás da banda, faz você pulsar
do inicio ao fim! O setlist ia se desenhando perfeitamente, a famosa pausa ao
fim pedindo bis, a banda fecha com “Everlong” fazendo ter ao meu lado pessoas
gritando e umas ao choro, talvez das músicas mais fortes que banda tem e faz do
público uma sintonia perfeita com a letra, o Foo Fighters sabe fazer um espetáculo.
Os dias passaram, o adeus a São Paulo foi bem rápido, chegamos a Curitiba, o
show tem que continuar. O caminho foi como um jato, rápido e sem muita
hesitação, chegou o segundo dia de março, o segundo e último show em que eu
acompanhei. A chuva e os céus emaranhados de nuvens não negava, estava tudo
prescrito para um show sobre as águas de um céu imenso, nada abalava. Pedreira
Paulo Leminski, 02/03/18, que lugar sensacional, que sonoridade linda que tem nas imagens
daquele lugar, revivo agora em minha memória. Sem mais delongas o Ego Kill
Talent chega ao palco e mostra quem é a banda, um som bem forte e cheio de
vocais super graves e altos, fizeram uma passagem rápida mas bem marcante. O
céu começava a avermelhar, a noite ia chegando mas a nuvens não se dissipavam,
os vilões estava prestes a adentrar no seu palco, as luzes vermelhas tomam o lugar, o Queens of Stone Age veio me chacoalhar. Nesse a banda começou com o cântico ao sol, “My god is the sun” estourava meus sensores e me espatifava por todos os cantos, berrei em proclamação ao sol, sentia que essa noite ia ser mais quente do que nunca havia sido. A banda estava em uma energia fora do normal, Josh virava doses de Vodka várias vezes, notava na cara dele o desejo transpor tudo que ele tinha nas músicas para o público, e ele conseguia. Uma setlist diferente, havia mais hits antigos como “Burn the witch”, “Sick, sick, sick” mas também trouxe músicas mais recentes como “Smooth Sailing” e a dançante “The evil has landed”, o fato marcante e bem pessoal foi tocarem “...Millionaire” que é sem dúvidas um dos sons mais eletrizantes que a banda já fez na vida! O céu não se abria, o palco trocava de cores mas a vermelhidão no céu arrematava que ao fim teria de ter uma música caótica a todos, la vem, riffs
iniciam, “Songs for the dead” chegou, Josh não se contém e durante as exclamações que as guitarras faziam, ele subiu em diversas caixas de som, além de derrubar várias partes do palco, e por fim jogar sua guitarra e uma parte da caixa de som, com um sorriso maquiavélico diz um adeus e manda beijos a plateia. O fim de um show literalmente infernal que minha memória vibra ao lembrar, meus vilões favoritos me deram dois shows memoráveis. O palco é desmontado, a emoção vai tomando conta ao notar que aquele momento ali foi único, e pode demorar um tempo a rever, mas ao olhar o palco noto no fundo o símbolo do último disco do Foo Fighters, e penso que ainda tenho muito o que sentir. Parecia um repeteco de São Paulo no início, Grohl entra elétrico correndo e gritando, a emoção toma conta, levo as mãos ao rosto e limpo meu rosto marejado em lacrimejos, jogo o cabelo pra trás, vai começar. “Run” é uma música que dificilmente vai se bater como entrada da banda, ela é perfeita pois já mostra do que a banda é feita e o que se pode esperar de um show, muita eletricidade e muita energia! Olho para o palco, nesse show fiquei a menos de 2 metros de distância do mesmo, Grohl correndo a lateral, desce uma parte do palco e vem MUITO perto da plateia, mostrando como sua guitarra faz a alma chacoalhar, a meu deus do céu está ficando difícil. Seguindo com “All my life” que é um dos maiores gritos da banda também, forte e astuta, sem frescura como um soco na sua cara, essa nunca pode faltar também. Pouco depois algumas músicas, em um intervalo eu olho para o céu, ele estava abrindo, as estrelas estava brilhando como sentinelas para mim, gritantes e vivas, quando eu noto os acordes e estava chegando, era hora de “Sky is a Neighborhood”, talvez a música que mais decorei de antes do show e eu cantava gritando para o palco, como se tentasse lavar a minha alma junto com a banda, “OH MY DEAR HEAVEN IS A BIG BANG NOW, GOTTA GET TO SLEEP SOMEHOW, BANGIN’ON THE CEILING, BANGIN’ON THE CEILING, KEEP IT DOWN, THE SKY IS A NEIGHBORHOOD!”, nesse momento eu olhei para os céus e lembrei de quem está lá sentado olhando por mim, aquele misero momento, valeu por tudo, eu me senti infinito. Depois a banda veio com o setlist parecido com o de São Paulo, mudando uma ou outra música, mas a energia é diferente a cada show da banda, o sentimento transmuta de uma forma sem igual. “Sunday Rain” com o Taylor la em cima com a bateria, e a voz dele que chega a uns tons de outro universo foi dos pontos altos dos dois shows! Mandaram hits como “Monkey Wrench”, “Times like These”, “The pretender”, “Best of you” e mais atuais como “These Days” e a emblemática “Walk”. Além de cantarem um pedaço de "Love of my life" que é golpe baixo no quesito se emocionar em frente a tantas mil pessoas, obrigado Taylor! Um show incrível, emocionante e super forte, a banda faz a pausa pro charme e volta tocando “Dirty water” que é impecável, e finaliza com a marcante“Everlong”, apagam-se as luzes o show acabou. Mero momento em que todos saem e ficam apenas algumas pessoas pela grade, em um tom de brincadeira peço a um segurança um setlist da banda que estava colado perto do Dave, pouco tempo depois ele passa e me entrega como se fosse um mero papel, uma recordação física que pra sempre vou ter em meu coração. VALEU SEGURANÇA. Saio do local do show com uma sensação infinita de felicidade, eu realizei dos meus maiores sonhos, duas bandas de minha vida de perto e em dose dupla, espero repetir um dia tudo isso, pois é disso que eu vivo, eu vivo de música, pra sempre vivendo a música.
PS: Não poderia deixar de agradecer a três pessoas que
tornaram tudo isso mais lindo ainda. A um amigo pouco provável mas guardarei em
recordações, o Anderson, cara correria e que soube apreciar tudo do show de São
Paulo, mesmo quando parecia que ele não conseguiria assistir ao show, obrigado
irmão. As outras duas pessoas a Eleiza e ao Alan, um casal fora do normal de
tão lindos de coração, me ajudaram por São Paulo e em Curitiba também, estarão
sempre nas minhas memórias. Que o texto toque vocês, e saibam que não teria
sido tão prazeroso se não tivesse vocês na minha história, realmente muito
obrigado, meu coração pulsa por vocês!
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