O ano mal começou e ainda bem que Dave Grohl e companhia nos
presenteou com essa obra prima, que disco delicioso de se ouvir do começo ao
fim. Gravado durante a pandemia, a banda em diversas entrevistas comentava que
estava produzindo algo, que não tinham certeza perante ao lançamento e como
seria, tudo por conta da pandemia. Mas eles tomaram a frente e acharam bacana lançar mesmo sem fazer turnê por agora, mas com o intuito de acalmar um pouco
os corações da população em geral que vive essa loucura de pandemia desde o ano
passado, pessoalmente, já digo um muito obrigado a banda, vocês conseguiram.
O
primeiro single lançado que foi “Shame Shame” é um pouco mais densa e de um caráter
mais pesado do que todo o disco restante, a banda também comentava antes que o
disco era a medicina perfeita para sacudir o esqueleto, assumo minha dúvida
quando escutei e pensei que o disco soaria mais pesado por tudo que estamos
vivendo e tudo mais, mas foi só ela com esse tom mais pesado, a presença de
David Bowie em seu sucesso “Let’s Dance” é perceptível em diversos momentos e
em várias faixas, com um mix da esse da banda mas com o tom irreverente do
camaleão do Rock. Talvez a banda tenha acertado de novo como em “Wasting Light”,
no quesito de simplicidade, sem uma super produção em si da história do disco,
sem enredos históricos em cada música e sim focado mais que 100% no som, talvez
isso faltou um pouco em Sonic Highways e Concret and Gold, a banda resgatou uma
essência e trouxe uma inovação que combinou muito ao seu som, a nova era deles
é mais que perfeita. Uma dica aos músicas e bandas que estão por ai e são
fissurados como eu pelo som de sintetizador, escute demais esse disco, ele é
usado na medida perfeita sem transformar o som em algo eletrônico brega e sim
um acréscimo na onda da musica, que faz te balançar e eletrocutar por completo
na música. Ai como não falar das mil vozes que aparecem nas musicas desse
disco? As vozes de coral por trás de diversas músicas te fazem arrepiar do
começo ao fim, a dança vai fervendo dentro das veias enquanto você vai
mergulhando dentro da medicina da salvação, me de um milhão dessas doses Dave,
porque eu estou adorando. O disco é bem curto que faz a degustação ser rápida mas
que pede para repetir diversas vezes, o êxtase pode vir do primeiro ao último
segundo, vem de baladas dançantes a rapidez emocionante como em “Son of mine”
que me remete e muito ao Motorhead! Talvez se escutar sem colocar o nome da
banda a identificação fique até um pouco turva, é um som muito diferente de
tudo que eles fizeram, até em algumas o tom da voz do Dave se mistura bastante
com os vocais de fundo que fica algo intenso e bem diferente de tudo.
Um disco
que começa falando “Making a fire” e termina com “Love dies Young” com certeza
tem uma história profunda por trás, e tem mesmo, letras sensíveis e rápidas com
um teor de pop dançante dos anos oitenta, havia a promessa do disco mais enérgico
e dançante e eles conseguiram, mais uma vez o Foo Fighters acertou em cheio e
nos deu um disco que satisfaz os seus faz e com certeza vai atrair muitos
outros, a mescla do gênero faz engrandecer mais ainda a arte e acima de tudo a
música. Com o peso de ser o decimo disco da banda, eles souberam passar a
barreira e se tornar algo novo, algo leve mas com muito amor em tudo, literalmente já chorei e já sorri com esse disco, o Foo
Fighters vem quente nesse ano, e que bom que podemos apreciar isso por aqui!
Não foquei muito nas músicas em si porque vai sair um “5
Motivos para escutar..." desse disco futuramente!
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