sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Precisamos falar sobre Medicine At Midnight do Foo Fighters

 


O ano mal começou e ainda bem que Dave Grohl e companhia nos presenteou com essa obra prima, que disco delicioso de se ouvir do começo ao fim. Gravado durante a pandemia, a banda em diversas entrevistas comentava que estava produzindo algo, que não tinham certeza perante ao lançamento e como seria, tudo por conta da pandemia. Mas eles tomaram a frente e acharam bacana lançar mesmo sem fazer turnê por agora, mas com o intuito de acalmar um pouco os corações da população em geral que vive essa loucura de pandemia desde o ano passado, pessoalmente, já digo um muito obrigado a banda, vocês conseguiram. 

O primeiro single lançado que foi “Shame Shame” é um pouco mais densa e de um caráter mais pesado do que todo o disco restante, a banda também comentava antes que o disco era a medicina perfeita para sacudir o esqueleto, assumo minha dúvida quando escutei e pensei que o disco soaria mais pesado por tudo que estamos vivendo e tudo mais, mas foi só ela com esse tom mais pesado, a presença de David Bowie em seu sucesso “Let’s Dance” é perceptível em diversos momentos e em várias faixas, com um mix da esse da banda mas com o tom irreverente do camaleão do Rock. Talvez a banda tenha acertado de novo como em “Wasting Light”, no quesito de simplicidade, sem uma super produção em si da história do disco, sem enredos históricos em cada música e sim focado mais que 100% no som, talvez isso faltou um pouco em Sonic Highways e Concret and Gold, a banda resgatou uma essência e trouxe uma inovação que combinou muito ao seu som, a nova era deles é mais que perfeita. Uma dica aos músicas e bandas que estão por ai e são fissurados como eu pelo som de sintetizador, escute demais esse disco, ele é usado na medida perfeita sem transformar o som em algo eletrônico brega e sim um acréscimo na onda da musica, que faz te balançar e eletrocutar por completo na música. Ai como não falar das mil vozes que aparecem nas musicas desse disco? As vozes de coral por trás de diversas músicas te fazem arrepiar do começo ao fim, a dança vai fervendo dentro das veias enquanto você vai mergulhando dentro da medicina da salvação, me de um milhão dessas doses Dave, porque eu estou adorando. O disco é bem curto que faz a degustação ser rápida mas que pede para repetir diversas vezes, o êxtase pode vir do primeiro ao último segundo, vem de baladas dançantes a rapidez emocionante como em “Son of mine” que me remete e muito ao Motorhead! Talvez se escutar sem colocar o nome da banda a identificação fique até um pouco turva, é um som muito diferente de tudo que eles fizeram, até em algumas o tom da voz do Dave se mistura bastante com os vocais de fundo que fica algo intenso e bem diferente de tudo. 

Um disco que começa falando “Making a fire” e termina com “Love dies Young” com certeza tem uma história profunda por trás, e tem mesmo, letras sensíveis e rápidas com um teor de pop dançante dos anos oitenta, havia a promessa do disco mais enérgico e dançante e eles conseguiram, mais uma vez o Foo Fighters acertou em cheio e nos deu um disco que satisfaz os seus faz e com certeza vai atrair muitos outros, a mescla do gênero faz engrandecer mais ainda a arte e acima de tudo a música. Com o peso de ser o decimo disco da banda, eles souberam passar a barreira e se tornar algo novo, algo leve mas com muito amor em tudo, literalmente já chorei e já sorri com esse disco, o Foo Fighters vem quente nesse ano, e que bom que podemos apreciar isso por aqui! 

Não foquei muito nas músicas em si porque vai sair um “5 Motivos para escutar..." desse disco futuramente! 

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