Hoje a banda Inglesa Arctic Monkeys lançou seu mais novo
disco, com uma demora gigantesca desde o promissor AM, a banda se reinventou de
novo e lançou um disco cheio de nuances e muito charme, se liguem nas dicas!
1 – Primeira e talvez mais importante, se é fã do disco AM
ou se é fã do Hambug que for, desconstrua tudo que se tem da banda e amplie a
visão para algo novo e totalmente diferente do que já foi feito, é um disco difícil
de se interpretar mas prazeroso demais quando se conquista esse feito.
2 – O disco teve uma demora um tanto grande desde o
lançamento passado, o AM, que também
divergiu muitas opiniões de fãs, que
esperavam aquela eletricidade e toda ginga de um indie mais pro rock do que um
indie mais lento e denso, fazendo você ao invés de dançar pulando, você
abraçaria alguém e dançaria uma melodia apaixonante. Isso tornou o novo disco curiosíssimo
para se escutar e ver o que teve de tão bom nessa demora.
3 – A musicalidade é diferente de muita coisa que já foi
escutada pelo mundo, de inicio você pode tomar um susto porque é um som de
certa forma que precisa ser desconstruído e você entender por partes, melodias
e enredos, talvez uma mistura de um som clássico com a pitada de um jazz seja
uma forma mais fácil de tentar compreender Turner e seus fieis escudeiros.
4 – De inicio o disco era pra ser um trabalho solo do Alex
Turner, mas pela gravação e enredos
que poderiam ser incrementados tornou-se um
novo disco da banda, trazendo pontos onde a guitarra, a batida de uma bateria
diferente, e a liberdade maior pro vocalista se dedicar mais ainda na questão
do canto ser o primordial das músicas. Mas lembrando que quem negou tudo de ser
um trabalho solo foi o próprio canto, que preferiu sempre a banda ao seu
trabalho solo, dizendo que como banda poderiam tornar aquele projeto algo muito
maior e mais denso.
5 – Talvez o principal desse disco é você não desistir. Não
se vá pelas primeiras músicas ou pela primeira escutada do mesmo, escute
algumas vezes, separe um bom tempo pra apreciar toda melodia e todo choro que
tem nos instrumentos, o vocal está em super destaque e algumas batidas são
diferentes e te fazem dar uma boa viajada. As letras se dissipam em bebedeiras
e cantorias ao amor, seja levado acima de tudo com esse som hipnotizante que a
banda formou, um trabalho grandioso e que tem tudo pra mudar um patamar a mais
na música em geral, a banda se revolucionou de novo, e isso é sensacional!
TOP 3 DO DISCO!
Star Treatment – É a música que abre o disco, faz um ritmo
bem calma soando um bom blues com um “Q” de música clássica, você se imagina em
um belo bar com alguém a seu lado e tomando bons drink’s e muita fumaça ao
redor, apaixonante.
The Ultracheese – Uma música super levada pelo piano, com a
voz do Turner sendo exposta pela frente e muito groove sendo colocado no meio disso,
além da letra ser super linda com um melodrama gigantesco em cada estrofe.
Four out of Five – A favorita do disco é essa, traz um ar
bem obscuro de inicio, cheio de distorções durante a música inteira, uma
cantoria que parece um poeta proclamando suas blasfêmia para o mundo. Mas na
verdade é um canto de amor para a vida, para alguém, ou por ele mesmo. É uma
música cheio de choque do inicio ao fim!
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