quinta-feira, 3 de maio de 2018

Reaggae Viking chacoalha tudo!




Batemos um papo com o Vinicius Carneiro sobre o seu novo projeto. Dentro disso abordamos sobre influencias e de onde saiu essa ideia da mistura nórdica com o reaggae! Saca que é caliente!


Quem é Reggae Viking e o ideal do projeto


Reggae Viking não tem nada de Reggae, e também não tem nenhum Viking, é um projeto que criei quando percebi que tinha carinho por muitas músicas que fiz e que não encaixavam em outros projetos que toco (Vulgar Gods e Geada Negra). Assim, resolvi usar elementos que estas bandas não possuem, principalmente elementos eletrônicos, misturando isso com o que eu mais gosto de fazer, que é tocar guitarra com o Big Muff estourando. As gravações são bem soltas, tenho chegado no estúdio com o esqueleto da música, mas sem coisas extremamente definidas, sem um solo definitivo ou um baixo específico, por exemplo, e tenho deixado a mente fluir enquanto gravo. Tem sido bem legal, porque dá uma certa desapegada do erro, e o erro, pra mim, é um elemento essencial da música e da gravação, porque traz uma naturalidade que muitas vezes é perdida com o nível atual de profissionalização da engenharia de áudio. 


Da onde surgiu essa idéia


A ideia surgiu faz um tempo já, metade de 2017, quando eu comecei a olhar pra esses ‘descartes’ de músicas de uma maneira diferente. Eu achei que tinha coisa pra tirar dali e que algumas delas não mereciam ficar pra escanteio, então, peguei e fui completando-as, mas deixando espaços abertos para serem criados durante a gravação. Já a ideia do nome, saiu de uma música de brincadeira com as invasões vikings em igrejas, e essa música era um reggae, mas não tem nada a ver com o som da banda, apenas achei o nome fluido e engraçado, e deixei aí.  


O que pode esperar desse projeto


Zero nexo entre as músicas, diversão, clipes completamente nonsense, stop motions de lego, tentativas de escalar locais que eu não tenho competência pra escalar, um monte de amigo fazendo besteira em um estúdio ou em algum lugar, e felicidade em geral.


As influencias que precisou pra compor essa música e o projeto em geral


São tantas, mas principalmente Nick Drake, Bob Dylan, Joan Baez, Roy Harper, Bon Iver, Lorde, Sia, George Harrison, John Frusciante, Led Zeppelin, Pink Floyd, David Gilmour, Anitta, Secos e Molhados, Major Lazer, Don Omar, Red Hot Chilli Peppers, Portugal. The Man... bom, tem muita coisa a mais, mas se eu não parar, esse tópico não acaba nunca.


Abaixo link para conferir mais desse projeto e curtir o som!

Um comentário:

  1. Obrigado pelo espaço, Matheus! Valeu por sempre ajudar a música autoral paranaense a ter um espaço por aqui!

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