Sempre que um disco desperta diversos sentimentos em você,
sempre que ele possa despertar do seu melhor ou o seu pior, leve ele em
consideração. Pois bem, eu sinto de tudo ao ouvir o disco novo do Harry Styles,
e afirmo sim que é uma obra prima, não apenas um disco com músicas batidas e
super produzidas ou o melhor disco pop, há sentimento nas letras no arranjo e
muito nos timbres chorosos
em diversos momentos, então ao invés de topo pop ele
se colocou no topo da música em geral. Vai, coloque ai pra tocar e vem aqui ler
e discorrer nas palavras que vos digo, não se arrependerá. O disco vai ser
recheado de influencias antigas, umas pegadas bem dos Beatles, com uma
aceleração no estilos dos Stones e uma calmaria ao estilo próprio que Harry soube
criar, uma desaceleração absurda que até parece um pedal de carro, e ele assume
o controle super bem. A carta de amor em “Golden” da aquela estremecida no
coração, dizendo que simplesmente o mundo é dourada, sem muito a que falar mas
sim, ao que sentir, do ele saber ou a pessoa saber, o quanto brilha ao luar,
viajando pelos céus, e declarando toda a sensação do dourado e seus olhos, com
o instrumental batendo de fora que ele proclama as palavras como um poema e
pedindo um ombro, ao sentir uma solidão perdendo o controle, mas ainda sentindo
o tudo dourado, a profundidade e como chega a voz
dele misturando com o
instrumental é algo arrepiante. Tem uma das mais pop’s mas com a beleza poética
que ele sabe colocar na letra com “Adore you”, que é simplesmente uma carta de
adoração a alguém, nada mais em forçar de chamar de amor ou toda pressão em ser algo a mais juntos, só o fato de estarem ali, juntos, se adorando.
Uma das que mais exemplifica uma constante mudança do Harry seria “Cherry” que
assemelha um pouco ao seu primeiro trabalho, as leva uma calmaria constante
daqueles mares que só tem marolas e se ondas, mas vem te trazendo ao fundo sem
você perceber, é uma música hipnótica que te faz sentir o máximo que você
esteja sentindo no momento. Mas para chegar mesmo no ponto forte do disco tem
de se escutar o solo dele em “Falling” que é sua das músicas ais bonitas já
feitas, é simples, piano e voz e nada mais, mas tem tanto sentindo unido de
lembranças próprias que se desdobra na letra e te dobra pra dentro dela, faz
você sentir que tudo que te pode desmoronar no mesmo segundo em que você pisca
mas pode se lutar e reerguer, aparenta ser motivacional mas na verdade é
EXTREMAMENTE emocional, não ouse deixar de chorar ao escutar. Algo que ele sabe
usar muito bem é trabalhar tanto nos arranjos instrumentais que faz a quebra da
letra não ser tão forte, “To be so lonely” é um dos exemplos, uma letra simples
e um pedido de desculpas, com um “que” de música havaiana te leva e um
sentimento gosto e simples.
“She” foi a primeira musica que me tocou de verdade no disco, ouvindo repetidas vezes ela é forte demais e sensível ao mesmo tempo, daquelas que te fazem ficar deitado por horas querendo saborear o mundo em sua letra, os toques da bateria conduzindo os amores penetrantes da voz em seus ouvidos, os agudos que ele alcança criando uma sintonia perfeita em sua alma, é fenomenal! E o ponto final que ele coloca a cara e fala eu fiz um álbum pra história, vem com “Fine Line”, de inicio despretensiosa com o violão, pequenos acordes e ele vai cantando em uma simplicidade “... i don't want to fight you, and I don't want to sleep in the dirt, we'll get the drinks in, so I'll get to thinking of her...” e você já vai se contorcendo por dentro e entendo tudo que ta rolando ao escutar a música, repetidas vezes dizendo que estamos na linha de chega ou fim da linha, proclamando que as mãos tremem e o violão se intensifica, continua gritando dentro que é o fim mas não acaba, continua, continua, e grite que é o fim da linha repetidas vezes e a música explode com o instrumental de fundo aparecendo, arrepiando a alma completamente, se mantem e é o fim da obra de arte do Harry Styles, um dos melhores discos com toda certeza dos últimos anos, grato por pode aprecia-lo.
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