sábado, 22 de agosto de 2020

Cinco motivos para escutar "Out of Exile" do Audioslave

 


De início já chego falando, o Audioslave é uma das dez maiores bandas de rock da história, uma banda cheio de nuances e muito sentimento, misturado a um instrumental impecável botou fogo um pouco a frente dos anos 2000, e até hoje faz o sangue ferver! Mas em especifico esse disco, tem muita coisa especial, e abaixo você vai conhecer cinco motivos para degustar do início ao fim!

-

Uma banda que tenha seu frontman chamado Chris Cornell, não tem como não dar certo. As potencias vocais que ele sabia mesclar dentro da mesma música, aumentando seu próprio tom e abaixando em uma balada suave a pouco tempo era feito de uma forma que nunca vi desde que ele se foi, e deixou esse vazio a todos, a saudade será imensa sempre.

 -

O disco é extremamente bem tocado, mas é difícil distinguir e rotular ele (mesmo eu não gostando de rotular nada), tem pegadas do hardrock bem forte, lembra as nuances do grunge, tem algo mais moderno do modern rock e tudo mais, é bem misturado e bem único, os timbres balançam a qualquer música que eles toquem.

 -

Nesse disco a banda tentava ainda quebrar a comparação de ser apenas uma extensão mais moderna do Rage Against the Machine, por ter a maioria da banda e apenas mudar o vocalista. O primeiro disco teve diversas criticas a isso, era muito comercial, não falava muito de sentimentos, e era  "apenas" bem tocado a imprensa falava. Nesse o choque foi grande e potente, o sentimento é do primeiro ao último segundo, não tem nada de RATM mas ao mesmo tempo tem muito, mas na verdade é o mais puro Audioslave de sua curta existência.

 -

Ligando do ponto anterior tem de ser muito exaltado o trabalho lírico da banda, as letras são de uma força fora do normal, você sente Tom Morello e Chris Cornell ao extremo, falando de suas angustias, seus amores, seus medos e suas vitórias, de uma forma motivadora e que você sente e pula pra fora do que está no momento, é inspirador demais!

 -

Chegou a hora do top três do disco, que foi difícil alavancar dessa vez por ter tanta música boa! Primeiro eu colocaria “Be yourself”, inicia apenas com uns acordes bem limpos e devagar, entrando aos poucos o vocal e trazendo uma paz imensa, pouco depois explode com “And to be yourself is all that you can do, To be yourself is all that you can do...” mas mantém um ar bem de balada romântica com os solos do Tom ao fundo sempre, acho que todos deveriam escutar um dia esse som e prestar muita atenção na letra, muda seu dia completamente! Não pode faltar “Your time has come” que é a primeira faixa do disco e já chega mostrando o que a banda estava prometendo aos fãs no momento, que era muita energia e potência musical, essa música na questão instrumental é sensacional, a guitarra é o ponto alto com as brincadeiras nos pedais que o Tom faz durante ela toda, o baixo comendo solto, a bateria dando pancada e o vocal recitando uma história, é formidável de sentir! A minha favorita da história da banda é “Doesn’t remind me”, é a melhor do disco, da carreira e de tudo que se possa dizer, sempre me emociona em um nível absurdo, o clipe é pra lá de chocante e inspirador ao mesmo tempo, a letra é de um sentimento inexplicável como “The things that I've loved, the things that I've lost, The things I've held sacred, that I've dropped, I won't lie no more, you can bet, I don't want to learn what I'll need to forget!” e você já sai pulando e girando com o mundo todo, sai do corpo facilmente! BÔNUS, “Heaven’s Dead” que é sem dúvida a mais pesada do disco, bem melancólica e cheio de sentimento, torna o disco uma mistura muito forte de sentimentos, e a isso só podemos agradecer.






"Essa matéria foi feita em homenagem ao Chris Cornell, que pra sempre será dos meus maiores ídolos, e que sinto sempre uma saudade enorme de sua voz em novas músicas, você faz muita falta ao mundo, espero que esteja em paz."

Nenhum comentário:

Postar um comentário