Cinco motivos para escutar "Out of Exile" do Audioslave
De início já chego falando, o Audioslave é uma das dez
maiores bandas de rock da história, uma banda cheio de nuances e muito
sentimento, misturado a um instrumental impecável botou fogo um pouco a frente
dos anos 2000, e até hoje faz o sangue ferver! Mas em especifico esse disco,
tem muita coisa especial, e abaixo você vai conhecer cinco motivos para
degustar do início ao fim!
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Uma banda que tenha seu frontman chamado Chris Cornell, não
tem como não dar certo. As potencias vocais que ele sabia mesclar dentro da
mesma música, aumentando seu próprio tom e abaixando em uma balada suave a
pouco tempo era feito de uma forma que nunca vi desde que ele se foi, e deixou
esse vazio a todos, a saudade será imensa sempre.
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O disco é extremamente bem tocado, mas é difícil distinguir
e rotular ele (mesmo eu não gostando de rotular nada), tem pegadas do hardrock
bem forte, lembra as nuances do grunge, tem algo mais moderno do modern rock e
tudo mais, é bem misturado e bem único, os timbres balançam a qualquer música
que eles toquem.
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Nesse disco a banda tentava ainda quebrar a comparação de
ser apenas uma extensão mais moderna do Rage Against the Machine, por ter a
maioria da banda e apenas mudar o vocalista. O primeiro disco teve diversas
criticas a isso, era muito comercial, não falava muito de sentimentos, e era "apenas" bem tocado a imprensa falava. Nesse o choque foi grande e potente, o sentimento
é do primeiro ao último segundo, não tem nada de RATM mas ao mesmo tempo tem
muito, mas na verdade é o mais puro Audioslave de sua curta existência.
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Ligando do ponto anterior tem de ser muito exaltado o
trabalho lírico da banda, as letras são de uma força fora do normal, você sente
Tom Morello e Chris Cornell ao extremo, falando de suas angustias, seus amores,
seus medos e suas vitórias, de uma forma motivadora e que você sente e pula pra
fora do que está no momento, é inspirador demais!
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Chegou a hora do top três do disco, que foi difícil alavancar
dessa vez por ter tanta música boa! Primeiro eu colocaria “Be yourself”, inicia
apenas com uns acordes bem limpos e devagar, entrando aos poucos o vocal e
trazendo uma paz imensa, pouco depois explode com “And to be yourself is all
that you can do, To be yourself is all that you can do...” mas mantém um ar bem
de balada romântica com os solos do Tom ao fundo sempre, acho que todos
deveriam escutar um dia esse som e prestar muita atenção na letra, muda seu dia
completamente! Não pode faltar “Your time has come” que é a primeira faixa do
disco e já chega mostrando o que a banda estava prometendo aos fãs no momento,
que era muita energia e potência musical, essa música na questão instrumental é
sensacional, a guitarra é o ponto alto com as brincadeiras nos pedais que o Tom
faz durante ela toda, o baixo comendo solto, a bateria dando pancada e o vocal
recitando uma história, é formidável de sentir! A minha favorita da história da
banda é “Doesn’t remind me”, é a melhor do disco, da carreira e de tudo que se
possa dizer, sempre me emociona em um nível absurdo, o clipe é pra lá de
chocante e inspirador ao mesmo tempo, a letra é de um sentimento inexplicável como
“The things that I've loved, the things that I've lost, The things I've held sacred,
that I've dropped, I won't lie no more, you can bet, I don't want to learn what
I'll need to forget!” e você já sai pulando e girando com o mundo todo, sai do
corpo facilmente! BÔNUS, “Heaven’s Dead” que é sem dúvida a mais pesada do
disco, bem melancólica e cheio de sentimento, torna o disco uma mistura muito
forte de sentimentos, e a isso só podemos agradecer.
"Essa matéria foi feita em homenagem ao Chris Cornell, que pra sempre será dos meus maiores ídolos, e que sinto sempre uma saudade enorme de sua voz em novas músicas, você faz muita falta ao mundo, espero que esteja em paz."
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