sábado, 19 de setembro de 2020

Cinco motivos para escutar "The Fine Line Between Loneliness and Solitude" do Gustavo Bertoni

 


Nessa quarentena muita coisa tem rolado, notícias e sensações andam vindo ao extremo, e alguns artistas tem nos ajudado com sua arte. Não diferente disso o Gustavo lançou o seu trabalho mais sensível e intimista, com uma pegada que toca a alma e com muita energia o terceiro disco solo veio pra nos dar o afago nesse momento conturbado. Então separei cinco motivos para degustar essa obra prima.

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Ao escutar os três discos nota-se similaridades mas acima de tudo também muitas diferenças, coloco em evidencia que esse disco é harmonizado de uma forma estupenda,a música te penetra e coloca em um transe total, há sons diferentes usados que não são de instrumentos em si, perceptível só quando se separa a música, pois está harmonizado de forma impecável.

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O disco foi gravado em São Paulo e em Berlim, tendo as suas sensações e paisagens sendo absorvidas pelo Gustavo, onde tudo que viveu nas cidades sendo transmitido em forma de música e sentimento.

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Coloque a música e se deixe abraçar por você mesmo, nesse disco uma das mensagens é sobre a solitude, que muitos de nós pensamos ter a derivação de solidão, mas não é, pois a solitude é a vibração e a glória de estar sozinho, uma enorme diferença do peso negativo que se vem com a solidão.

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Os dois clipes lançados do disco, para “Waves” e “Sit down let’s talk” são muito bem produzidos, uma temática de grandes diretores como a visão em cortes fortes como Kubrick e as paletas de cores e a magia da ação com Tarantino. São clipes imensamente penetrantes e que te fazem absorver tudo que vê e escuta!

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Agora vamos com nosso top três do disco! De cara já inicio com “Waves” que tem toda uma sensação música clássica mas com a pegada do folk, é uma mistura muito única e feita de forma esplendorosa pelo Gustavo a letra tratando de sentimentos e suas derivações em como uma hora estamos em cima do nada podendo estar pra baixo em um ciclo infinito, além do clipe que é uma obra prima! Depois eu coloco “Midnight Sun” que fez uma menção no incio com os acordes de Mumford & Sons, mas já vem com um dedilhado depois que muda bastante e entra alguns sons como se fossem experimentais de fundo e com o vocal ficando mais suave deixando emergir os sons da sala de gravação por completo, é uma viagem sensacional! E pra fechar destaco “Patience” que é a favorita do disco, pelo nome me chamou a atenção desde o inicio, a letra a meu vr trata de uma paixão que se notou que não estava preparado e deu a si um tempo uma paz, e que estava tudo bem ficar sozinho naquele momento, como em “Give yourself someti-me, patience, my friend, you’re still worth fighting for..” e vai finalizando a música, é realmente um abraço em forma de música.

Esse é um disco sobre sentir, se sentir em completo e livre, faça isso e coloque em um momento consigo mesmo e deixe que as músicas façam a trilha sonora do momento de você com você.


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