sábado, 31 de outubro de 2020

Cinco motivos para escutar "Post Human: Survival Horror" do Bring Me The Horizon

 


Esse disco veio como um cometa em nossa cabeça, é uma pancada em diversos sentidos, e o principal com a evolução constante que o Bring Me The Horizon oferece aos seus fãs. O disco foi totalmente produzido na pandemia, cheio de atrações especiais e que vou abordar mais afundo abaixo nos motivos que vai começar, se liga que vem quente!

Primeiro tem de se falar o sacrifício que é para todas as bandas conseguirem produzir algo em meio a esse caos que vivemos, a arte interior fica um pouco mais vazio e assumo os medos, anseios e desespero. Mas a banda soube muito bem pegar esses elementos e fazer um disco sensacional e que tocasse a todos os cantos do mundo com sentimentos abruptos a todo momento.

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O disco não ficou longo, tem duração de um pouco mais de trinta minutos, as músicas latentes são rápidas e com muitos riffs que a banda nunca havia mostrado as caras para nós, então entra de novo aquela sensação que a banda se inovou de novo, que já vem se tornando a face da banda, uma mudança constante.

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Ao escutar o disco eu sinto gritos ecoando dos meus ouvidos, é como se toda música fosse uma parte dessa quarentena insana que vivemos e não acaba, é como se cada música gritasse o episodio eterno que estamos vivendo, com os sentimentos mais conturbados e enozados que são, talvez um grito da alma de todos que faz o ar entrar um pouco melhor em nossos pulmões.


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Tem participações sensacionais no disco, como a Amy Lee em uma das faixas mais emocionantes e intimistas, também o jovem Yungblud que vem estourando mundo a fora pela irreverencia e tamanha autenticidade, também as garotas do BABYMETAL que fazem um som sensacional e também a Nova Twins que dão um ar muito massa em uma das músicas.

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Agora vamos lá, alavancar o top três do disco, que vai ser quase impossível porque todas tem uma particularidade imensa dentro dessa obra. Mas inicia com a “Teardrops” que foi uma música que me tocou particularmente tanto pela letra como pelo clipe também, é forte e cheia de toques que te hipnotizam pra dentro com a letra falando como se fosse o reflexo de sua própria fala, um grito de piedade a vossa alma. Depois com toda certeza tem de entrar “Dear Diary”, que música maluca, nunca pensei que eles fariam um som tão hardcore como esse, é extremamente rápido e muito pesado, gritando a um diária sem entender nada com que acontece as coisas no hoje em dia, há elementos diferentes nos instrumentos mas a bateria come solto com variações de vocal em screamo e extrema suavidade, é uma daquelas músicas que você quer gritar tão alto a endorfina que te percorre ao escutar, é de outro mundo! Agora eu vou colocar fogo com “Kingslayer” que tem a participação da BABYMETAL, que também vem com essa pegada mais pesada e rápida mas muda bastante com o som da participação oriental das meninas, tem uns toques bem fortes do sintetizador mas o carro forte é a bateria de novo com riffs de risada bem altos e o vocal do Oliver chegou ao topo nesse som, é uma viagem de outro universo! BÔNUS, não podia deixar de citar a “One day the only butterflies left will be in your chest as you march towards your death”, que com esse nome gigante já chamou atenção, e nela tem a participação da sensacional Amy Lee, que fez um som em conjunto a banda com piano e muito poder, faz o sentimento rolar solto os arrepios rolarem e uma sensibilidade tomar totalmente a conta, é pesada de se ver e ouvir mas é aquilo que devemos ouvir a aprender mais ainda conosco. Finalizando esse discaço, que ainda tem várias músicas sensacionais com “Parasite Eve” que já virou matéria aqui, “Obey” que tem a participação do Yunglbud, e várias outras,  mas deixo pra vocês descobrirem e degustar ao máximo!


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