Esse disco veio como um cometa em nossa cabeça, é uma pancada em diversos sentidos, e o principal com a evolução constante que o Bring Me The Horizon oferece aos seus fãs. O disco foi totalmente produzido na pandemia, cheio de atrações especiais e que vou abordar mais afundo abaixo nos motivos que vai começar, se liga que vem quente!
Primeiro tem de se falar o sacrifício que é para todas as bandas conseguirem produzir algo em meio a esse caos que vivemos, a arte interior fica um pouco mais vazio e assumo os medos, anseios e desespero. Mas a banda soube muito bem pegar esses elementos e fazer um disco sensacional e que tocasse a todos os cantos do mundo com sentimentos abruptos a todo momento.
-O disco não ficou longo, tem duração de um pouco mais de
trinta minutos, as músicas latentes são rápidas e com muitos riffs que a banda
nunca havia mostrado as caras para nós, então entra de novo aquela sensação que
a banda se inovou de novo, que já vem se tornando a face da banda, uma mudança
constante.
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Ao escutar o disco eu sinto gritos ecoando dos meus ouvidos,
é como se toda música fosse uma parte dessa quarentena insana que vivemos e não
acaba, é como se cada música gritasse o episodio eterno que estamos vivendo,
com os sentimentos mais conturbados e enozados que são, talvez um grito da alma
de todos que faz o ar entrar um pouco melhor em nossos pulmões.
Tem participações sensacionais no disco, como a Amy Lee em
uma das faixas mais emocionantes e intimistas, também o jovem Yungblud que vem
estourando mundo a fora pela irreverencia e tamanha autenticidade, também as
garotas do BABYMETAL que fazem um som sensacional e também a Nova Twins que dão
um ar muito massa em uma das músicas.
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Agora vamos lá, alavancar o top três do disco, que vai ser
quase impossível porque todas tem uma particularidade imensa dentro dessa obra.
Mas inicia com a “Teardrops” que foi uma música que me tocou particularmente
tanto pela letra como pelo clipe também, é forte e cheia de toques que te
hipnotizam pra dentro com a letra falando como se fosse o reflexo de sua própria
fala, um grito de piedade a vossa alma. Depois com toda certeza tem de entrar “Dear
Diary”, que música maluca, nunca pensei que eles fariam um som tão hardcore
como esse, é extremamente rápido e muito pesado, gritando a um diária sem
entender nada com que acontece as coisas no hoje em dia, há elementos diferentes
nos instrumentos mas a bateria come solto com variações de vocal em screamo e
extrema suavidade, é uma daquelas músicas que você quer gritar tão alto a
endorfina que te percorre ao escutar, é de outro mundo! Agora eu vou colocar
fogo com “Kingslayer” que tem a participação da BABYMETAL, que também vem com
essa pegada mais pesada e rápida mas muda bastante com o som da participação
oriental das meninas, tem uns toques bem fortes do sintetizador mas o carro
forte é a bateria de novo com riffs de risada bem altos e o vocal do Oliver
chegou ao topo nesse som, é uma viagem de outro universo! BÔNUS, não podia
deixar de citar a “One day the only butterflies left will be in your chest as
you march towards your death”, que com esse nome gigante já chamou atenção, e
nela tem a participação da sensacional Amy Lee, que fez um som em conjunto a
banda com piano e muito poder, faz o sentimento rolar solto os arrepios rolarem
e uma sensibilidade tomar totalmente a conta, é pesada de se ver e ouvir mas é
aquilo que devemos ouvir a aprender mais ainda conosco. Finalizando esse
discaço, que ainda tem várias músicas sensacionais com “Parasite Eve” que já
virou matéria aqui, “Obey” que tem a participação do Yunglbud, e várias
outras, mas deixo pra vocês descobrirem
e degustar ao máximo!
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