quinta-feira, 10 de junho de 2021

As forças do mal presente no Slayer

 

O Slayer, essa grande banda que até agora nos apresentou com 11 discos ao longo dos seus 40 anos de carreira, a banda foi formada pelos californianos Kerry King e o finado Jeff Hanneman que se juntaram com Tom Araya e Dave Lombardo, após comporem as próprias músicas e fazer algumas apresentações os garotos começaram a ser notados, e um cara chamado Brian Slagel que era presidente da Metal Blade meteu eles na coletânea do Metal Massacre 3 com a musica Agressive Perfector, a situação foi tão seria que eles lançam seu primeiro disco com uma capa que faz até uma bruxa ficar morrendo de medo, o show No Mercy. 

Foi o primeiro disco da banda e o primeiro que eu ouvi, a atmosfera desse álbum é muito obscura, tratando de satanismo e ocultismo, o que provavelmente tenha chamado mais a atenção ainda dos jovens enfurecidos da época, a produção do disco foi paga com dinheiro do Kerry King que pegou emprestado com seu pai e o resto pago pelo Tom Araya. A musica de entrada tem uns backing vocals blasfemos e velozes! Jeff e King tiveram a grande ideia de colocar 8 pessoas dentro do estúdio para o refrão da musica ganhar mais força e ficar grudado na cabeça dos maníacos e maníacas que o escutassem, contando com a participação do baterista Gene Hoglan, como esse disco tem uma pegada bem sombria, preciso destacar duas musicas aqui, a "Antichrist" que fala da ilusão de uma vida cristã e cega que cumina com o rompimento desses dogmas, e a outra faixa é a "Black Magic", que fala sobre magia negra e as terríveis consequências de mexer com tais forças cósmicas do submundo. Por mais que o disco tenha uma produção mais precária ele foi uma grande influência para o Death Metal e Black Metal, como por exemplo, o Fenriz do Darkthrone, Terry Butler do Obituary, os loucos do Sepultura os insanos do Morbid Angel e por ai vai. 


O Show No Mercy foi um disco que mudou toda a trajetória da historia do metal, não apenas esse disco, mas tudo que o Slayer fez. Vale ressaltar que a temática satânica também era usada nos seus shows o que chamou ainda mais a atenção da garotada na época, mas claro, tudo fazia parte de certo marketing. Se você tem esse disco em mãos e sua mãe for evangélica muito provável que você tenha que ouvir ele escondido, essa obra faz qualquer ficar com os cabelos em pé. Caso você não conheça o Slayer recomendo que comecem ouvindo por esse disco, é o melhor álbum da banda.

Esse texto é dedicado ao finado Jeff Hanneman, agradeço muito por toda sua obra e por ter feito e ainda estar fazendo parte da minha vida.


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Autor do texto: Mateus Kiyugoro.

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