Como vir aqui no projeto sem falar de uma das bandas que nos
acompanha desde o começo não é mesmo? Mas dessa vez com o disco físico em mãos
pude ter a liberdade de degustar o disco em outras viagens além dos meios
digitais. Mas vamos lá falar do disco, ele é o segundo disco da banda, lançado
esse ano ainda mesmo com a banda ainda fazendo shows pelo país mostrando toda a
evolução e a audácia no estilo que eles nunca fugiram. O som mudou bastante, em
conversas com eles comentaram que tinham certo receio do que os fãs poderiam
achar do novo disco, a resposta está acontecendo, a mudança foi muito boa e
aprovadissima por todos que escutam a banda.
Agora tratando bem sobre o disco, ele contem treze viagens, em que você
pode escolher o trajeto que quer percorrer de cada um, só basta você se deixar
sentir. Ela começa com “Come Undone” e a pancada já se inicia assim, com uma
distorções de fundo e a guitarra vai entrando aos poucos e você sente um ar
meio Black Sabbath
ao escutar mas daí entra a voz e todos os elementos e você já identifica de
volta que é sim, a Stolen Byrds e seu jeito único de tocar. Seguindo vem “Sons
of Babylon” e sua psicodélia
desde o começo, o ritimo abaixa por alguns segundos mais retorna em segundos
depois, é uma das músicas com maior elevação que tem no disco, a frente na
música tem uma parte que parece que o Neto (vocalista) ta dialogando com quem
está escutando e entra um solo de arrepiar. Depois vem a explosiva “Move on” e
toda sua audácia em forma de música e ritmo que alucina você ao escutar e
tentar levar junto com você a qualquer lugar. E ai vem uma das mais lindas do
disco, estou falando de “Shiva” que começa com um violão e alguns acordes que
fazem você desacelerar de tudo que possa estar te acelerando, faz você respirar
e colocar um bem estar do tamanho do mundo dentro de você, daí chega uma parte
com uma guitarra atrás e a letra “All this time you’ve been sinking , Take my
hand and sail with me...” depois entra um solo que é dos melhores que já vi ser
tocado por nada mais nada menos que João Manoel (guitarrista solo da banda) que
é mestre! Seguido de uma balada com mistura de Bob Dylan e algo mais elétrico
que é cantada por “Guz” (guitarrista base da banda) que é uma das coisas mais
gostosas de se ouvir, a música se chama “Artemis” e pode se colocar com dos
destaques do disco com toda certeza! Vem depois com “Beggin for you” e a
guitarra se mistura com as batidas fortes e certeiras do Bruno Abreu (baterista
da banda) e vem com a le
tra em um ritmo que te faz induzir a se mexer junto com
música e com certeza sentir tudo o que vem a ser cantado. Depois vem uma das
minhas favoritas do disco que é nada mais nada menos que “Save you heart” e
toda sua explosão do começo ao fim, com a letra que te faz repensar em até
mesmo o seu estado de espírito atual, da forma como você anda se tratando, daí
vem a parte “Save your heart, set him free, Break the walls follow him!” levo
essa parte de uma forma de quebrar tudo os paradigmas e os padrões que nos
colocamos em nós mesmos todos os dias e todos os momentos, vamos quebrar tudo
isso e seguir mais os nossos corações, talvez seja só minha interpretação, mas
vale a pena a sua interpretação também! Vem depois com “Face the light” que
desde o lançamento é a minha favorita, talvez pelo estilo de música que não me
deixa pensar e me acelera de uma forma que eu me arrepio toda vez, tudo combina
desde as linhas de baixo do Adilson com a voz a batida da bateria e as
guitarras, a música é muito boa, mas daí cai o ritmo e você já imagina uma
calmaria e do nada BOOM explode de novo e você já nem sente mais parte desse
planeta, a parte da letra que eu mais gosto é “Cause you never know, Why do you
feel so low, It's time to rise, it's time to face the light!” e daí a casa cai,
é pesado demais! Seguido vem “Travelling to the Sun” que pra mim é onde a banda
mudou drasticamente o jeito de tocar e o som da banda, e foi muito bom porque é
a mais ousada do disco todo e uma das melhores também. Depois vem a terapêutica
“Requiem” e toda sua sintonia com o universo que te faz viajar, é uma das
músicas que te faz relaxar e querer entrar em sintonia com tudo. Depois vem
“You gotta believe” e sua pancada desde o inicio, não sei dizer qual é minha
favorita no disco de verdade, na verdade é o disco todo, mas essa é pancada na
cabeça demais desde o ritmo e a letra que vem “ Cause they give us a lie and
turn it into truth, Well you gotta believe (in me)” e daí você pode interpretar
essa parte em tantas coisas que você possa estar passando ou sentindo. Depois
vem a música do coração como eu gosto de chama-la, que é nada mais nada menos
que “Rain Time” e toda a sua beleza desde o seu jeito de levar a música como a
letra e a forma que é cantada, a letra então “It's only the rain time,But it
all it's gonna pass, Here comes the Sunshine, Lets make it last..” e voce já se
arrepia todo, mas ai vem pro fim e vem “But I call my preachers, and I call my
friends, cause I know the good lord, Will take me someday!” e você se sente tão
bem ao escutar isso que te traz uma
paz inacreditável, além da voz do Neto que
faz uns agudos e uns solos nessa música que não tem como ser falado que o cara
é desse mundo. Depois vem a mega motivacional “Make until the Day” e já chega
fazendo você se balançar no ritmo da música e tentar cantarolar junto da
música, ai vem um coro no fundo da música com vozes femininas e deixa a música
tão grandiosa que não é de se espantar você se arrepiar ela por inteiro, como
na parte “We’re gonna make it untill it pass, Ooh gonna make untill the Day!” e
vem todos cantando juntos e você se sente ali no meio de toda aquela energia, é
sensacional! Assim fechando o disco, que é um dos melhores lançados nesse ano
de 2016 com toda a certeza, obrigado a todos da banda pela parceria tão forte
com o projeto e continuem essa estrada que vocês estão que o céu não é o limite
de vocês, nada é o limite pra vocês. Fale com eles nos links abaixo para
adiquirir o disco, escutem nas plataformas abaixo e comentem o que acharam
tanto do disco quanto da matéria, até a próxima!
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