Uma das bandas mais queridas dessa geração, sempre trouxe
uma inovação a cada disco que lançava, esse novo sendo o sexto de estúdio, e de
novo trouxe a mudança perfeita. Já fazia sete anos do último lançamento de estúdio,
muito se especulou, EP’S foram lançados, mas uma obra concreta não chegava, até
que chegou e trouxe essa viagem intensa junto que é o novo disco, sem mais
delongas, vamos aos cinco motivos.
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"A banda que consegue ficar sete anos sem lançar um disco e
ainda sim fica nas rádios tocando sempre, em festas, bares e o que for sempre
toca alguma música da banda, é algo muito relevante e
faz com que o trabalho
que possa vir a seguir extremamente aguardado. Mas tratando da longa demora do
disco e como mesmo assim a banda se manteve em um topo em um “x” estilo musical
faz com que seja mais grandioso ainda esse disco."
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"Não há como não citar o amadurecimento da banda e em como
não são mais um meninos fazendo música e curtindo o momento apenas, o disco é
cheio de nuances fortes e que fazem auto critica a nós e até mesmo uma passada
no governo no qual terá eleições esse ano (citando o USA), duras criticas e cínicas
ao comandante do país, onde podíamos usar aqui no nosso facilmente."
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"Tem muita coisa nova que nunca foi feita nos passados do
Strokes, tem algumas batidas e alguns
solos que existem mais harmonizados que
antes eram simplesmente estourados e vinham como dinamites a nós, não que fosse
ruim, é questão de gosto e momento, mas a banda é muito mais harmonizada hoje
sim."
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"A dança é liberada e mais que obrigatória nesse disco, difícil
escutar alguma música e não pensar que seria um tema delicioso para uma sexta
feira a noite sem tempo para acabar, mas também tem o lírico e a letra por trás,
como sempre tem letras malucas que o Julian sempre brinca em fazer e diversas críticas
amorosas ao mundo, traga isso a uma pista e dance sem parar."
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"Agora colocando como um top 3 das músicas do disco eu inicio
facilmente com “The adults are talking” que é a música de abertura mesmo do
disco, ela deixa bem nítido como vai funcionar o disco e mostra tudo o que pode
mostrar, é dançante e com um tom melancólico do mesmo jeito, os “gemidos” que o
Julian vai cantarolando durante varias partes na música transparece até uma carta
a ele mais novo, falando que uma hora vai dar certo. Depois coloco “Bad
decisions” que traz aquele ar
da banda antiga com uma pitada que lembra
bastante um “The cure” em sua fase mais pop, tem ritmo e muita levada com a guitarra
mantendo um ritmo eloquente durante a viagem que você está, sensibiliza demais
e da uma ótima nostalgia. Gostei de “Why are Sundays so depressing” já pelo
titulo em particular, mas ao escutar ela virou a música perfeita pra se ouvir
em um dia meio monótono que você precisa de um calma e um pouco de vibração, e
ela traz isso na dose certinha, citando “My baby's gone, but I don't miss her, like
a swan, I don't miss swimming, all my friends left, and they don't miss me...”,
é a melancolia perfeita de um fim de domingo. Já foram três mas não tem como
não citar “Not the same anymore” que é a música que diz tudo já no titulo e em
como ela é tocada, muito diferente de tudo que o Strokes já fez, parece grava
no lugar onde se escuta, é crua, forte e muito intensa, faz o barulho perfeito
pra mostrar como esse disco é sensacional!"
O disco tem mais coisas a serem descobertas mas deixo aqui
aberto para que você entre nessa nova fase da banda, e se encontre também.
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