Firmar e se afirmar, são coisas distintas mas que condizem
muito com o que aconteceu com a Violet Soda no seu primeiro disco lançado, denominado com o mesmo nome da banda. A
banda montou aos poucos uma obra firme, forte e cheia de atitude, muitos riffs
e muita energia contagiante, é quente e rápido como deve ser, então se
aconchegue e prepare pra entender cinco motivos dessa masterpiece.
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O primeiro disco de uma banda é das coisas mais complexas
que se pode ter, mas ao mesmo tempo eu acredito que nele você encontra o mais
cru da banda, onde nota mais fácil as semelhanças em inspirações, e como a
banda quer mesmo ser escutada, o som é o mais puro que pode ser, e ao ver esse
disco em especifico fica nítido onde a banda quer atingir e chegar.
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Esse disco foi distribuído e assinado pela Deck, mas também
em parceria com a Forever Vacation Records, que anda pegando várias bandas que
estão surgindo e ajudando as impulsionar com nada menos que Alexandre Capilé.
Fazendo o disco ter uma distribuição maior e atingindo mais massas em si.
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Pelos EP’S passados já se tinha uma imagem pré concebida da
banda, mas no discorrer do disco você vai encontrando algumas formas novas e
uma identidade mais própria do que antes em si, nota o tom mais enérgico em
algumas faixas e algumas mais sérias também, é uma mistura que fixa muito bem a
ideia em si da banda.
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A banda já chamou a atenção de um público que estava carente
de algo com energia e atitude, ao olhar ao palco você vê muita
singularidade de cada integrante mas percebe uma ligação a mais que há ali,
aparenta que a mensagem que a banda tem é o contexto perfeito para união dos
quatro integrantes, com o comando espetacular de Karen Dió no vocal, o grito revolucionário
da banda é ouvido aos quatro cantos da alma.
Chegou a hora de alavancar a top três do disco, e não tem
como não colocar em primeiro lugar “Charlie” que desde a primeira vez que
escutei sempre me trouxe alguma sensação de quebra de comodismo, não sei se é o
ritmo em si da música que é muito dinâmica e rápida, ou o refrão que gruda na
mente e faz você ter aquela sensação de gritar a quem precisa ouvir, é
literalmente uma explosão em sentimento em si. Depois vamos continuar bem rápidos
e pra ajudar coloca bem alto o volume ai, vamos com “I’m trying”, que é o
cansaço e a indignação mental em não parecer com seu algoz, diz bem alto que
está tentando mas tem vezes que o mundo provoca e pede das nossas mais surtadas
atitudes, muito instigante e intensamente forte o vocal em especial dessa
música. Depois tem de colocar “Fade out” que de primeira já me agradou,
lembrando bem bandas noventistas e toda aquela onda grunge que atingia o mundo
fortemente, mas é mais limpo e um pouco mais melancólico o tom vocal, tem mais
sentimento como “Leave it all behind with no excuses, go, you wanna prove it, with
holy words, you only think about you, i am fading out!”, e aquela levada
instrumental que vai te puxando dentro do frenesi que é a música, faz você
sentir em si o que é proclamado, por favor façam clipe dessa música. BÔNUS!
É isso ai, disco bom tem que ter bônus, e vamos de “Don’t like this song” que
me lembra bastante também as músicas do inicio do Foo Fighters mas com uma
pegada vocal do The runaways, é bem misturado mas o ingrediente final é a banda
em si, é muito único o som, é extremante Violet Soda, o disco coo um todo.
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