Firmar e se afirmar, são coisas distintas mas que condizem
muito com o que aconteceu com a Violet Soda no seu primeiro disco lançado, denominado com o mesmo nome da banda. A
banda montou aos poucos uma obra firme, forte e cheia de atitude, muitos riffs
e muita energia contagiante, é quente e rápido como deve ser, então se
aconchegue e prepare pra entender cinco motivos dessa masterpiece.
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O primeiro disco de uma banda é das coisas mais complexas
que se pode ter, mas ao mesmo tempo eu acredito que nele você encontra o mais
cru da banda, onde nota mais fácil as semelhanças em inspirações, e como a
banda quer mesmo ser escutada, o som é o mais puro que pode ser, e ao ver esse
disco em especifico fica nítido onde a banda quer atingir e chegar.
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Esse disco foi distribuído e assinado pela Deck, mas também
em parceria com a Forever Vacation Records, que anda pegando várias bandas que
estão surgindo e ajudando as impulsionar com nada menos que Alexandre Capilé.
Fazendo o disco ter uma distribuição maior e atingindo mais massas em si.
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Pelos EP’S passados já se tinha uma imagem pré concebida da
banda, mas no discorrer do disco você vai encontrando algumas formas novas e
uma identidade mais própria do que antes em si, nota o tom mais enérgico em
algumas faixas e algumas mais sérias também, é uma mistura que fixa muito bem a
ideia em si da banda.
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A banda já chamou a atenção de um público que estava carente
de algo com energia e atitude, ao olhar ao palco você vê muita
singularidade de cada integrante mas percebe uma ligação a mais que há ali,
aparenta que a mensagem que a banda tem é o contexto perfeito para união dos
quatro integrantes, com o comando espetacular de Karen Dió no vocal, o grito revolucionário
da banda é ouvido aos quatro cantos da alma.

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