sábado, 6 de junho de 2020

Vou lhe falar é da Disaster Cities


Com um som extremante frenético e muita atitude, a banda Disaster Cities já tem muito material lançado e está pra chegar mais coisas nesse ano.  Com isso em um papo bem tranquilo com o Matheus integrante da banda, descobrimos mais particularidades e histórias da banda. Então vai, se acomode e saca que está o fino da bola esse bate papo.

História da banda

"A DC nasceu como uma banda na internet, via conversas casuais sobre projetos musicais e anseios sobre o que deixar registrado na vida musical de cada um. Nos víamos de quatro em quatro meses, em média, para ensaiar e iniciar as primeiras gravações, em curtas rápidas viagens à São Paulo durante 2017. Dois integrantes (Matheus e Rafael) em Chapecó, Santa Catarina, que já se conheciam de longa data. Em São Paulo o ex-baterista Ian Bueno. Em meados de 2018, após os primeiros lançamentos de singles, todos se concentraram em SP capital para início de alguns projetos profissionais e tendo como centro deles a banda funcionando de forma presencial. Ao longo da gravação do Lowa, nosso disco de estreia registrado no Estúdio Costella, Vinicius Cripa também de Chapecó, porém residente de São Paulo há longa data também passou a integrar a banda na função dos sintetizadores. Ainda em 2018 o baterista Daniel Bacon, natural de Natal-RN e músico que já havia integrado algumas outras bandas relacionadas também passou a integrar a DC. O projeto continuou como um quarteto nos seus primeiros dois anos de vida. Por fim, Júlio Miotto (natural do RS e até então em Florianópolis), amigo de longa data - e produtor do segundo álbum que está em processo de finalização - passou a integrar a banda na função de baixista, o qual era desempenhado pelo Rafa, que agora passa a ocupar de forma integral os vocais."

Lançamentos já feitos da banda e projetos a serem lançados


"Temos o Lowa, que é nosso primeiro álbum de estúdio, lançado no dia 01.03.2018 e alguns singles que vieram nesse meio tempo entre a gravação do segundo disco, que vai se chamar Erasing Karma. Ainda em 2018 a gente lançou uma versão de Helter Skelter, dos Beatles e também um último registro que havia ficado guardado desde antes da entrada do Daniel, que se chama Into the Abyss. A gente sempre curtiu dar uma revisitada nas próprias músicas, então re-lançamos em 2018 também uma versão em piano e violino pra Right Next to You, um dos singles do Lowa, que a gente particularmente gosta muito. Estamos fazendo essa mesma dinâmica agora em tempos de quarentena, enquanto as gravações e o mundo não voltam ao novo normal. Pegamos algumas coisas do primeiro disco e estamos revisitando em outros formatos, em outros gêneros que também gostamos, mas não praticamos muito dentro do cotidiano da banda. Essas músicas tão ganhando um webclip exclusivo pro IGTV, mas todo esse material vai pro streaming logo mais. Em outubro de 2019 a gente botou no ar o primeiro single do Erasing Karma, "The Best Way You Used to Know", que ganhou um clipe maravilhoso de fazer, com um personagem que acabou virando nosso amigo pessoal. Seu sérgio. Esse disco novo, que tá previsto para 2020 e ainda não saiu devido essa paralisação mundial vai trazer muita coisa embutida sobre essas vivências pessoais em São Paulo pós mudança. Desde o lançamento desse primeiro single estamos buscando retratar ao máximo a humanização, rostos, pessoas, histórias, karmas pra apagar de todos os dias. Vai ser um bom momento pra gente como indivíduo, frente à todo esse recomeço que a humanidade tá entrando num panorama geral."

Onde já fizeram shows e a mensagem em sua música 

"Desde o começo da banda rodando, a gente fez em torno de 50 shows pra promover o Lowa. Cada uma das cidades que tocamos meio que deu um pouco do gás que serviu pra compor o Erasing Karma agora. Todos os integrantes já vêm de outros projetos e rodagens há algum tempo, mas mesmo assim em alguns lugares é como estar indo pela primeira vez. Me lembro de uma mini tour com o Dead Fish no mato grosso em 2018 que marcou muito, pela recepção das pessoas, organização, contexto. Eu já havia tocado antes nos mesmos lugares, mas foi como uma coisa nova. A parte nordeste da tour, em dezembro de 2018 foi muito marcante também por todas as coisas. Dirigir juntos pelo interior, encontrar alguns amigos de longa data em suas cidades de origem é algo que recorrentemente me passa na memória de um jeito muito bom. A primeira vez (e única até então) que voltamos para Chapecó em fase de tour foi maravilhoso. Florianópolis concentra a maior parcela de amigos e risadas, enfim...De cada lugar a gente leva um pouquinho na hora de voltar. Ainda mais pelo Brasil ser tão "suado" de fazer as coisas acontecerem pra uma banda independente. Então só pelo fato de ter ido já dá uma romantizada maravilhosa na memória. Lugar de banda é no asfalto. A gente quer falar um pouco mais sobre o que ta rolando hoje, enquanto pessoa, enquanto crise existencial de um tempo que começou agora pouco e a grande maioria, praticamente todos os humanos, ainda tão tentando aprender como lidar. Que é essa parada do mundo girando a todo vapor sem tempo pra gente dissecar a gente mesmo como indivíduo e organismo vivo. Esse tipo de olho grosso gera problemas na juventude de hoje, de sempre, mas hoje a gente ta lidando com mil notícias por segundo. Se antes faltava falar sobre, imagina agora. Então acho que a mensagem é uma soma entre as questões do velho e do novo mundo..."quem se vê sozinho levanta a mão, vamos falar sobre isso de uma vez por todas". Acho que esse é o centro das músicas da DC, até porque esse é o sentimento que mais passa pela nossa cabeça também, então a forma de conversar com todo o resto da galera que vive a mesma coisa é de uma forma cantada."

Recado a todos para que conheçam a banda


"A gente agradece demais o espaço e nos botamos disponíveis sempre pra galera que quiser conhecer um pouco mais, trocar um papo e falar sobre música e a vida. Ainda mais nesse momento de isolamento, né. Precisamos nos fortalecer entre os humanos e o que sai desse encontro entre as pessoas vira arte sempre. Logo mais tem segundo álbum na área, enquanto isso é só colar com a gente nas redes sociais, nesse projeto de quarentena que vai abranger alguns capítulos e já a gente ta abordando novos contextos pras músicas que já foram lançadas. Falando um pouco em forma de vídeo sobre os dias de quarentena e convívio. Um grande abraço e saúde à todos."



Links da banda



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Créditos pelas imagens: Rafael Botelho.

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